Vereador propõe criação de sambódromo em Salvador: "Tradição de grupos e das escolas de samba"
Por Bianca Andrade
Um projeto de indicação curioso foi apresentado na Câmara Municipal de Salvador e propõe a criação de um sambódromo na capital baiana.
O PI 381/2025 do vereador Téo Senna (PSD), tem como justificativa a escolha do samba como tema do Carnaval de Salvador.
Segundo o edil, o gênero, que é patrimônio imaterial do Brasil, tem grande importância para a cultura baiana. Senna ainda pontua a falta de um espaço dedicado ao samba na cidade.
"Considerando a tradição da Cidade do Salvador como berço do samba do Brasil; considerando que o tema do carnaval 2026, será o samba; considerando a importância para a Cidade de Salvador, e seus munícipes de possuir um local para apreciação e cultura do samba; considerando a tradição cultural do samba em nossa cidade, e a persistência de alguns grupos em manter a tradição de grupos e das escolas de samba; considerando a falta de um espaço para apresentação desses Grupos e Escolas em ambiente propícios e adequados para suas apresentações."
Caso a proposta seja aceita, o espaço para apresentação dos grupos e Escolas de Sambas na capital de Salvador deve ter como endereço o bairro do Comércio.
O registro da primeira escola de samba da capital baiana é de 1957, a Escola de Samba Ritmistas do Samba. Entre as décadas de 60 e 70, Salvador teve ainda as escolas Filhos do Tororó, os Diplomatas de Amaralina e a Juventude do Garcia. Ao todo, 15 agremiações chegaram a se apresentar na cidade.
Com a transformação da folia baiana, a tradição acabou sendo deixada para trás. Atualmente, três escolas de samba atuam na cidade, são elas Escola de Samba Unidos de Itapuã, a Filhos da Feira de São Joaquim, e a G.R.E.S.Diamante Negro.