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Na Antena 1, Tonho Matéria fala sobre apagamento de artistas nos 40 anos do Axé Music

Por Redação

Na Antena 1, Tonho Matéria fala sobre apagamento de artistas nos 40 anos do Axé Music
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

A celebração aos 40 anos do Axé Music no Carnaval de Salvador ligou um alerta para quem é da cena, o apagamento de nomes que ajudaram a construir o movimento responsável pela identidade da folia baiana.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na Antena 1, o cantor e compositor Tonho Matéria falou sobre a importância de reconhecer para além dos nomes que já recebem os holofotes ao longo de todo o ano e mostrar os bastidores da música.

 

"Quem é que tá por trás? Você tem uma cortina, mas alguém tá dando suporte, entendeu? E atrás da cortina você tem músicos, produtores, que é um conjunto de figuras importantes ali. A música é uma cadeira produtiva gigantesca", pontuou o músico.

 

Para o artista, a homenagem ao movimento musical poderia ter sido feita com um pouco mais de cuidado para valorizar todos os agentes do Axé. "Acho que deveria ter 6, 7 meses antes uma curadoria para fazer uma análise assim, quem foram as pessoas que participaram, que deram a contribuição, que construíram um cenário para que a música da Bahia tivesse realmente uma grande relevância".

 

Entre os citados por Tonho estava o cantor Netinho, que ficou de fora do Carnaval de 2025 por questões de saúde, mas antes de ser internado, não tinha fechado nenhuma apresentação em Salvador. "Ele foi quem revolucionou os shows na Bahia, trouxe cenários, trouxe propostas importantíssimas para aquele lugar e fez muitos artistas entenderem que precisariam fazer uma produção, uma luz bonita, um arranjo bom".

 

Tonho ainda fez uma outra crítica ao Carnaval de Salvador. No bate-papo, o músico pontuou a questão do horário de desfile dos artistas na festa, tópico que também foi queixa da cantora Alinne Rosa. Segundo o compositor, em alguns momentos, ele desfilou com o trio apagado.

 

"A gente precisa rever com toda a estrutura do carnaval. Quinta-feira mesmo, a gente faz o Bloco da Capoeira, que está marcado ali, ele saía às 18 horas, e disse, pô, meu horário era muito bom. Aí depois, eu sempre buscava apoio do trio, o trio nunca chegava no horário, então se chega no horário desligado, apagado, isso não é uma culpa minha, A culpa é da gestão do Carnaval, de quem promove o Carnaval. E isso termina nos complicando, desgasta."