Carlinhos Brown est&aacute; sob nova dire&ccedil;&atilde;o. O empres&aacute;rio Marcelo Britto, CEO da Salvador Produ&ccedil;&otilde;es, &eacute; o novo empres&aacute;rio do cantor, compositor e multi-instrumentista.

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As informa&ccedil;&otilde;es foram apuradas pelo Bahia Not&iacute;cias. A novidade deve ser anunciada oficialmente na pr&oacute;xima semana.

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Com isso, Brown passa a fazer parte da cartela de artistas empresariados por Britto, que conta com Timbalada, Kart Love, Renanzinho CBX, Vina Calmon, Wilsinho Kraychete, Kevi Jonny, Parangol&eacute;, Tony Salles e Forr&oacute; do Tico.

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A aproxima&ccedil;&atilde;o entre as partes j&aacute; era notada desde 2021, quando a Salvador Produ&ccedil;&otilde;es foi anunciada como respons&aacute;vel pelos shows da Timbalada. Na &eacute;poca, a empresa passou a gerir alguns&nbsp;shows no Candyall Guetho Square. O momento foi celebrado por Britto nas redes sociais.&nbsp;

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&quot;Uma&nbsp;das bandas que mais representam a musicalidade da nossa Bahia! Estou muito feliz com o convite de fazer a gest&atilde;o dessa banda que tanto amamos!&quot;, disse ele que agradeceu a Brown e Denny Denan.

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As mudan&ccedil;as envolvendo a carreira de Carlinhos Brown tem acontecido desde abril deste ano, ap&oacute;s a <a href="https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/78300-fabio-almeida-pode-nao-continuar-na-estrutura-de-carlinhos-brown" target="_blank">sa&iacute;da de F&aacute;bio Almeida da gest&atilde;o de carreira do Cacique</a>.

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Na &eacute;poca, o ex-empres&aacute;rio de Ivete Sangalo deixou o posto em meio a uma grande pol&ecirc;mica ap&oacute;s uma den&uacute;ncia de racismo e viol&ecirc;ncia contra uma mulher em um camarote dentro de um Carnaval de Salvador.

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Com a sa&iacute;da de F&aacute;bio da gest&atilde;o de carreira de Brown, o artista passou a ser gerenciado por Diney Azevedo, que atua no mercado a mais de 27 anos e tem grandes nomes da m&uacute;sica baiana e brasileira como &quot;agenciados&quot;.

O m&uacute;sico Miguel Freitas, o Migga, integrante do grupo Filhos da Bahia e da banda que acompanha a cantora Marina Sena, estreou o projeito solo com o lan&ccedil;amento do audiovisual gravado durante o Festival Ubaque, em Salvador.

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Apresentado em 2024, o show est&aacute; dispon&iacute;vel no canal do Ubaque no Youtube. Para o audiovisual,&nbsp;ele leva can&ccedil;&otilde;es autorais como &ldquo;Pedra Salgada&rdquo;.&nbsp;

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&ldquo;&Eacute; uma m&uacute;sica que tenho um carinho e um apego especial e &eacute; um &oacute;timo ponto de partida e ponto final de um momento&rdquo;, explica o m&uacute;sico, que acrescenta ainda ao repert&oacute;rio algumas can&ccedil;&otilde;es que far&atilde;o parte do seu primeiro disco solo, al&eacute;m de outros singles j&aacute; dispon&iacute;veis nas plataformas.&nbsp;

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Com um repert&oacute;rio autoral focado no reggae, Migga colabora com outros nomes da cena independente, como Pugah, Rafa Chagas, Gibi, Tain&atilde; Troccoli, atataBatata.

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Ao lado do pai, Carlinhos Brown, Migga gravou &ldquo;E.C.T.&rdquo; para a terceira edi&ccedil;&atilde;o do disco &ldquo;C&aacute;ssia Reggae&rdquo;, que apresenta vers&otilde;es das m&uacute;sicas consagradas na voz de C&aacute;ssia Eller em arranjos do ritmo.&nbsp;

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&ldquo;Me descobrir nesse espa&ccedil;o foi interessante, e sou feliz por ter feito essa estreia no festival Ubaque. Tem m&uacute;sicas autorais e com parcerias luxuos&iacute;ssimas de amigos e fam&iacute;lia&rdquo;, pontua o artista sobre a estreia do seu primeiro projeto solo.&nbsp;

A mais de 40 anos no mercado, o cantor, compositor, m&uacute;sico, arranjador e multi-instrumentista, Carlinhos Brown, de 62 anos, enxerga a necessidade de educar-se diante da arte para seguir fazendo hist&oacute;ria.

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Capa da edi&ccedil;&atilde;o comemorativa da Vogue em celebra&ccedil;&atilde;o aos 50 anos ao lado de Ney Matogrosso, o baiano fez uma reflex&atilde;o sobre como a nova gera&ccedil;&atilde;o de artistas se comporta diante das transforma&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas, por exemplo, e afirmou que n&atilde;o enxerga a vontade de arriscar nos novos artistas.

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&quot;O artista novo, ele passou a n&atilde;o arriscar. Ele passou a se afirmar em like, em n&uacute;meros. E likes s&atilde;o diferentes de aplausos. Do ao vivo. Da m&atilde;o suada, da sonoridade&quot;, disse.

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Na declara&ccedil;&atilde;o dada a Ney Matogrosso, Brown afirma que n&atilde;o enxerga nenhuma gera&ccedil;&atilde;o como perfeita, mas percebe a dedica&ccedil;&atilde;o e o interesse em sempre aprender&nbsp;dos artistas mais maduros.

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&quot;N&atilde;o h&aacute; perfei&ccedil;&atilde;o em nenhuma gera&ccedil;&atilde;o, mas o esfor&ccedil;o de educar-se diante da poesia, isso realmente se faz necess&aacute;rio. Se n&oacute;s estamos, hoje, nos manifestando, militando, reivindicando, por seguran&ccedil;a, por respeito &agrave;s mulheres, por melhores momentos, a gente tem que prestar aten&ccedil;&atilde;o ao que est&aacute; se escrevendo, ao que est&aacute; se dizendo. A erotiza&ccedil;&atilde;o se perde da sensualidade.&quot;

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O artista refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia do estudo: &quot;A poesia j&aacute; &eacute; um doutorado, e quando entra na cabe&ccedil;a da pessoa, voc&ecirc; se iguala nessas posturas de intelig&ecirc;ncia. Caetano, Milton, Chico, Chiquinha Gonzaga, Elba, Ney, Marisa, eles s&atilde;o estruturadores de educa&ccedil;&atilde;o para as pessoas&quot;.

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No bate-papo, o baiano ainda &eacute; elogiado por Ney Matogrosso, que disse para Brown que ele promoveu a transforma&ccedil;&atilde;o na m&uacute;sica e levou a percuss&atilde;o para a Europa.

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&quot;Esse transbordar a que voc&ecirc; se refere &eacute; assegurado por tudo que nos antecede. N&oacute;s estamos na Bahia completando 40 anos de ax&eacute; e voc&ecirc; era uma grande refer&ecirc;ncia ali no in&iacute;cio. Ney Matogrosso, Z&eacute; Ramalho, Amelinha, Luiz Gonzaga, m&uacute;sicos popularmente fortes que se comunicavam com as massas, com todo mundo. Todas essas express&otilde;es divulgam as brasilidades de hoje.&quot;

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