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Em prefácio de livro, Silvio Santos conta que sua memória 'vai se apagando vagarosamente'

Em prefácio de livro, Silvio Santos conta que sua memória 'vai se apagando vagarosamente'
Foto: Reprodução / SBT

O apresentador Silvio Santos, que em dezembro completa 90 anos, revelou em uma carta escrita para o prefácio do livro “Sonho Sequestrado”, que sua memória vai a cada dia se apagando vagarosamente. 

 

De acordo com o portal Metrópoles, o texto que compõe a obra de Marcondes Gadelha, foi escrito pelo comunicador no dia 31 de julho de 2020. “Sonho Sequestrado” faz um recorte sobre o ano de 1989, quando o apresentador chegou a se divulgar, de última hora, como candidato à presidência da República.

 

Nas páginas que foram compartilhadas pela família de Silvio nas redes sociais, o dono do SBT falou de seu estado de saúde e compartilhou sua reação ao ler o livro. “Como muito de meus órgãos, incluindo o óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória a cada dia que passa vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página que leio”, escreveu. 

 

No relato, o apresentador comentou que se sentia apto a ser presidente e ter o próprio Gadelha como vice, como tentaram na época. Ao amigo, Silvio afirmou que se fosse eleito pensaria nos mais pobres e que “a equipe que escolheria, no mínimo, melhoraria as condições das pessoas mais necessitadas neste país”.

 

“Parte do povo mais humilde do Brasil, infelizmente, ainda vive debaixo de pontes, em casebres de papelão ou de madeira, onde, muitas vezes, só tem um prato de feijão para comer e ainda precisa se preocupar com saúde e com os remédios que precisa tomar”, destacou o comunicador, que garantiria como chefe de Estado enfrentar os demais problemas que surgissem, mas sempre dando prioridade a saúde e habitação.  

 

Em outro trecho do prefácio, Silvio voltou a comentar o quanto ficou tocado com as histórias relembradas na obra: “Você com seu talento de escritor e generosidade de amigo, me deixou por diversos momentos com lágrimas de saudade e emoção ao trazer de volta aqueles compromissos”. 

 

Ao final da carta, o apresentador fez uma reflexão: “Hoje, com 90 anos, me pergunto se teria sido bom para mim, para a minha família, para a minha televisão e para as pessoas que gostam de mim ter colocado a faixa verde e amarela [faixa presidencial] que estampa a capa deste excelente livro. Sei, porém, que teria sido bom para a causa. E isso me basta. O desafio, então, estava aceito em qualquer circunstância”. 

 

Confira: 




Fotos: Reprodução / Instagram