‘Pego de surpresa na boca do Carnaval’, desabafa Rafa Chaves após saída do Chiclete
por Júnior Moreira

A manhã desta terça-feira (16) começou agitada para os fãs da banda Chiclete com Banana. Através de um post nas redes sociais, eles foram informados oficialmente sobre a substituição do cantor Rafa Chaves, que comandava os vocais desde 2013, por Khill, até então vocalista da banda Patchanka (veja aqui). Contudo, ao Bahia Notícias, Rafa lamentou a decisão do grupo. “Tudo na vida tem um ciclo e a diretoria decidiu que o nosso chegou ao fim. Da minha parte, fui pego de surpresa na boca do Carnaval”, desabafou. O baiano explicou que nenhum contrato de rescisão foi feito até o momento. “Não sei de nada ainda. A única que penso é que faltam 23 dias para o Carnaval. Vou respirar, aproveitar para pensar em algo, ficar fortalecido para entender todas as situações”, admitiu e repetiu: “Pra mim ainda não se oficializou. Não recebi nada da minha saída, sabe? Eles decidiram colocar o anúncio”. Ao ser indagado de como estava se sentindo, explicou: “Não sei se vou ficar chateado. Tá tudo muito solto e confuso. Preciso saber quais serão os próximos passos deles, pois optaram por antecipar a decisão. São quatro anos de estrada”. Sobre pontos positivos e negativos da trajetória, foi categórico: “Ainda não dilui, então nem sei se consigo fazer essa balança agora e também não seria justo, pois poderia vacilar em alguma coisa”, ponderou. Em outubro de 2017, Rafa já havia sido procurado pelo Bahia Notícias para falar justamente dos boatos de substituição e na época negou (relembre), sobre isso fez questão de admitir: “A diretoria me fez dizer que naquele momento era só um boato. Informaram que uma proposta havia sido realizada, mas que não aceitaram e, por isso, era só um boato. Foi o que disse. Não preciso mentir, sabe?”, finalizou. Atualmente, Rafa Chaves integra o projeto “Confraria da Música”, com outros artistas da Bahia.
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BBBN - Por Ian Meneses
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Coluna BBBN: A política entrou na casa e o reality virou caso de polícia
Talvez tenha sido a intenção pelo modo de pensar de alguns, mas os escolhidos foram muito mal selecionados. Eu sinto uma enorme decepção com os participantes do grupinho do camarote. Não são vilões como gostaríamos de ver, por eles sentirem medo de serem o que queriam ser por lá. Não brigam, não explodem, não perdem a cabeça. Estão todos, ou quase todos, milimetricamente atentos a sua postura. Eles, porém, acham que falar baixinho ou falar com serenidade o que pensam vão trazer menos impacto, não é bem assim.
05/02/2019 - 10:30
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Não me surpreendo quando leio nas redes sociais frases do tipo: “se ela é racista, isso não é problema meu” e “eu sou torcedor de Paula e não estou nem aí para a sua opinião”. Veja bem, não é mimimi criticar esses torcedores que ainda defendem a mineira, mesmo com a exposição na íntegra de várias declarações polêmicas da mesma, é simplesmente um aviso: vocês estão errados.

Luis Ganem
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20/12/2018 - 09:10
Luis Ganem: A história de Ademar Furtacor nos deixa um alerta
Por esses dias estava pensando de novo: Será que o artista está preparado para o outro lado do sucesso? O quanto ele constrói de vida fora da música para garantir o seu futuro, depois que a boa maré passar, ou a idade chegar? Voltei a fazer esse tipo de questionamento, desde que fui assistir ao show beneficente que os cantores Saulo Fernandes e Luiz Caldas fizeram em apoio ao cantor, compositor e arranjador Ademar Andrade ou Ademar Furtacor, que passa por um momento delicado na vida e recebeu esse instante de generosidade desses fantásticos seres humanos. Pra quem não conhece a história de Ademar, posso dizer que a história da música contemporânea da Bahia, no que diz respeito ao Axé Music, se confunde com a história desse artista.
10/09/2018 - 10:50
Luis Ganem: O terceiro sol
Que beleza! A Bahia virou a terra do sol! Pra ser mais exato: do segundo sol. Nossa, quanta alegria ter uma novela feita na nossa terrinha (terrinha vale como referência poética). Como é bacana perceber que por aqui, eu, você e todo mundo fala cantando – agora consigo compreender porque temos tão bons talentos na música! Que bacana entender que em pleno século XXI nossa Salvador se resume, ao menos pelo que percebi, em um Bataclan moderno com suas lindas moças de formosa prosa – os termos quenga e acompanhante estão em desuso – e que passamos o dia, pasmem, jogando capoeira, pescando e xingando tudo que é nome, coisa que eu não faço e que só vou fazer se essa ‘mizera do cabrunco do estopó’, esse ‘lá ele’ (não pode falar desgraça que o povo bate na madeira e se benze) do meu computador parar agora por falta de energia. Mas enfim, dado o direito a tal da licença poética, o bom é que essa caricatura da Bahia e seus habitantes, está tomando forma, inundando o Brasil e o mundo com a nossa música, nossos artistas, nosso som... #sqn. Pois é. Nada disso está rolando nesse sol que está brilhando por essas pradarias.