No São João de Salvador, Berg Rabelo exalta forró romântico: “Nossa raiz não pode morrer”

Com uma das vozes mais reconhecíveis do forró nordestino, Berg Rabelo marcou presença no São João do Pelourinho nesta sexta-feira (20), em Salvador. Ex-vocalista das bandas Calcinha Preta, Gatinha Manhosa e Forró Anjo Azul, o cantor falou sobre a importância de manter viva a tradição do forró, especialmente suas vertentes românticas, e celebrou a receptividade do público jovem à música nordestina.

“O forró não é uma coisa que contagia, que muda de geração para geração, que tem as vertentes que mudam alguns estilos, algumas letras, mas aquele forró romântico, aquele forró raiz sempre fica presente em várias gerações. Essa nossa raiz, essa cultura, não pode morrer nunca. Faz parte do nosso sangue, faz parte da nossa raiz. É uma magia que não pode desaparecer”, destacou o artista.

Fotos: Waltemy Brandão / Bahia Notícias

Rabelo, que construiu uma carreira sólida com canções de apelo emocional e letras apaixonadas, afirmou que esse estilo continua conquistando os jovens. Questionado sobre o que não pode faltar em seus shows, ele não hesitou:

“Vários jovens gostam. Se eles pegam essa linha, uma vertente que continua naquele romântico, de uma letra mais apaixonada (...). As músicas que eu gravei na Calcinha Preta, na Gatinha Manhosa, na Forró Anjo Azul... são músicas que me marcaram, são atemporais, o pessoal pede muito e realmente não podem faltar.”

Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias