Pedro Libe comenta sobre experiência no nordeste e elogia acolhimento baiano
Por Ana Clara Pires / Ronne Oliveira
O cantor Pedro Libe fez sua primeira chegada no Parque de Exposições, durante os festejos juninos na capital baiana, nesta sexta-feira (20). Antes do show, o artista comentou sobre músicas inspiradas em antigos relacionamentos e compartilhou sua melhor memória de São João.
“Minha primeira memória junina é na escola, né? Mas uma memória de fora, falando de shows, a melhor foi o do Parque de Exposições em Salvador, no ano passado [2024], com 40 mil pessoas. Foi a maior e a melhor. O baiano não é o goiano… sinto que na Bahia o pessoal é mais acolhedor”, admite o cantor ao Bahia Notícias.
Ao falar sobre as músicas e relacionamentos do passado que fazem parte das composições, o artista foi direto: “Já caí e quebrei a cara. A [música] 99 não é 100 (2025), mas 99 também dói (risos). Tem muitas músicas que falam de dar a volta por cima, mas, como todo ser humano, eu já dei a volta por cima… e caí de novo. A gente tem que fazer músicas com as quais a galera se identifique. Hoje sou casado com a cantoria mesmo”, brinca.
Na ocasião, o cantor contou como foi o preparo para esta segunda vinda à Bahia e como tem sido a experiência de sair do típico festejo agro para os grandes palcos de uma capital como Salvador.
“A gente se acostumou a cantar em festas de pecuária, do agro, rodeios… Quando viemos para o Nordeste, é de arrepiar o tamanho da festa. A galera se entrega nos shows, curte o sertanejo. A gente tenta fazer a mescla com o axé da Bahia, com o forró… e o pessoal curte bastante”, finaliza o goiano.