Escândalo do Pix: Marcelo Castro fala sobre Dubai, doação de Talisca e promete "bomba" em depoimento; assista
Por Redação
Marcelo Castro revelou alguns detalhes de como está sua vida depois que teve seu nome envolvido nas investigações do “Escândalo do Pix”. O ex-repórter do Balanço Geral, que foi demitido da TV Itapoan em meio às apurações, afirmou que seu depoimento à polícia será uma “bomba”.
Em entrevista ao podcast Podtchaca, Castro afirmou que os R$ 70 mil enviados pelo jogador de futebol Anderson Talisca foram depositados na conta da mãe da criança em cinco minutos (entenda aqui).
Castro também informou que “os luxos” apontados como provenientes dos desvios estão parcelados e sendo pagos por ele.
“Recebi o seguro [da BMW] e comprei esse meu carro financiado em 48 vezes. Dei a entrada e tô pagando. Qual o mal nisso?”, disse Marcelo.
Quando o “Escândalo do Pix” veio à tona, Castro estava em Dubai de férias com a família e com a noiva Daniela Mazzei, também repórter do Balanço Geral. O destino escolhido também foi alvo de provocações nas redes sociais.
“Comprei minha passagem em 10 vezes, estou pagando até hoje. Lá fiquei na casa do meu irmão (...) Foi uma viagem programada a pelo menos seis meses. As pessoas perguntaram se comprei lá, eu vou dizer uma coisa: lá é mais caro do que aqui, não vale a pena. Comprei um tênis, uma camisa, pouquíssimas coisas”, iniciou Marcelo.
O pedido de casamento a Daniela Mazzei foi feito em Dubai, mas Marcelo garante que as alianças foram compradas em Salvador. “Ainda tô pagando a aliança”.
Foto: Reprodução/Instagram
Marcelo voltou a afirmar que não foi intimado a depor à Polícia Civil, mas que seu depoimento vai ser longo, já que tem muita coisa a dizer.
“Ainda não prestei depoimento, tenho que ter todo cuidado na hora de falar para não atrapalhar todo trabalho de investigação, mas eu não tenho nenhum tipo de envolvimento. Eu tenho muita coisa para falar, mas vou falar na hora certa".
Entre as afirmações, Castro também revelou que é Colecionador Atirador e Caçador (CAC). A Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), havia informado que a pistola possui registro de CAC, mas que o Exército Brasileiro apura a regularidade da licença e a manutenção do registro.