Com reality show e programa musical, Band Nordeste tenta se renovar após crise financeira

Após uma crise financeira que ocasionou uma série de demissões, a Band parece achar, aos poucos, o caminho da reestruturação. Para a temporada 2018, a emissora lançou alguns novos programas e prepara ainda a estreia de uma série de novidades para a telinha. Na Bahia, não foi diferente. Além de atrações que já estão no ar, como o Band Entrevista, a TV já trabalha com o lançamento de, pelo menos, outros três programas. E as estreias não serão exibidas apenas no estado, mas também no Nordeste e no Brasil. Elas marcam o início da Band Nordeste, que será sediada aqui em Salvador. Com isso, a Band nacional transforma a emissora baiana em sua cabeça de rede na região. De acordo com o novo diretor geral da Band Nordeste, Augusto Correia Lima, um dos novos programas é um reality show que promete colocar um casal de pessoas ricas em situações as quais não estão acostumados. “De uma cidade grande, vamos levá-los para viver nas mesmas condições de pessoas que vivem na zona rural, onde falta água, falta tudo, Eles vão viver nas mesmas condições de quem vive nos confins do Nordeste, com os mesmos desafios”, contou Augusto, em entrevista ao Bahia Notícias. O programa, que ainda está sendo gestado, será realizado por uma produtora baiana e transmitido em todo o Nordeste. Ainda na onda de atrações feitas na Bahia e mostradas regionalmente, a emissora vai estrear também um programa que vai ajudar jovens a escolherem seus empregos. Ele também está sendo formado. E, como já faz na transmissão do Carnaval há 25 anos, a Band Nordeste pretende levar uma atração musical ao ar para todo o país. “Ele [o programa] vai ser ancorado na Bahia e vai ser transmitido para todo o Brasil”, completou. Os baianos também poderão assistir nos próximos dias o Band Mulher, já no ar em outros estados. Segundo Augusto, o objetivo com as estreias é apostar em programação regional e que possa ser assistida por toda a família. “A Band quer ficar mais popular e mais feminina”, declarou. O diretor-geral ainda admitiu a crise que atingiu a emissora no ano passado, mas relembrou que todas as TVs precisaram demitir por conta dos problemas econômicos vividos pelo país. Mas agora, segundo ele, o momento é de investimentos. "Todos tiveram que demitir. Teve gente demitiu mais, menos, mas todos foram afetados. Este ano, temos percebido que a economia do país começou a ter um sinal de esperança. Tem a hora de retrair e a hora de avançar. Achamos que é a hora de avançar. E estamos avançando com a reengenharia completa da programação", afirmou.