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Quinto melhor DJ do mundo, Alok acredita que não teria como 'fugir' da música eletrônica

Por Júnior Moreira Bordalo

Quinto melhor DJ do mundo, Alok acredita que não teria como 'fugir' da música eletrônica
Foto: Divulgação

Quem passeava à noite pela Barra, em Salvador, na última quarta-feira (11) viu de perto um show de lasers emanando do Farol. A iniciativa faz parte de uma série de apresentações propostas pelo DJ Alok. “A ideia é trazer lasers muito potentes e que carreguem consigo a ideia de que estamos emanando luz, iluminando os caminhos e conectando as pessoas de várias localidades do Brasil. Todos juntos numa mesma vibração positiva”, contou ao Bahia Notícias. Para ele, a experiência vai além da captação dos sentidos humanos. “Vibra bons sentimentos, uma maneira de colorir mais um pouco nosso cotidiano”. 

 

A ação, que também já passou por Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia e Recife, será encerrada nesta segunda (16) em Manaus e foi pensada como uma contagem regressiva para sua live especial de final de ano, que acontece no dia cinco de dezembro. “A ideia foi abranger diversas localidades do Brasil. Claro que precisamos traçar uma rota por questões de logísticas: então iniciamos no Sul e fomos subindo finalizando lá em Manaus”, explicou. Por conta da pandemia da Covid-19, ele não pôde estar presente nos locais. Ainda assim, ele prometeu inovações tecnológicas para este reencontro - virtual - com seu público.   

O momento tende a ser mais especial ainda pois, na última semana, o músico foi eleito o quinto melhor DJ do mundo do ano no top 100 da DJ Mag, que é referência do gênero. Ele é o único sul-americano a ficar nesta posição. Em uma crescente, o goiano estreou na disputa em 2015 no 44º lugar e, nos anos seguintes, pulou para 25º, 19º, 13º, respectivamente. Em 2019, ficou na 11ª posição. “É uma responsabilidade gigante estar entre os cinco do mundo, levar o nome do Brasil para ser ouvido cada vez mais e por mais pessoas. É um orgulho ser brasileiro e contar com o apoio do nosso povo”, admitiu. Ele já tinha falado sobre o assunto nas redes sociais. “Ao longo do tempo aprendi que não só nosso trabalho, mas nossas reais intenções nos levam adiante. A contribuição de pessoas à minha volta é essencial e saber reconhecer o esforço de cada um para cada conquista é necessário”, escreveu. Veja:

 

 

DJ NO BERÇO

A paixão pelo universo eletrônico é diretamente ligada ao amor familiar para Alok. Ele é filho do casal de DJs Swarup e Ekanta, responsáveis por movimentar a cena de raves no Centro-Oeste desde o final dos anos 1990 e principais expoentes do psy trance no Brasil. Além disso, são os fundadores do festival Universo Paralello, que começou na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e atualmente acontece na praia de Pratigi, no município de Ituberá, na Bahia. “A música sempre foi o meu pilar principal. Os meus pais são pessoas ligadas à cena da música eletrônica, de uma forma muito natural as batidas acompanharam o meu crescimento. Acho que não teria muito como fugir disso”, admitiu.

 

Esse contato com a natureza também reflete na forma que lida com o mundo. Nas redes sociais, o artista compartilha com frequência sua relação com o meio ambiente, além de dedicar uma atenção forte às causas humanitárias. “Morei em Alto Paraíso, interior de Goiás, acho que vem daí um pouco dessa minha proximidade com a natureza e o universo. A todo momento recebo respostas do universo”, reforçou.

 

Com uma vida agitada, Alok viu - para além da tristeza que a pandemia tem trazido para o mundo - este momento de isolamento como uma oportunidade de ficar mais conectado com o que de fato interessa. Casado com a baiana Romana Novais, eles serão pais pela segunda vez em breve. A médica está grávida de sete meses da pequena Raika. Eles são pais de Ravi, de nove meses. “O lado positivo de ter ficado em casa é que estou o tempo todo ao lado da minha família, curtindo cada segundo com a minha esposa e filho e logo mais com a Raika”, suspirou. Por fim, trouxe o seu desejo de aprendizagem da humanidade diante do cenário pandêmico. “Acho que estamos em um momento de reflexão, de olhar para o outro, para o mundo, para a natureza e repensarmos todas as nossas relações. Espero que a gente inicie um novo momento com mais sabedoria”.