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Ator do 'Zorra', Evaldo Macarrão acusa hospital de negligência após morte do pai

Ator do 'Zorra', Evaldo Macarrão acusa hospital de negligência após morte do pai
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Evaldo Macarrão, ator baiano que integra o humorístico “Zorra”, da Rede Globo, acusa o Hospital Evangélico da Bahia, localizado no bairro de Brotas, de negligência médica. A denúncia foi motivada após o falecimento do pai do artista, Edvaldo de Jesus Silva, de 67 anos, na madrugada do domingo (31). Na unidade de saúde, o ator alega que houve ausência de médico plantonista.  

 

Segundo informações repassadas pela advogada de Evaldo, Zaira Castro, o ator levou o pai até o hospital na sexta-feira (29) e ao dar entrada na emergência foi feito o pagamento inicial de R$ 3 mil. Macarrão, no entanto, foi informado logo depois que os custos da internação teriam sido quase totalmente utilizados. Diante da situação, o artista solicitou que Edvaldo fosse atendido pelo SUS na emergência. 

 

Na madrugada do domingo (31), por volta de 1h da manhã, o Hospital Evangélico da Bahia entrou em contato com Evaldo solicitando a presença do ator na unidade. Ao conversar com o médico, Macarrão foi informado sobre o diagnóstico do pai de insuficiência respiratória e suspeita de Covid-19. A infecção pelo novo coronavírus não foi constatada naquele momento, já que o exame ainda não teve resultado divulgado.

 

Diante dos indícios apontados de negligência médica, o ator decidiu procurar os órgãos competentes para oficializar a reclamação. De acordo com Zaira Castro, o Ministério Público já foi acionado. A família do paciente denuncia o hospital por “irregularidade, imperícia e/ou negligência, erro médico, possível preconceito (injúria racial) e cobrança do procedimento”.

 

Além do envio da denúncia ao MP, que encaminhou a reclamação para abertura de inquérito policial, a defesa de Evaldo cogita também realizar uma denúncia ao Conselho Regional de Medicina (Cremeb). 

 

Também foi feita uma solicitação do prontuário de Edvaldo pelos familiares do falecido, mas, até o momento, o hospital não emitiu o documento, que será também encaminhado para o MP.  Para além da ação criminal, a advogada deve impetrar ainda uma ação judicial civil. 

 

Em resposta ao Bahia Notícias, o hospital afirmou que o paciente era portador de diabetes, hipertensão e úlcera dos membros inferiores e que teria chegado ao hospital em estado gravíssimo com sintomas respiratórios que apontavam suspeita de Covid-19. 

 

Durante o momento de hospitalização na unidade, Edvaldo foi submetido a exames laboratoriais e de eletrocardiograma. Ele precisou ser entubado após o agravamento do quadro. Sem leitos de UTI para pacientes com o novo coronavírus no Hospital Evangélico da Bahia, ele seria transferido para o Hospital do Subúrbio, mas faleceu assim que a regulação foi autorizada. O hospital garante que o paciente recebeu assistência de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem em atendimento intensivo e que todas as informações constam nos documentos arquivados na unidade de saúde. (Atualizado às 11h19 do dia 2 de junho)