Reunindo grandes nomes da m&uacute;sica nacional como Mari Fernandez, Xand Avi&atilde;o, Jo&atilde;o Gomes, Tarc&iacute;sio do Acordeon, Vitor Fernandes, Henry Freitas e Heitor Costa, o Viiixe! Forr&oacute; e Piseiro vai acontecer neste s&aacute;bado (18), no Wet.

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O p&uacute;blico que ainda n&atilde;o garantiu o ingresso tem at&eacute; esta quinta-feira (16) para adquiri-los com o pre&ccedil;o promocional. O evento anunciou a virada de lote para a v&eacute;spera do evento, nesta sexta-feira (17).

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Os ingressos, com pre&ccedil;o promocional, est&atilde;o sendo vendidos na loja do Bora Tickets, no 2&ordm; piso do Shopping da Bahia ou atrav&eacute;s do site.

Reunindo grandes nomes do cen&aacute;rio do forr&oacute; e do piseiro, o Viiixe! Forr&oacute; e Piseiro anunciou a data da virada de lote. Aqueles que ainda n&atilde;o garantiram o acesso t&ecirc;m at&eacute; o dia 7 para compr&aacute;-los com pre&ccedil;o promocional.

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O evento vai reunir nomes como Mari Fernandez, Xand Avi&atilde;o, Jo&atilde;o Gomes, Tarc&iacute;sio do Acordeon, Vitor Fernandes, Henry Freitas e Heitor Costa, a festa promete aquecer o p&uacute;blico e colocar todo mundo no clima de S&atilde;o Jo&atilde;o que invade Salvador nesta &eacute;poca do ano.

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Abrindo a temporada do forr&oacute;, o Viiixe vai acontecer no dia 18 de maio, no Wet. Os ingressos podem ser adquiridos na Loja do Bora Tickets, no 2&ordm; piso do Shopping da Bahia ou atrav&eacute;s do site.

A onda de calor que atinge o Brasil nos &uacute;ltimos meses levantou uma preocupa&ccedil;&atilde;o para a temporada mais quente do ano, o ver&atilde;o, que promete ser ainda mais quente em 2024. E um alerta ainda maior foi criado <a href="https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/71789-o-pessoal-nao-esta-dando-suporte-diz-mae-de-jovem-morta-em-show-de-taylor-swift">ap&oacute;s a morte&nbsp;de uma f&atilde; da artista Taylor Swift no Rio de Janeiro</a>, que tem como principal suspeita o calor.&nbsp;

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O questionamento que permeia a cabe&ccedil;a do p&uacute;blico &eacute;: quais medidas ser&atilde;o adotadas pelo setor de eventos para reduzir os danos causados pela onda de calor durante as festas j&aacute; anunciadas para acontecer no ver&atilde;o da capital baiana?

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No &uacute;ltimo s&aacute;bado (18), foi editada em car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia pelo ministro Fl&aacute;vio Dino a <a href="https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/252805-com-morte-de-fa-de-taylor-swift-flavio-dino-promete-lei-de-acesso-a-agua-em-show" target="_blank">nova portaria que garante o acesso aos eventos com garrafas de &aacute;gua, al&eacute;m de disponibilizar bebedouros ou realizar a distribui&ccedil;&atilde;o de embalagens com &aacute;gua</a> adequada para consumo sem custo adicional para o consumidor. A medida &eacute; v&aacute;lida por 120 dias.

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J&aacute; nesta quarta-feira (22), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) publicou uma portaria no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o que obriga a distribui&ccedil;&atilde;o gratuita de &aacute;gua em eventos feitos em dias de calor, com altas temperaturas. De acordo com o secret&aacute;rio Wadih Damous, o objetivo &eacute; proteger a &ldquo;sa&uacute;de dos consumidores em shows, festivais e quaisquer eventos, especialmente expostos ao calor&rdquo;.

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O Bahia Not&iacute;cias entrou em contato com as principais produtoras de eventos da capital baiana para entender como o setor se comporta com a mudan&ccedil;a e quais medidas ser&atilde;o adotadas para o ver&atilde;o de 2024.&nbsp;

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Ao site, a Bahia Eventos, respons&aacute;vel pelo Festival de Ver&atilde;o, que acontece em janeiro na capital baiana, confirmou a hidrata&ccedil;&atilde;o gratuita nos dois dias de festa, que ser&aacute; realizada no Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es. No entanto, n&atilde;o houve detalhes sobre como ir&aacute; funcionar a a&ccedil;&atilde;o.

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/71832/mg/ivete.jpg" style="width: 100%; height: 100%;" />Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

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Na conversa com os empres&aacute;rios, duas quest&otilde;es que foram consenso: a situa&ccedil;&atilde;o at&iacute;pica com a quest&atilde;o do calor extremo, algo que nunca havia sido registrado e causado problemas para os produtores de eventos; e a quest&atilde;o relacionada &agrave; escolha do local.&nbsp;

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/71832/mg/rodrigo melo.jpg" style="width: 100%; height: 100%;" />Rodrigo Melo, da Pequena Not&aacute;vel |&nbsp;Foto: Alexandre Brochado

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O ponto citado pelos empres&aacute;rios foi o fato de que os espa&ccedil;os para a realiza&ccedil;&atilde;o de festas e shows na cidade costumam ser bem ventilados, n&atilde;o apresentando tanto risco para o p&uacute;blico quanto a falta de circula&ccedil;&atilde;o de ar. Ao Bahia Not&iacute;cias, o empres&aacute;rio Rodrigo&nbsp;Melo, da Pequena Not&aacute;vel, refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia da escolha do local e o estudo de medidas de seguran&ccedil;a e de redu&ccedil;&atilde;o de danos.

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&ldquo;A primeira coisa que a gente pensa quando faz um evento &eacute; o local deste evento, condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas e log&iacute;stica. A gente pensa nisso tudo quando planeja um evento. Por exemplo, n&oacute;s fazemos o R&eacute;veillon na Ch&aacute;cara Baluarte, que &eacute; um lugar que &eacute; completamente agrad&aacute;vel, com &aacute;rvores, com locais de sombra, e que d&aacute; pra colocar todo mundo de uma forma confort&aacute;vel. A gente nunca faz em um lugar tipo al&ccedil;ap&atilde;o, um lugarzinho onde as pessoas tenham aquela arena queimando. Por&eacute;m, diante de tudo que aconteceu, a gente achou muito importante a distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua&rdquo;, afirmou.

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Para Melo, a situa&ccedil;&atilde;o no Rio de Janeiro cria um alerta nos produtores de todo o Brasil e a necessidade de se adequar &agrave;s novas condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. &ldquo;Toda demanda que surge em rela&ccedil;&atilde;o a eventos, positivos e negativos, a gente tem que assumir e planejar. Coisas como a que aconteceu l&aacute; chamam muita aten&ccedil;&atilde;o, porque &eacute; uma morte. E a gente tem que pensar nisso, s&atilde;o coisas que demandam da gente e o setor precisa ir se adequando e se adaptando&rdquo;.

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/71832/mg/FOTOS BN (12).jpg" style="width: 100%; height: 100%;" />Ir&aacute; Carvalho, da &Iacute;ris Produ&ccedil;&otilde;es&nbsp;|&nbsp;Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o

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A empres&aacute;ria Ir&aacute; Carvalho, da &Iacute;ris Produ&ccedil;&otilde;es, que realiza shows na Concha Ac&uacute;stica do Teatro Castro Alves, afirma que toda situa&ccedil;&atilde;o &eacute; muito nova para os produtores. Segundo ela, nunca houve problemas de calor extremo nos shows realizados na Concha, por ser um local ventilado.

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&ldquo;Tudo isso &eacute; muito novo para a gente aqui agora para saber quais decis&otilde;es vamos tomar, porque a gente precisa saber quais ser&atilde;o os protocolos de cada estado. J&aacute; tenho shows programados para a Concha, em janeiro &eacute; Roupa Nova, em mar&ccedil;o Paula Toller. E a Concha &eacute; um lugar aberto, mas ali, por ter um vale, sempre foi fresco e ventilado. A Concha n&atilde;o tem hist&oacute;rico por intoler&acirc;ncia por calor.&quot;

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A respons&aacute;vel pela &Iacute;ris Produ&ccedil;&otilde;es cita que, na situa&ccedil;&atilde;o dela, &eacute; necess&aacute;rio ainda saber qual ser&aacute; a medida adotada pelo equipamento. &ldquo;Agora, como a gente est&aacute; prevendo esse calor todo, vamos ver quais ser&atilde;o as medidas que a Concha ir&aacute; adotar, porque l&aacute; n&atilde;o &eacute; o produtor que diz o que vai fazer. &Eacute; diante do que o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a deliberou que a gente vai tra&ccedil;ar esse planejamento. L&aacute; tem uma empresa licenciada para as vendas e ela explora isso, essa quest&atilde;o das vendas de bebidas a gente n&atilde;o tem nenhum lucro&rdquo;.

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/71832/mg/concha.jpg" style="width: 100%; height: 100%;" />Foto: Rosilda Cruz/ GovBA

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Ir&aacute; ainda levanta um questionamento sobre a a&ccedil;&atilde;o com a quest&atilde;o da seguran&ccedil;a no espa&ccedil;o e o custo das novas medidas para as produtoras. &ldquo;A quest&atilde;o de n&atilde;o poder entrar com a garrafa de &aacute;gua &eacute; quest&atilde;o de seguran&ccedil;a, porque quando voc&ecirc; entra com uma garrafa em um evento ou vasilhame, voc&ecirc; pode, em uma briga, jogar no outro. N&atilde;o &eacute; a gente que determina, &eacute; uma norma dos estados. Outra quest&atilde;o &eacute; qual o custo que isso vai gerar. &Aacute;gua n&atilde;o &eacute; t&atilde;o caro, a gente n&atilde;o vai comprar com fornecedor do bar, mas se tiver que distribuir 5 mil copinhos de &aacute;gua o custo &eacute; alto.&nbsp;S&atilde;o quantos copos, quantas &aacute;guas por pessoa? N&atilde;o &eacute; t&atilde;o caro, mas se a quantidade for maior, acaba ficando, e quem vai pagar essa conta?&rdquo;, indagou.

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O empres&aacute;rio Ricardo Cal, da Oquei Entretenimento, trouxe um outro ponto de aten&ccedil;&atilde;o, a garantia de que ser&aacute; &aacute;gua dentro dos recipientes autorizados a entrar no evento. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o vamos proibir a entrada de &aacute;gua, desde que seja &aacute;gua, e n&atilde;o algum outro l&iacute;quido alco&oacute;lico. Porque quando a gente pro&iacute;be, a gente est&aacute; preservando a seguran&ccedil;a do ambiente. Vai que a pessoa est&aacute; entrando com uma droga ali e a gente n&atilde;o sabe? S&atilde;o tantos pontos que a gente precisa resolver para que tudo aconte&ccedil;a da melhor maneira poss&iacute;vel&rdquo;.

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<img alt="" src="/fotos/holofote_noticias/71832/mg/ricardo cal.jpg" style="width: 100%; height: 100%;" />Ricardo Cal |&nbsp;Foto: Instagram

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Cal afirma que a situa&ccedil;&atilde;o vivida no Rio de Janeiro foi algo inusitado, mas que precisa ser pensado por produtores para se precaver. &ldquo;&Eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o inusitada, a gente nunca viveu isso em Salvador e eu espero n&atilde;o viver, mas quem realiza evento em Salvador sabe que a gente tem que estar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel preparado para as adversidades que possam acontecer, sempre se preocupando com o bem-estar do cliente. E que se o poder p&uacute;blico diz que tem que liberar a &aacute;gua, a gente tem que seguir a lei. Agora se isso pode inviabilizar, por exemplo, a realiza&ccedil;&atilde;o do evento, quem acaba perdendo &eacute; a sociedade.&rdquo;

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O Bahia Not&iacute;cias entrou em contato com a OnLine Entretenimento, Salvador Produ&ccedil;&otilde;es e Mar&eacute; Produ&ccedil;&otilde;es, que at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria n&atilde;o retornaram&nbsp;&agrave;&nbsp;reportagem sobre o questionamento.

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Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (21), a secret&aacute;ria municipal de Sa&uacute;de, Ana Paula Matos, afirmou que a pasta est&aacute; em fase de estudos para analisar <a href="https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31100-salvador-pode-ter-plano-de-contingencia-caso-enfrente-calor-extremo-anuncia-secretaria-de-saude">quais medidas podem ser adotadas caso a cidade enfrente grandes temperaturas durante o ver&atilde;o</a>.&nbsp;Questionada sobre a possibilidade da SMS aderir a iniciativas como distribui&ccedil;&atilde;o de protetor solar, de &aacute;gua e carros pipas, Ana Paula esclareceu que a capital baiana ainda n&atilde;o enfrenta grandes &iacute;ndices de calor para adotar as medidas de enfrentamento, mas que a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; monitorada.&nbsp;&nbsp;

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O prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil)&nbsp;anunciou que ir&aacute; <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/286422-prefeitura-de-salvador-abrira-licitacoes-para-compra-de-aguas-e-protetor-solar-no-verao">abrir licita&ccedil;&otilde;es de contratos para compras de &aacute;gua e protetor solar</a> como medidas de preven&ccedil;&atilde;o e combate &agrave; onda de calor. O gestor municipal relatou ainda que deve se reunir com o setor de eventos da capital baiana para analisar quais a&ccedil;&otilde;es e protocolos podem ser promovidos, como forma de evitar que pessoas enfrentem problemas de sa&uacute;de durante os festejos da cidade.

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&ldquo;A minha ideia no momento certo &eacute; chamar o trade de eventos e conversar e ver quais medidas n&oacute;s podemos adotar para evitar&nbsp;que casos como ocorreu no Rio de Janeiro aconte&ccedil;am. A gente lamenta e quer evitar que isso possa ocorrer aqui. Ent&atilde;o j&aacute; vamos nos preparar com os contratos, ter os produtos &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o e muito provavelmente n&oacute;s vamos ter que adotar protocolos, caso o calor chegue no ver&atilde;o nessa intensidade aqui em Salvador.&rdquo;

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DIREITOS E DEVERES

Segundo a advogada Alanna Rodrigues, especialista em direito do entretenimento e propriedade intelectual, faltam defini&ccedil;&otilde;es melhores sobre obriga&ccedil;&otilde;es das produtoras em caso de condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas adversas.

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&quot;No Brasil, como a gente est&aacute; em um pa&iacute;s tropical, sempre houve uma preocupa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s chuvas: se esse evento vai acontecer em um local aberto, qual estrutura precisa, se vai precisar adaptar o piso por causa da lama, se o evento tem o risco de ser cancelado ou n&atilde;o. Mas n&atilde;o havia discuss&atilde;o sobre as altas temperaturas&quot;, lembrou, apontando que at&eacute; mesmo nos contratos a &uacute;nica previs&atilde;o &eacute; geralmente sobre chuvas.

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A especialista citou um exemplo de preven&ccedil;&atilde;o em eventos que geralmente o p&uacute;blico n&atilde;o acompanha: &quot;Nos camarins dos artistas, tem ali alimenta&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o a produ&ccedil;&atilde;o precisa acompanhar se tanto o artista quanto algu&eacute;m da produ&ccedil;&atilde;o da banda tem alguma restri&ccedil;&atilde;o alimentar. Porque imagina se algu&eacute;m tem alergia e consome aquele alimento?&quot;.

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Ainda assim, Rodrigues explica que, apesar de a legisla&ccedil;&atilde;o ser mais gen&eacute;rica em rela&ccedil;&atilde;o aos cuidados com o p&uacute;blico, as pr&oacute;prias leis de prote&ccedil;&atilde;o ao consumidor exigem que a integridade f&iacute;sica e mental de quem vai para o evento seja garantida. &quot;A empresa pode ser responsabilizada pela falha na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;o. No caso do show [de Taylor Swift], h&aacute; relatos de f&atilde;s que, por causa do calor, se queimaram nas estruturas met&aacute;licas que tinham l&aacute;. Essas pessoas foram socorridas. Mas esse socorro foi efetivo, foi r&aacute;pido? Ent&atilde;o essas pessoas podem procurar o Judici&aacute;rio para buscar indeniza&ccedil;&atilde;o por dano moral e material tamb&eacute;m&quot;. Nesses casos, cont&uacute;do, a advogada sugere que o consumidor guarde todas as documenta&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis, como ingressos, imagens e documentos como laudos do m&eacute;dico que o atendeu.

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A especialista considerou a portaria do governo federal como positiva, principalmente por obrigar as produtoras a j&aacute; buscarem alternativas para as ilhas de hidrata&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, refor&ccedil;ou que &eacute; necess&aacute;rio que sejam criadas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas pr&oacute;prias e permanentes sobre as garantias em condi&ccedil;&otilde;es adversas - tanto no calor quanto em casos de chuvas e tempestades.

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Sobre casos como o da Concha Ac&uacute;stica, em que a produtora do evento n&atilde;o &eacute; a respons&aacute;vel pelo bar, a advogada aponta que a responsabilidade do controle e da permiss&atilde;o do acesso de garrafas de &aacute;gua seria solid&aacute;ria. &quot;O melhor caminho &eacute; sempre o di&aacute;logo. Quando o evento vai ser pensado, quem vai compor a organiza&ccedil;&atilde;o e a promo&ccedil;&atilde;o desse evento precisa entender qual &eacute; a melhor forma de atender a uma necessidade p&uacute;blica&quot;, avaliou.

Notícia

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