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Confinado no BBB, baiano Cezar Black é investigado por “abandono de emprego” em hospital 

Por Redação

cezar black chorando
Foto: Reprodução/TV Globo

Parece que a permanência extensa do baiano Cezar Black no BBB 23 não foi planejada nem por ele mesmo. Isso porque, o enfermeiro “passou a acumular faltas injustificadas” no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh), onde é concursado desde 2014. 

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a unidade de saúde abriu um processo contra ele para apurar a denúncia de abandono de emprego.

 

O BBB estreou no dia 16 de janeiro e Black, que está no reality há 80 dias, “passou a acumular faltas injustificadas” a partir de fevereiro. De acordo com o HUB, Cezar estava de férias em janeiro e em fevereiro, tirou abonos e usou banco de horas, mas teve faltas injustificadas que geraram o respectivo desconto na folha de pagamento no mês de março em diante.

 

De acordo com o Portal da Transparência do hospital universitário, Black teve como vencimentos R$ 9.024,90 (bruto) no contracheque de janeiro e R$ 8.185,82 (bruto) na folha de pagamento de fevereiro.

 

Como os contracheques são disponibilizados a partir do dia 10 do mês subsequente, a folha de pagamento de março estará disponível a partir de 10/04, conforme informou nota do hospital. Black é concursado do HUB desde 2014 e deve cumprir 36 horas semanais.

 

Hospital de Taguatinga

 

Além de ser servidor do governo federal, Cezar Black é enfermeiro neonatal no Hospital Regional de Taguatinga. Desde que ficou confinado no programa televisivo, o brother já acumulou R$ 20.436,87 em pagamento bruto. Em fevereiro, mês do seu aniversário, o baiano recebeu, de salário e 13º, R$ 13.624,58.

 

O QUE DIZ A SECRETÁRIA DE SAÚDE

 

Questionada sobre quais licenças o enfermeiro solicitou para justificar sua ausência durante a participação no reality show, a Secretaria de Saúde se recusou a responder. Em nota, disse apenas que “o servidor em questão está sujeito ao que está disposto na Lei nº 840/2011, que é o Regime Jurídico dos servidores civis do Distrito Federal”.

 

De acordo com o Artigo nº64, da Lei nº 840, é considerado abandono de cargo quando há faltas injustificadas por mais de 30 dias consecutivos. Cezar Black ocupa cargo como servidor efetivo na rede pública de saúde do DF desde 2018.

 

A Secretaria de Saúde também se recusou a informar se há processo de abertura de abandono de cargo. O Metrópoles entrou com um pedido por meio da Lei de Acesso às Informações solicitando as respostas. 

 

Veja a íntegra da nota do HUB:

 

O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh) informa que o enfermeiro Cezar Black Bina Cruz estava de férias no mês de janeiro. Em fevereiro, tirou abonos e usou banco de horas, mas teve faltas injustificadas que geram o respectivo desconto na folha de pagamento.

 

Em março, passou a acumular somente faltas injustificadas e, em razão disso, foi aberto um processo para apurar abandono de emprego, que está em curso e segue os ritos processuais normativos, nos quais se incluirão o contraditório e a ampla defesa.

 

Cabe esclarecer que no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), utilizado pela administração pública federal, os descontos de faltas figuram somente um mês após a ocorrência e assim as faltas injustificadas de março vão constar na folha de pagamento de abril.

 

Os contracheques são disponibilizados sempre a partir do dia 10 do mês subsequente, ou seja, o contracheque de março estará disponível a partir de 10/04.