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Senra critica vacinação por idade em Salvador: 'Mais justo proteger os vulneráveis'

Por Bianca Andrade

Senra critica vacinação por idade em Salvador: 'Mais justo proteger os vulneráveis'
Foto: Reprodução / TV Bahia

Jéssica Senra, de 37 anos, iniciou a manhã desta sexta-feira (4) com um grande debate sobre a vacinação contra a Covid-19 na capital baiana e os critérios para a definição dos grupos prioritários da doença na cidade, e criticando a ideia de "vacinação mais justa por idade".


Em seu texto compartilhado no Instagram, a âncora do Bahia Meio Dia, questiona a faixa etária determinada pela Prefeitura de Salvador para imunizar os jornalistas. A classe da comunicação foi incluída no plano de vacinação, no entanto, neste primeiro momento, apenas profissionais com 40 anos ou mais, podem ter prioridade.


"Qualquer pessoa que ligue a TV ou as rádios pode notar que os jornalistas que estão na linha de frente do combate à Covid-19 através da informação têm, em média, entre 25 a 40 anos. E esta não é apenas uma percepção, é também um dado do Sindicato dos Jornalistas da Bahia. Portanto, ao anunciar um “novo grupo”, @prefsalvador / @govba (que compõem a CIB) dão a ideia de que estão ampliando a vacinação e protegendo mais pessoas quando, na prática, os jornalistas que seguem se arriscando para salvar vidas com a informação (serviço essencial que não parou em nenhum momento), continuam desprotegidos".


A jornalista expôs a situação de profissionais que tem feito a cobertura da Covid-19 na cidade, se expondo nas portas dos gripários, filas de auxílio emergencial, pontos de ônibus e fila de vacina.


Para Jéssica, é necessário que se vacine as pessoas mais vulneráveis, independente da idade. 


"Numa cidade em que o risco maior de contaminação hoje está em trabalhadores de serviços essenciais e que lidam com público como caixas de mercado, bancários ou até mesmo as domésticas que se aglomeram em ônibus (para atender patrões que depois lhes acusam de trazer o vírus pra suas casas), na minha percepção, o mais justo é proteger os mais vulneráveis".