Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Entretenimento

Notícia

Em meio a disputa judicial no Exalta, Pinha prevê ‘reencontro’ com Péricles e Thiaguinho

Por Júnior Moreira

Em meio a disputa judicial no Exalta, Pinha prevê ‘reencontro’ com Péricles e Thiaguinho
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Os "exaltamaníacos" mais saudosos podem começar a ter uma ponta de esperança a respeito do retorno do Exaltasamba com Péricles e Thiaguinho no comando. A semente foi plantada pelo agora cantor solo e membro fundador da banda, Pinha Presidente, em entrevista ao Bahia Notícias. “A gente não sabe, o amanhã a gente não sabe, mas somos amigos, né? Eu, Thiago e Péricles somos muito próximos. Chagamos a fazer a turnê ‘A Gente Faz a Festa’ e vimos que emocionava muitas pessoas. Acho que um dia iremos nos encontrar de novo para fazer um trabalho juntos. É o natural pela amizade que temos”, iniciou tentando despistar, antes de cravar: “Vai rolar. Não tenho dúvidas que isso acontecerá. Sinto falta do convívio diário. Nas entrevistas, por exemplo, sempre estávamos os três”. O anúncio do fim das atividades do Exaltasamba aconteceu em 2012, quando Thiaguinho e Péricles decidiram sair em carreira solo. Porém, as consequências do término foram para nos tribunais pouco tempo depois. Os integrantes remanescentes, Brilhantina e Thell, entraram com uma ação em 2016 solicitando o uso da marca para seguir com uma nova formação, com três outros membros. No desabafo no Facebook na época, eles acusaram os ex-colegas de terem abandonado o grupo e buscarem "ganhos financeiros", além de tentativas de impedir juridicamente que a banda voltasse ao mercado. Quanto a isso, Pinha explicou. “Na verdade, quando Brilhantina e Thell pensaram em fazer uma nova formação, eles não nos procuraram. Tanto é que fiquei sabendo pelo Facebook. ‘Vem aí Exalta 30’. Como assim ‘Exalta 30’? Então, ficou estranho. Entraram logo na Justiça para poder usar o nome e perderam essa liminar”, ressaltou.

Segundo Pinha, ele detinha inicialmente o direito da marca Exaltasamba e, com o passar do tempo, decidiu dividir com os outros quatro. “Então, achamos que era uma sacanagem, né? Se era uma empresa, sociedade, tem que sentar e ver o melhor caminho. Quando a gente parou com o Exalta, a ideia era de deixar a marca guardada para que se um dia quiséssemos usar, usássemos juntos. Não era para ser separados”, protestou. Com a proibição, o novo grupo passou a se vender apenas como Exalta: “Nunca tivemos problemas com eles, mas profissionalmente não achamos correto o que fizeram. Agora, estão tocando o barco, tentando, mas acho muito difícil. Acredito que um outro nome seria melhor. Exaltasamba lembra muito a gente, né? Porque nós três [Pinha, Thiago e Péricles] que fazíamos as rádios, TV, coletivas... as pessoas não conseguem ver o Exaltasamba sem as nossas figuras ou até mesmo a do Chrigor. O erro foi este”. Em relação ao contato entre eles, foi sincero: “Depois disso tudo, a gente nunca mais se falou. A amizade ficou realmente só entre nós três”.

Além desse imbróglio, conforme citado no início do texto, em 2015, Pinha decidiu seguir os passos de seus amigos, Péricles e Thiaguinho, e se lançou também na carreira solo. Nesta quinta (29), a propósito, o sambista se apresenta pela primeira vez na capital baiana na nova fase, no Final de Linha do Garcia, a partir das 19h. Para ele, cantar em Salvador já é “natural” por toda história que construiu na carreira. “A minha ansiedade maior é por estar cantando sozinho mesmo”. O repertório será composto por músicas que marcaram sua carreira, além das canções do seu segundo CD solo, Pagode do Presidente, que conta com diversas participações, como Molejo, Ferrugem, Dilsinho, Leci Brandão, Mumuzinho, Alexandre Pires e Dudu Nobre. “Nunca fui cantor oficial da banda, até porque achava que não precisava. Depois, quando passei a cantar mais nos shows do Péricles, as pessoas começaram a me cobrar para cantar mais e eu dizia: ‘Não, o show é dele’. Só que comecei a receber muitos convites e as coisas foram aumentado e pensei: ‘Vamos gravar meu CD. É o momento’”, relatou. Para os próximos passos, após passar a fase de divulgação do álbum, Pinha pretende se dedicar a um documentário que abordará todas as fases de sua trajetória musical.