Carlos Prazeres comenta saída da Osba e se declara à Bahia: “Onde mais amei e recebi amor”
Por Erem Carla
O maestro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), Carlos Prazeres, se pronunciou pela primeira vez desde que o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhou a licitação para gerir a Orquestra até 2025.
Há 12 anos à frente da Orquestra, Prazeres havia informado que não continuaria na Osba caso a IDSM vencesse a licitação.
Em seu perfil no Instagram, o maestro agradeceu pelas mensagens de carinho que recebeu após o anúncio e informou que vai respeitar “o rito jurídico e os ritos internos do coração”.
“Meu público crush querido, eu sequer encontro palavras para agradecer a todas as manifestações de carinho que tenho recebido. Me perdoem por ainda não me pronunciar sobre os acontecimentos. Quero respeitar o rito jurídico e os ritos internos do meu coração”, iniciou Prazeres.
“Só digo que eu tenho o que há de mais precioso nesta vida: o carinho e o reconhecimento de vocês. A Bahia foi o que de mais importante aconteceu na minha vida, seja como profissional, seja como pessoa. Aqui foi onde mais amei e recebi amor. Eu serei grato até o último dia de minha vida”, concluiu.
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010. Em dezembro do ano passado, ele criticou a Osba por promover a Osbrega e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.