Esposa de Bell Marques diz que não é dondoca
Por Josemar Arlego
Bell Marques e sua esposa Ana estão juntos há 30 anos. A sintonia entre os dois é mais do que visível. “Nasci para ser a mulher do artista”, disse o cacique chicleteiro em entrevista à revista Go Where Bahia. “Aninha sempre foi os meus braços direito e esquerdo. Ela pegou a fase difícil, capinando o sítio em Cabaceiras, botando piso no chão, porque não tínhamos dinheiro para contratar pedreiro”, lembra Bell. “E acham que eu sou dondoca, viu?”, complementa ela, rindo. “Demorei seis anos para ter o primeiro filho. Então, nesse período, não nos separamos um dia”, recorda a empresária. “Aninha é aquela pessoa que não cantava na banda, mas era como se cantasse”, derrete-se Bell.
O encontro dos dois foi em um baile de Carnaval na Associação Atlética da Bahia, na Barra, há três décadas. “Não foi amor à primeira vista”, afirmam os dois, quase ao mesmo tempo. “Não nos suportamos no primeiro momento”, conta Ana, rindo. “Eu era a patricinha, filha de um grande comerciante de Jacobina, e ele era o peão”. Bell trabalhava na inspeção das caixas de som e viu a jovem. “Eu era free lancer de uma empresa que arma som. Era armador, consertador, tudo da dor”, afirma, gargalhando o da bandana. A empresa onde ele trabalhava era gerenciada pelo irmão, Wadinho, e ficava no Campo Grande, bairro onde morava Ana. Foi lá, através de amigos em comum, que os dois começaram a se entrosar. Em pouco tempo, casaram-se na Igreja da Vitória e passaram a lua de mel no Grande Hotel de Itaparica.