Ex-produtor de Belo cobra R$ 1 mi em direitos trabalhistas e pode abrir o jogo sobre podres
Wilson Rodrigues, conhecido como Prateado, descobriu Belo como cantor, produziu todos os CDs dele até o ano passado e agora pode destruir a carreira do artista. Foram 12 anos trabalhando como produtor musical e músico da banda de Belo. A relação entre os dois era tão profunda que um foi padrinho do casamento do outro. Agora, Prateado briga com o cantor na Justiça do Trabalho. Ao blog de Fabíola Reipert, o produtor musical foi enfático: “Quero receber por shows que fiz e ele não me pagou. Quero meus direitos trabalhistas, como férias, décimo terceiro, fundo de garantia”. “Cansei de fazer show do Belo em escola de samba para a Gracyanne virar rainha”, alega. Prateado, que lançou a carreira de Belo, contou que ele e os outros músicos eram obrigados a fazer shows em escolas de samba em troca do posto de rainha da bateria para Gracyanne Barbosa. A denúncia é de que eles recebiam apenas metade do cachê. Houve uma audiência de conciliação, na tarde desta terça (8), no Rio. Belo não apareceu e seu advogado não aceitou fazer acordo. Segundo uma fonte ligada aos dois, Prateado pede mais de R$ 1 milhão. O pagodeiro não teria nem R$ 200 mil para oferecer. De acordo com a colunista, o produtor ainda disse que tem muito mais coisas para contar, mas está sendo censurado pelo advogado de Belo. As informações poderiam, inclusive, comprometer a carreira do cantor, que já foi condenado e preso por associação ao tráfico.