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Vovô do Ilê relata dificuldade em levar grupo pro interior da Bahia: "O Recôncavo ainda é muito racista"

Por Francis Juliano / Rebeca Menezes

Vovô do Ilê relata dificuldade em levar grupo pro interior da Bahia: "O Recôncavo ainda é muito racista"
Foto: Luís Antônio/GOVBA

O Ilê Aiyê quer levar sua cultura e sua história para os quatro cantos da Bahia, mas tem enfrentado resistência. Em entrevista neste sábado (1), Antônio Carlos dos Santos, Vovô do Ilê, relatou que buscou ajuda da Universidade Estadual da Bahia neste projeto.

 

"Nós estamos tentando com a Uneb, mas ainda tem uma dificuldade: o Recôncavo baiano ainda é muito racista. Então você tem em Santo Amaro, Cachoeira, mas nós queremos entrar mais no Recôncavo", afirmou.

 

O presidente e fundador do Bloco Ilê Aiyê explicou que as prefeituras são os principais empecilhos: "As prefeituras não querem contratar, não querem fazer parcerias. Até pra contribuição da economia, porque quando você contrata um artista baiano, o dinheiro fica aqui. Se você contrata o pessoal de Goiás, de São Paulo, vai tudo pra lá. Hoje a gente tem essa cultura de outros ritmos que não a música negra", lamentou.

 

Uma outra proposta do grupo é também internacionalizar a marca, atraindo investimentos de outros países: "A dificuldade que nós temos de fazer negócios com nossos irmãos africanos. Nesses anos todos, nós tivemos muito pouco apoio desses países. Falamos sempre da prefeitura de Salvador e do governo, mas nós temos que começar a fazer negócios com os países africanos, pra ver se a gente consegue essa aproximação".