No Dia Nacional do Samba, relembre quem foi o sambista Batatinha
Por Redação
No ano em que o sambista, cantor e compositor, Oscar da Penha, conhecido como Batatinha, completaria 100 anos, o Dia Nacional do Samba não poderia ser lembrado de maneira diferente. O baiano, nascido em Salvador, faleceu em 1997 e foi um dos principais nomes da música popular brasileiras.
Amigo de outros grandes nomes do gênero, como Riachão, Panela, Edil Pacheco e Ederaldo Gentil, Batatinha era gráfico e trabalhou no Diário de Notícias, em Salvador, até se aposentar. Seu primeiro samba, “Inventor do Trabalho”, foi apresentado ao jornalista Antonio Maria, da Radio Sociedade da Bahia, e logo o cantor passou a se apresentar em um programa na rádio, o “Campeonato do Samba”.
Foi durante o programa, o artista foi nomeado com o apelido que, em 1998, por meio de uma lei municipal assinada pelo então prefeito Antônio Imbassahy, deu nome ao circuito de carnaval localizado no Pelourinho e nas praças da Sé e Castro Alves.
Batatinha chegou a trabalhar com outros grandes artistas e teve suas músicas gravadas por variados cantores, entre eles Caetano Veloso, Maria Bethânia, Chico Buarque, Paulinho da Viola e Alcione.
Entre as mais de 70 canções compostas pelos artistas estão os grandes sucessos como “Direito de Sambar”, “Diplomacia”, “Hora da razão”, “Imitação”, com Gilberto Gil e Toalha da Saudade”, com Chico Buarque. O sambista morreu em janeiro de 1997, aos 72 anos, vítima de câncer.