Influenciadora que acusa Hytalo Santos de aliciamento de menores denuncia assessor por estupro
Por Redação
A influenciadora Izabelly Vidal está com o nome entre os assuntos mais comentados das redes sociais após denúncias de estupro feitas nas plataformas digitais.
A jovem, que nos últimos dias passou a utilizar o espaço que tem no Instagram e TikTok para denunciar o influenciador Hytalo Santos, da Paraíba, investigado por exploração de menores, relatou ter sido estuprada pelo assessor parlamentar Mateus Ferreira Lima, que teria se oferecido para ajudar nas denúncias contra Hytalo.
Em imagens que circularam nas redes sociais, Izabelly aparece seminua sobre a passarela de uma rodovia pedindo ajuda. Toda situação teria acontecido no domingo (1º). "Gente, eu acabei de ser estuprada, tô pelada na rua, estou pedindo ajuda e ninguém para. Socorro!".
Segundo depoimento prestado na 22ª DP (Penha), Izabelly contou que procurou ajuda de um assessor parlamentar após se sentir ameaçada por mensagens recebidas nas redes sociais no sábado (31). O acusado ocupava o cargo de auxiliar de gabinete de Leniel Borel e foi afastado após a denúncia.
De acordo com Izabelly, alguém teria criado um perfil utilizando o nome completo de sua mãe e passou a comentar em seus vídeos.
O encontro com Mateus em Duque de Caxias, no Rio, teria acontecido com o objetivo de registrar um boletim de ocorrência, após relatar que se sentia ameaçada. No entanto, por estar muito nervosa, disse que não conseguiu formalizar a queixa.
O assessor teria oferecido um quarto de hotel para ela passar a noite em segurança, e após uma visita dele ao quarto, onde os dois fumaram maconha, eles acabaram discutindo por Mateus tirar uma foto dela usando a droga.
A jovem afirma que optou por não realizar exame ginecológico, alegando que não houve penetração, mas passou por exame de corpo de delito para comprovar a violência durante as discussões.
Nas redes sociais, o assessor afirmou que entrou no quarto para compartilhar a conexão de internet com Izabelly, que estaria sem acesso no momento. Ele também declarou estar à disposição para realizar exame de corpo de delito.
"Eu estava ali com a garota, eu sendo assessor parlamentar, e ela com maconha, eu pensei: 'preciso me respaldar' e bati a foto para ter como prova. Ali foi o gatilho, ela começou a dizer que eu era do sistema, que estava sendo usado. Se eu falasse um ai, ela gritava mais ainda e batia na janela, dizia que ia fazer pior. E começou a neurose dela", afirma.