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Filha de Cupertino, julgado por assassinar ator Rafael Miguel, diz ter sido presa por 8 meses pelo pai e agredida

Por Redação

Paulo Cupertino
Foto: Instagram

A jovem Isabela Tibcherani, filha de Paulo Cupertino, que está em julgamento pelo assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais do artista em 2019, revelou em depoimento que foi mantida presa pelo pai por 8 meses após ele descobrir o relacionamento dos dois.

 

Em vídeo gravado pela Justiça e divulgado pelo g1 nesta sexta (18), Isabela se emociona ao falar sobre o período em que vivia com pai, e contou que apanhava de Paulo. 

 

O relacionamento foi o motivo pelo qual ela mais sofreu, ficando presa dentro da própria casa por oito meses. Segundo Isabela, ele teria dito que a filha só iria namorar depois dos 30 anos e apenas se ele deixasse.

 

"Oito meses, sem contato, sem celular, sem convívio com outras pessoas, só dentro de casa. [...] Ele falava em brincadeiras e conversas paralelas com pessoas conhecidas: 'Você só vai namorar depois dos 30, se eu deixar'", contou.

 

A mãe de Isabela, Vanessa, afirmou que o ex-marido era agressivo e batia nela. O Ministério Público alega que Cupertino matou com 13 tiros Rafael, de 22 anos, e o casal João Miguel, de 52, e Miriam, 50. De acordo com a acusação, o empresário cometeu o crime por ciúmes, por não aceitar o namoro da filha com o artista. Ela tinha 18 anos à época. Atualmente está com 23.

 

No depoimento, Isabela ainda falou sobre a cena de horror que viu no dia do crime. 

 

"A mãe do Rafael, quando viu meu pai, ela falou: 'Você que é o pai de Isabela?' 'Não, eu sou a mãe.' Me puxou para dentro e fechou o portão de maneira agressiva. Mas aí veio o Rafael, falou: ‘Não, vamos conversar’. Segurou o portão (...) Eu já estava dentro de casa (...) E eu ouvi meu pai dizendo: 'Conversar, nada'. E a partir daí eu só ouvi os disparos. Foram muitos disparos. Eu agachei no chão. Com as mãos no ouvido, gritava muito. Falava: 'Não, não, não' (...) E quando os disparos terminaram, eu saí e me deparei com a cena, que era o corpo do Rafa em cima do corpo da mãe dele, que estava perto da guia (...), que estava perto do carro, e o corpo do pai do Rafael estava no meio da rua (...) Eles não tiveram tempo de muita coisa."