Anitta vence ação movida por dançarina que pedia indenização por usar meme para divulgar álbum
Por Redação
Anitta teve uma vitória na Justiça em uma ação movida contra ela por uso indevido de um conteúdo para a divulgação do álbum 'Versions of Me', lançado em 2022.
De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', a 7ª Vara Cível da Barra da Tijuca julgou improcedentes os pedidos de indenização feitos pela promotora de vendas Poliana da Silva Ribeiro, de 30 anos, contra a cantora por ter utilizado o vídeo viral de uma coreografia criada em 2012 para promover o álbum.
Na ação, a promotora de vendas alegou que a funkeira utilizou a coreografia comercialmente sem a autorização e sem dar o devido crédito as participantes. Poliana pedia R$ 150 mil por uso indevido de imagem, danos morais e materiais.
Na sentença, a juíza Tula Correa de Mello destacou que o vídeo em questão foi amplamente compartilhado nas redes sociais, sem a modificação de seu conteúdo.
A magistrada também concluiu que não é possível precisar se o valor arrecadado com a música foi adquirido em razão do vídeo postado com a coreografia, "considerando que Anitta é uma pessoa pública, cantora mundialmente famosa, não sendo possível precisar a monetização adquirida com o compartilhamento de um “meme” em rede social".
Além de Poliana, outra participante da gravação também moveu uma ação contra Anitta.
Sabrina Francisca Gomes Santos, integrante da Cia Fissura, fez o mesmo pedido na Justiça, em uma ação que foi distrubuída no dia 14 de novembro de 2024. O pedido de indenização feito pela integrante foi de R$ 105 mil.
A gravação que viralizou se tornou meme e foi replicada por internautas com diversas montagens de músicas, entre elas aberturas de desenhos e seriados, como o Baby Looney Tunes, Game of Thrones, Clube das Winxs, a abertura dos programas Globo Rural, do Casos de Família e até ao som do jingle da Tele Sena.