Curtas e Venenosas

Curtas e Venenosas
Bom, a gente não pode dizer que a TV Bahia não está tentando correr atrás do prejuízo. Cansada da surra na audiência, agora a afiliada conseguiu até derrubar o Jornal Hoje e ficar mais de três horas no ar. Já dava até para mudar o nome para Bahia Metade do Dia. Preciso confessar que tenho dificuldade em distinguir os Timbós. Na minha cabeça, os dois ficavam alternando o comando daquela banda de partido e a apresentação do Mosaico. Mas fui informada que além de professor, médico, advogado, comunicador, dourando e ex-apresentador da TV Bahia, Alessandro resolveu se especializar em exposeds na internet. Agora vejo como a Simaria não é boba. Entendendo que o Brasil está se afundando com a Covid-19, a coleguinha não só comprou uma casa na Espanha, como abriu um restaurante por lá. Ela já está garantindo o futuro, já que por aqui ninguém sabe se esse futuro como era no passado existirá novamente. Veja mais!
Entrevistas

Xanddy faz novo apelo por setor de eventos na pandemia: 'Já ajudei tudo que pude'
Com 26 anos de história apenas no Harmonia do Samba, o cantor Xanddy lembrará, assim como boa parte da população baiana, do Carnaval de 2021 como o tempo em que os trios elétricos foram substituídos por lives nas redes sociais. Os efeitos da pandemia da Covid-19 fizeram com que os artistas buscassem formas de entreter seu público e, no caso do baiano, uma live conjunta com os amigos Léo Santana e Tony Salles (Parangolé) foi a solução encontrada. Mas, nem por isso, a saudade não se fez presente nos dias que seriam reservados para a tradicional folia. “Não ter isso foi algo bem esquisito. Desde quinta-feira - aqui começa antes, né? - ficou um vazio, uma coisa melancólica. Confesso que até parei de olhar as redes sociais [para não ver as lembranças]”, disse em entrevista ao Bahia Notícias. Apesar dos tempos atípicos, ele, ao menos, vibrou com a conquista de música do Carnaval com a faixa “Tá solteira mas não tá sozinha” em parceria com Ivete Sangalo. “Foi uma conquista inusitada para mim em um Carnaval que não teve Carnaval. A música é incrível, maravilhosa. Não tinha dúvida que seria o grande destaque, independente de ganhar ou não. O prêmio veio só para coroar tudo que já estava acontecendo”, admitiu. No papo, o cantor voltou a chamar a atenção para a necessidade de medidas que priorizem o setor do entretenimento, parado desde o início da pandemia. “Enquanto pessoa física já ajudei tudo que pude a todos de minha equipe e até outros de fora. A empresa - enquanto pessoa jurídica - também fez muito dentro do possível. Penso que, principalmente aqui na Bahia, os músicos são molas propulsoras para muitas coisas, somos a cidade da música e reconhecida pela Unesco. Então, não ter um olhar cuidadoso para esta classe; um amparo financeiro mesmo, uma coisa organizada, é muito difícil de digerir. Para mim fica um ar de abandono. Sei que vários outros setores estão sofrendo, mas eu posso falar pelo meu”, reforçou.