Curtas e venenosas

Vi nesta semana nas redes sociais Guilherme Santos e Zé Bim detonando Varelão por ele ter falado que criou o Balanço Geral Ba TV com Fernando José, Amando Nogueira e Guilherme na ditadura. Inclusive, reforçando que foi preso várias vezes pelo governo militar na época. Pois bem... Guilherme tem razão, mas ele e Zé Bim fracassaram quando quiserem tirar proveito e ir para a política. Varela tem seu mérito. Às vezes, ter só um hit para lembrar de seu ajuda até no momento de pós-decadência. Vejamos, Gordinho LX. Foi do luxo ao lixo em 2015 após emplacar a música do Carnaval e desaparecer em seguida, mas até hoje consegue um espaço nas mídias, mesmo que seja para falar da "vida perigosa". E o GG representou casando na surdina e ainda de loiro pivete. No final das contas não sabemos se é uma tático de embranquecimento ou de favorecer a moda que surgiu na favela. Fica aí o questionamento. Leia mais!

Xanddy faz novo apelo por setor de eventos na pandemia: 'Já ajudei tudo que pude'

Com 26 anos de história apenas no Harmonia do Samba, o cantor Xanddy lembrará, assim como boa parte da população baiana, do Carnaval de 2021 como o tempo em que os trios elétricos foram substituídos por lives nas redes sociais. Os efeitos da pandemia da Covid-19 fizeram com que os artistas buscassem formas de entreter seu público e, no caso do baiano, uma live conjunta com os amigos Léo Santana e Tony Salles (Parangolé) foi a solução encontrada. Mas, nem por isso, a saudade não se fez presente nos dias que seriam reservados para a tradicional folia. “Não ter isso foi algo bem esquisito. Desde quinta-feira - aqui começa antes, né? - ficou um vazio, uma coisa melancólica. Confesso que até parei de olhar as redes sociais [para não ver as lembranças]”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. Apesar dos tempos atípicos, ele, ao menos, vibrou com a conquista de música do Carnaval com a faixa “Tá solteira mas não tá sozinha” em parceria com Ivete Sangalo. “Foi uma conquista inusitada para mim em um Carnaval que não teve Carnaval. A música é incrível, maravilhosa. Não tinha dúvida que seria o grande destaque, independente de ganhar ou não. O prêmio veio só para coroar tudo que já estava acontecendo”, admitiu. No papo, o cantor voltou a chamar a atenção para a necessidade de medidas que priorizem o setor do entretenimento, parado desde o início da pandemia.  “Enquanto pessoa física já ajudei tudo que pude a todos de minha equipe e até outros de fora. A empresa - enquanto pessoa jurídica - também fez muito dentro do possível. Penso que, principalmente aqui na Bahia, os músicos são molas propulsoras para muitas coisas, somos a cidade da música e reconhecida pela Unesco. Então, não ter um olhar cuidadoso para esta classe; um amparo financeiro mesmo, uma coisa organizada, é muito difícil de digerir. Para mim fica um ar de abandono. Sei que vários outros setores estão sofrendo, mas eu posso falar pelo meu”, reforçou.

Novidades em breve!