Após polêmica, culto de Baby do Brasil em boate não terá nova edição, garante dono de casa de shows
Por Redação
A casa de show D-Edge, que recebeu o polêmico culto da cantora Baby do Brasil, não será mais palco para as pregações da eterna "Nova Baiana".
O dono da balada, Renato Ratier, compartilhou nas redes sociais uma mensagem afirmando que não realizaria mais o evento, que teria sido criado com o propósito de promover o "amor, respeito e transformação", mas acabou se tornando notícia pelas declarações polêmicas de Baby, como o pedido para perdoar abusadores sexuais.
"Entendo a gravidade das palavras que foram ditas, não por mim, mas por um convidado chamado a falar de última hora sem o meu consentimento. Estou conversando com a Baby do Brasil e os outros para justificarem suas falas publicamente, já que elas não refletem meus valores nem os do D-EGDE."
Na nota, o empresário ainda afirma que sempre defendeu a Justiça e que nenhum tipo de violência deve ser minimizado ou tolerado. "Este é um problema grave, que exige uma resposta contundente e a implementação de políticas públicas que protejam as vítimas e punam os agressores".
Antes do pronunciamento de Renato, o DJ Pedro Gariani, conhecido como Cardume, anunciou nas redes sociais o cancelamento de um evento que faria na casa de festas no final de março. "Sempre acreditei na importância de respeitar diferentes religiões, desde que elas também respeitem a minha existência".
Na última quarta-feira (12), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acionou o Ministério Público de São Paulo para investigar o culto evangélico realizado na boate D-Edge, além de pedir para que Baby do Brasil seja investigada.