Daniela Mercury explica mal entendido com PM: 'Saltur informou que o trajeto terminava ali’
por Bárbara Gomes / Júlia Vigné

Diante dos comentários de que teria se recusado a cantar em frente ao camarote da Polícia Militar (veja aqui), a cantora Daniela Mercury resolver dar a sua versão dos fatos. De acordo com ela, um fiscal de pista da Empresa Salvador Turismo (Saltur) informou, na altura do quartel, que o trajeto terminava ali e que Daniela deveria sair rápido por conta das Muquiranas, que viria logo atrás dela. Dessa forma, continua, Daniela foi orientada a parar de cantar pela produção e desceu sem ver que tinha um camarote à frente. "Foi quando começou uma gritaria e ela achou que era uma briga. Foi olhar e se surpreendeu ao ser xingada por quem estava no camarote. O trio já estava sendo desmontado, a mesa de áudio estava sendo desligada, ela pediu para ligar de novo e pegou o microfone para explicar às pessoas do camarote que tinha parado por orientação da Saltur e foi ainda mais agredida", disse a assessoria da cantora. Eles contam que a cantora pediu que o trio fosse montado novamente, o que teria demorado por volta de 15 minutos, e continuou cantando por mais 30 minutos. "Na verdade, ela que foi gratuitamente agredida sem nem entender o que havia acontecido. Não tem motivo nenhum para não cantar para qualquer camarote, muito menos o da PM, para quem ela fez campanha ano passado e tem uma ótima relação", afirmou.
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