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Youtuber Julio Cocielo vira réu acusado de praticar racismo em postagens na internet

Youtuber Julio Cocielo vira réu acusado de praticar racismo em postagens na internet
Foto: Reprodução / YouTube

A Justiça de São Paulo aceitou, no dia 8 de setembro, a denúncia do Ministério Público que acusa o youtuber Julio Cocielo de racismo. O digital influencer agora é réu no processo que investiga comentários feitos em redes sociais durante 6 anos. De acordo com o G1, o acusado terá o prazo de 10 dias para apresentar defesa, mas, até o momento, ele não tem advogado responsável pelo caso. 

 

Segundo a promotora do MP Cristiana Steiner, responsável por apresentar a denúncia, "Cocielo praticou e incitou a discriminação e preconceito de cor por meio de comentários publicados em seu perfil no Twitter". Em uma das postagens, feita em 2018, o youtuber disse que o jogador da seleção francesa de futebol, Kylian Mbappé, era tão rápido que poderia fazer “vários arrastões” na praia (relembre aqui). 

 

A declaração preconceituosa feita na época foi o estopim para que comentários de cunho racista, feitos por Cocielo, fossem recuperados por internautas. Diante da repercussão negativa, ele chegou a publicar um vídeo pedindo desculpas (relembre aqui) e decidiu apagar cerca de 50 mil tuítes em sua página oficial. O youtuber também perdeu patrocínios, contratos com marcas, além de assinantes em seu canal e seguidores nas redes sociais. 

 

Ainda segundo a promotora, as inúmeras postagens feitas pelo influencer "reforçam os estereótipos contra os negros numa mídia de largo alcance, sua atividade profissional e sua fonte de renda, contribuindo de modo eficaz para a incitação e proliferação do racismo e de todas as suas consequências psíquicas, sociais, culturais, econômicas e políticas".

 

Com a denúncia nas mãos da Justiça, o caso será analisado pela juíza Cecilia Pinheiro da Fonseca, titular da 3ª Vara Criminal do Fórum Criminal da Barra Funda. Caso condenado por crime de racismo, que é imprescritível, Julio Cocielo pode pegar de 2 a 5 anos de prisão.