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Além de Oh Polêmico, A Dama e Edcity, relembre outro artistas baianos que investiram na carreira política

Por Ana Clara Pires

Além de Oh Polêmico, A Dama e Edcity, relembre outro artistas baianos que investiram na carreira política
Fotos: Reprodução/ Site Gilberto Gil / Divulgação / Reprodução / Redes Sociais

Com o fechamento da janela partidária já é possível observar o cenário que vem se formando para a disputa das eleições de 2024. Faltando seis meses para as votações, algumas movimentações surpreenderam o público. Entre as novidades, estão as filiações dos cantores de “Pagodão” Oh Polêmico, ao Democracia Cristã, A Dama, ao União Brasil, e Edcity, ao PP. Os três concorrerão a uma vaga na Câmara de Salvador.

 

A articulação política dos pagodeiros pode até ter sido uma surpresa. No entanto, eles não são os primeiros artistas baianos a investirem na carreira pública. De Gilberto Gil a Leo Kret, relembre as personalidades que já concorreram a um cargo na capital baiana.

 

Gilberto Gil

Gilberto Passos Gil Moreira se destacou na política quando foi Ministro da Cultura, no primeiro mandato do presidente Lula, de 2003 a 2008. Todavia, antes do MinC, Gil se elegeu vereador em Salvador pelo PMDB, em 1988. Ele cumpriu seu mandato até 1992. Em 1999, o patriarca Gil se filiou ao Partido Verde.

 

Netinho

Concorrendo com o apelido Netinho da Bahia, o cantor Netinho ficou no quase nas eleições de 2022 por ter conseguido apenas 31 mil votos. Considerado um dos maiores puxadores de trio do país, Netinho se meteu em diversas polêmicas enquanto concorria ao cargo de deputado federal pelo PL.

 

Lazzo Matumbi

Candidato pela Rede, Lazzo Matumbi faz parte da lista de artistas que tentou, mas não conseguiu se eleger em 2022. Com apenas 4 mil votos, “A Voz da Bahia” definiu como objetivo dele na política continuar sua luta pela igualdade racial e social. "Não podemos mais esperar pelos outros. Temos que ocupar para fazer a diferença”, afirmou ele na época.

 

Léo Kret

Assim que a dançarina ganhou popularidade na Bahia, ela começou a investir em sua carreira política. Ela foi eleita vereadora de Salvador com 12.860 votos,em 2008. Ela é responsável por um dos grandes marcos da política baiana, sendo a primeira transexual do Legislativo soteropolitano. Mesmo tendo sido eleita em 2008, somente em novembro de 2009, ganhou o direito de usar o nome Léo Kret do Brasil.

 

Em 2022, a dançarina ganhou apenas 9.012 mil votos para deputada federal, não conseguindo se eleger. Entretanto, no Carnaval de 2024, ela garantiu que disputará uma vaga na Câmara.

 

"Serei sim candidata a vereadora da cidade de Salvador agora em 2024. Estamos lutando para conseguir voltar à Câmara Municipal", declarou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Targino Gondim

Em 2020, o pernambucano radicado na Bahia Targino Gondim tentou ocupar a prefeitura de Juazeiro pelo Cidadania. O forrozeiro foi oficializado como vice da chapa encabeçada pelo Coronel Anselmo Bispo (DEM). Em 2018, ele já havia disputado uma vaga de deputado federal pelo PV, mas não se elegeu. 

 

Xexéu

Xexéu, um dos ex-vocalistas da banda Timbalada, tentou ser deputado federal em 2022, pelo Patriotas. Porém ele não conseguiu um bom número nas urnas contando com apenas 698 votos.

 

Edcity

Mesmo com a surpresa na filiação de City, em 2022 ele já havia tentado se eleger deputado federal pelo PP. O pagodeiro arrecadou apenas 6.492 votos. Desta vez, o cantor tentará o cargo de vereador, pelo mesmo partido.

 

Igor Kannário

Conhecido por ser um dos mais polêmicos candidatos em Salvador, Igor Kannário foi eleito pelo partido PHS, pela primeira vez em outubro de 2016 para 18ª Legislatura (2017-2020) com 11.492 votos. Em 2019, ele assume seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, pelo União Brasil.

 

Já em 2022, o Príncipe do Gueto tentou manter sua vaga na Câmara Federal pelo União Brasil. No entanto, com apenas um pouco mais de 20 mil votos, ele não conseguiu se reeleger. Após a derrota, Kannário declarou não querer mais “saber de politica”. 

 

"Na realidade estou muito feliz com a minha vida de volta [após a saída da política]. Não tem dinheiro que compre, poder que tire seu direito de ir e vir. De ir e estar aonde quiser, de curtir onde você quiser, como você quiser. A política é uma parada que eu aprendi o que tinha que aprender, graças a Deus não foi roubar. Mas eu aprendi muitas coisas boas, informações que todo brasileiro, na minha opinião, tinha que saber do que sei e o que eu vi. Aí eles vão entender que lá dentro é outro país. Nós temos um país aqui e lá é outro. Política, para resumir, eu estou mais feliz sem ela do que com ela", revelou ao Bahia Notícias. 

 

Mesmo declarando sua falta de interesse em voltar a política, em 2024, Kannário “mudou de lado” e anunciou sua filiação ao PSB, que é uma das aliadas do governador Jerônimo Rodrigues na Bahia. O pagodeiro, que já foi filiado ao Democratas e ao União Brasil e fazia parte da base de Bruno Reis, trocou farpas com o prefeito durante o Carnaval de 2024.

 

Porém, de acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, integrantes do partido não gostaram da notícia da filiação de Kannário desde o anúncio. Um dos responsáveis pela chegada de Kannário teria sido o vice-presidente do PSB na Bahia, Rodrigo Hita, além de outras figuras ligadas ao governo de Jerônimo Rodrigues.