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Mesmo com pedido de Cristian Bell, volta de 'Acarajé' para vídeos segue sem decisão

Por Mauricio Leiro

Mesmo com pedido de Cristian Bell, volta de 'Acarajé' para vídeos segue sem decisão
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A volta do pequeno "Acarajé", de nove anos, às redes sociais do influenciador digital Cristian Bell segue sem data definida. Cristian fez um pedido judicial para voltar com as gravações, com a permissão da mãe do garoto. Segundo ele a participação "gera uma renda para ele que faz com que arque com as despesas de sua família", mas o processo ainda segue sem decisão.

 

O Bahia Notícias teve acesso à ação que Cristian move, pedindo para que "Acarajé" possa participar novamente dos vídeos e demais eventos, inclusive fora da cidade de Salvador. Em setembro de 2020, após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) pedir a exclusão do material que continha o menor e, posteriormente, o  influenciador pedir à Justiça uma autorização, o MP pediu que Cristian informasse o local em que pretendia gravar os vídeos com a criança, "para o devido acompanhamento do processo e fiscalização pelo Juízo competente".

 

O Ministério Público também pontuou que seria necessária a "avaliação do presente pedido pela Equipe Psicossocial do Juízo, assim que viável, contemplando visita domiciliar e avaliação psicológica dos envolvidos". "Por fim, manifesta ainda o Ministério Público pela designação de audiência, tão logo possível e definida a questão da competência, para oitiva do adolescente, genitores e autor", complementa.

 

Cristian então apresentou os locais das gravações. Por conta da diferença de locais onde os processos tramitam e os endereços citados, o MP manifestou-se o pela "incompetência absoluta" do juízo para apreciação do pedido. O processo ainda aguarda julgamento. 

 

CASO ACARAJÉ

Após pedido do MP, a Justiça determinou que o baiano Cristian Bell retirasse todo o conteúdo de suas redes sociais que contenha a imagem do pequeno "Acarajé", criança que o acompanhava na internet (relembre aqui).

 

Foi então que o influenciador buscou uma solução com uma ação. No processo, ele comenta que, em 2019, conheceu o menor, "criança muito pobre que necessitava de carinho, de alguém que pudesse prover seu sustento". "O autor percebeu o seu talento para comédia e resolveu investir no menor, fazendo participar dos seus vídeos na internet. Ocorre que, no final de 2019, o autor foi chamado pelo Ministério Público, e em meados de 2020 recebeu uma notificação para retirar os vídeos do seu aplicativo Instagram", acrescenta.

 

"Faz-se necessário mencionar que todos os vídeos foram gravados com a autorização expressa da mãe, sem cunho vexatório e com a nítida intenção de entretenimento com os seguidores do autor", explica. 

 

Anteriormente, Cristian já tinha comentado sobre a suspensão das gravações com o menor. "Por conta de denúncias anônimas que chegaram. Pois eu não cuidava dele direito. Eu não posso filmar ele ainda. Estou fazendo de tudo. A justiça acabou prejudicando ele. Às vezes eu pego ele, eu fico gravando e ele começa a chorar. Ele me acordava para fazer vídeos para bater o meio milhão. Ele falou que não tinha outra. Foi um vídeo dele caindo. Ele correu, caiu na piscina. A Justiça falou que eu e a mãe dele estávamos levando ele. A pessoa que denunciou agiu muito de má-fé", lamentou em uma live nas redes sociais. Procurado pelo Bahia Notícias, Cristian não quis comentar o caso.