Mari Antunes fala da expectativa de cantar no Babado e diz quem é sua musa inspiradora: Ivete ou Claudia Leitte? Confira!
por Fernanda Figueiredo

CH: Você é enfermeira por formação. O que te fez virar cantora?
Marielle Antunes: Eu já trabalhei com enfermagem por quase dois anos. Mas o lance da música, do cantar, faz parte da minha vida desde pequena. Quando eu tinha cinco anos, eu já tinha vontade de cantar e cada vez mais isso foi se solidificando, a vontade foi crescendo e eu estudando, paralelamente a isso. Mas meu sonho sempre foi cantar, achando eu que eu ia ser enfermeira.
CH: Se você sempre sonhou em ser cantora, desde pequena, porque não fez faculdade de música ao invés de enfermagem?
Mari Antunes: Porque não era a realidade da minha região. Lá não tinha faculdade de música e aí coincidiu que, na época, quando eu estava no 3º ano, meu pai ficou hospitalizado e aí eu fui vendo o trabalho na enfermagem e me interessei, né? Aí, eu achava que eu ia ser enfermeira.
Mari Antunes: Quando eu comecei a trabalhar na área, tinha vezes que acabava o plantão, aí eu ligava: ‘mainha, eu quero ser cantora’. E aí mainha dizia que eu já era cantora, mas eu dizia que eu queria perder minhas noites no palco. E aí chegou o momento que eu decidi fazer uma banda na cidade de Valença. Aí foi aumentando a vontade de cantar e eu comecei a observar o trabalho na enfermagem e o trabalho na banda. Porque, durante a semana eu era enfermeira e fim de semana eu era Marielle Antunes. E aí ficava engraçado, porque os pacientes comentavam ‘Ah, eu vi um show seu; ouvi você na rádio’ e ficava essa coisa: canta, vai ser enfermeira, vai ser enfermeira, canta. Só que chegou um determinado momento que não tinha mais como conciliar, ficou cansativo. Então, eu tive que escolher e eu optei pela música. E ainda veio a proposta da banda Saripa, que começou em Itabuna, mas acabou vindo para Salvador.
CH: E se não der certo a carreira de cantora, você pretende voltar para a Enfermagem?
Mari Antunes: Não, não penso, não.
CH: E vai fazer o quê?
Mari Antunes: Eu não sei. Mas não penso, não.
CH: Como foi que surgiu o convite para o Babado Novo?
Mari Antunes: Em Itabuna tem uma produtora – porque eu nasci em Itapetinga e fui criada em Itabuna – e eu me apresentei a essa produtora para tentar vender os shows, que eu tinha montado uma banda, em Valença. Quando eu cheguei nessa produtora, de Augusto e Douradinho, que são dois empresários da região, eles disseram que estavam a fim de investir em mim. E eles disseram que não queriam só vender meus shows e, sim, investir em um projeto. Aí foi quando surgiu a Saripa. Então, eles fizeram a ponte de Itabuna para a empresa aqui de Salvador e aí pegaram o produto e apresentaram aos empresários aqui de Salvador. E aí, graças a Deus, eles se interessaram, mas ainda era Saripa.
CH: E da Saripa para o Babado Novo, como foi essa transição?
Mari Antunes: A Saripa é da mesma empresa do Babado. Então, como o Babado Novo já é uma marca conhecida nacionalmente, aí eles optaram em me levar para lá. Fizeram o convite e eu aceitei na hora.
CH: O que mudou em sua vida desde então?
Mari Antunes: Primeiro que eu sempre sonhei em morar em Salvador. Era um sonho mesmo. Quando eu vinha tocar com Lordão aqui – porque eu já cantei na Lordão – que eu vinha fazer alguns casamentos, algumas formaturas, eu sempre pedia: ‘ai, meu Deus, me traga para essa cidade’. Eu sentia uma coisa diferente, sabe? Então foi facinho me adaptar. Eu falo que, quando é bom, a gente se adapta rapidinho. Aí eu gostei de imediato e me decidi que era isso que eu queria e ia me jogar de cabeça.
CH: Você é uma mulher bonita. Como está lidando com o assédio que sempre rola nesse meio?
Mari Antunes: Esses dias eu estava dando entrevista e eu falei ‘ô, meu Deus do Céu, não vejo a hora de não poder fazer as coisas’. Mas sabe o que é? É aquela coisa de sonho, sabe? Desde pequena, eu sempre tive o sonho de cantar, eu sempre tive vontade disso. Então, a vontade da música, quando as pessoas começam a reconhecer, é porque vai tudo bem no trabalho. E eu gosto. Eu gosto bastante.
CH: Você já tem fãs, Mari?
Mari Antunes: Já. Eu tenho alguns fã-clubes lá em Minas Gerais, no Maranhão, algumas pessoas já me reconhecem. Aqui em Salvador, também, eu já tenho. Aqui eu acho que são uns três fã-clubes. Inclusive, a gente fez rádio essa semana e já tinha uma galera lá na porta com ursinho e já ta sendo reconhecido, né?
CH: E os fãs antigos do Babado Novo, estão junto com você agora?
Mari Antunes: É isso. Os fãs do Babado antigo, que têm aquele sentimento, vê agora o Babado voltando de novo, abraçou a gente também.
CH: E como está a agenda de shows?
Mari Antunes: Aqui em Salvador eu não sei ainda como é que vai ser. Mas já tem show em todos os estados do Brasil. Como a marca é nacionalmente conhecida, então, triplicou a quantidade de shows.
CH: E a gravação do novo álbum de vocês? Qual a previsão, onde vai ser?
Mari Antunes: Na verdade, assim... O CD promocional já vai sair agora, que foi uma gravação ao vivo. A partir do 2º semestre é que eu vou lançar o CD de carreira, mas está tudo nos bastidores. Eles estão articulando tudo direitinho e ainda não dá para falar nada.
CH: Mas e sua estreia em Salvador, quando será?
Mari Antunes: Ainda não temos previsão, porque vai ter que ser uma coisa bem organizada. Mas a gente fez Camaçari na semana passada, essa semana eu vou pro Rio Grande do Norte, a gente já está fazendo em alguns estados, mas aqui em Salvador ainda não bateram o martelo, não. Mas eu posso adiantar que o Babado Elétrico vai voltar e eu já estou confirmada, os três dias, no Papa, no carnaval.
CH: O que você espera dessa nova fase?
Mari Antunes: Eu espero ser reconhecida, profissionalmente. A oportunidade surgiu, eu agarrei com unhas e dentes e espero ter uma resposta bacana do público, porque eu vou mostrar o meu trabalho. Então, é uma oportunidade que eu tenho de estar mostrando o que eu sei fazer, o que eu gosto de fazer, a vontade que eu tenho pela música desde pequena.
CH: Solteira, casada, desquitada ou enrolada?
Mari Antunes: Sou casada.
CH: E aí? Seu marido é de Itabuna, como vocês estão conciliando a distância?
Mari Antunes: Ele é de lá, mas veio junto comigo, ele me acompanha.
CH: E ele faz o quê? É marido de cantora, vai colar em você, “cuidar da sua carreira”, como muitos por aí?
Mari Antunes: Não, ele trabalha, não é gigolô, não. (risos). Teve uma vez que um cara me perguntou isso. Não, minha gente. Ele trabalha, não é marido de cantora, não. Ele é contador público. E quando surgiu a ideia de vir para Salvador, ele já estava com tudo planejado para vir, também.
CH: Ele apóia sua carreira?
Mari Antunes: Apóia. Porque ele sabe que é meu sonho. É um namoro de infância. Eu comecei a namorar com ele, eu tinha acabado de fazer 17 anos. Então, ele acompanhou essa vontade da música e apóia mesmo.
CH: Por que você acha que o grupo não deu certo com Igor e Guga?
Mari Antunes: Assim... Eu gostava bastante de Igor e Guga. Tanto que, algumas músicas que eles lançaram eu regravei e canto nos shows. Eu gostava bastante. Eu não sei, de fato, como é que foi essa coisa desse trâmite, como eles chegaram a esse finalmente. Eu só sei que eles fizeram a proposta para mim e eu aceitei. Mas como isso foi articulado com os meninos, eu não sei. Mas, em relação a eles, eu gostava.
CH: No repertório de vocês, todas as músicas de todas as fases do Babado?
Mari Antunes: Sim. Tem músicas tanto da época de Claudia, como dos meninos, também. Até porque, eu acompanhei essas duas fases, eu sempre curti Babado Novo.
CH: Você acha que, pelo fato de ser uma mulher bonita, isso pode lhe ajudar a abrir portas?
Mari Antunes: Não sei. Tem dia que eu me acho bonita, tem dia que eu não me acho. Mas pode ser que abra. Agora, assim, eu tenho tanto fãs masculinos quanto femininos e todos eles me admiram. As meninas sempre falam “pô, como você é bonita, gosto do seu cabelo” e os meninos, também. Então, ajuda, né? Pelo menos é alguma coisa para o povo ficar no buchicho.
CH: Babado Novo foi a banda que projetou Claudia Leitte. Você acha que vai repetir a história dela ?
Mari Antunes: Pretendo. Claudinha estourou. Na época eu curtia muito o Babado Novo e Claudia, hoje, é uma estrela, é uma diva, né? Ela é caracterizada, hoje, como uma diva. E essa característica de diva está relacionada ao reconhecimento de um trabalho bem feito. Então, a minha pretensão é que haja um reconhecimento legal para eu estar nesse patamar. Então, eu quero.
CH: Uma comparação com Claudia Leitte é inevitável, mas isso te incomoda?
Mari Antunes: Não, não, de jeito nenhum. Porque a questão da personalidade é diferente. Claudinha tem a personalidade dela, eu tenho a minha, então assim, meio que, ao natural, as pessoas acabam se identificando de outro jeito. E como é que eu vou me incomodar? Eu, começando agora e sendo comparada a uma estrela... Eu engatinhando, cheguei agora no mercado, ser comparada a Claudia?! Pense aí?! Então, eu gosto.
CH: Você conhece Claudia Leitte, vocês já trocaram uma ideia?
Mari Antunes: Não. Eu já fui em shows dela, na época do Babado, inclusive. Porque eu acompanhava o Babado, curtia bastante, cantava com minhas amigas no colégio. Mas eu não tive a oportunidade de bater um papo com ela, não. Pretendo...
CH: Ivete e Claudia Leitte. Em qual das duas musas você se inspira mais?
Mari Antunes: Rapaz... Ó... Eu... Repare... Eu estava analisando. Ainda bem que existem grandes artistas no mercado, principalmente o do axé. Porque eles servem de inspiração, né? E eu tenho sorte, porque eu cheguei agora e olhe o tanto que tem aí para servir de inspiração...
CH: Sim, mas eu estou falando de Claudia Leitte e Ivete...
Mari Antunes: Ivete é uma cantora que não pára de produzir. Ela, os músicos dela, a produção... Eles estão sempre produzindo música, ela é uma cantora que nunca pára de produzir. E Claudia tem aquela arte cênica lindíssima no palco, ela prepara cada espetáculo... Então, dá empate! Porque eu admiro as duas. Eu consigo absorver o melhor de cada uma. Todas duas servem de inspiração.
CH: O que você acha dessa rivalidade existente entre Claudia Leitte e Ivete?
Mari Antunes: Eu acho que é uma coisa que as próprias pessoas criam. Eu já acompanhei uma entrevista das duas e uma fala muito bem da outra e elas mesmas dizem que não há rivalidade. E eu acho que, pra arte, não deve existir rivalidade.
CH: É, mas você sabe que, nesse meio, rola. E tem muita cantora novinha, da sua idade, lutando por um lugar ao sol como você. Será que sua chegada, de repente, não pode fazer com que uma delas te encare como rival? E quem, de repente, as pessoas encarariam como sua rival?
Mari Antunes: Eu não sei. Eu não penso nisso, não. Às vezes pode até existir uma rivalidade, mas eu acho que, na arte, tem espaço para todo mundo.
CH: É, Mari, mas você chegou há pouquíssimo tempo e já ta causando o maior burburinho, já está com uma boa projeção. Será que as pessoas não vão começar a rivalizar você com a própria Claudia Leitte?
Mari Antunes: Agora, nesse exato momento, eu estou tendo uma receptividade muito boa, até dos fãs dela. Não sei se você chegou a acompanhar isso, mas os fãs de Claudia estão apoiando o projeto; Claudia deu entrevista e falou de mim. Então, assim, a relação que eu tenho com Claudia é uma relação de admiração, porque eu tenho muita admiração por ela. Então, as pessoas estão observando isso. Porque eu não quero caracterizar um personagem, sabe? Eu sou natural. Se eu não sentisse admiração por ela você ia ver na minha cara, porque eu não consigo esconder, não. Falo na cara! (risos). Então, eu não estou preocupada quanto a isso e acho que não vai tomar essa dimensão, não.
CH: Claudia Leitte vai ser a sua Ivete?
Mari Antunes: Como é? (risos). Deixa eu ver... Não sei. Assim, Ivete é Ivete e Claudia é Claudia. Acho que cada uma tem sua particularidade, mas as duas são pontos de inspiração pra mim.
Notícias relacionadas
- 'Tem regiões que as pessoas ainda acham que Claudinha está no Babado', diz Mari Antunes
- Ivete confessa ter convidado astros internacionais para DVD e fala sobre os rumos da capital baiana
- Marcelo Brito fala sobre Salvador Fest, esclarece fim de parceria com Tomate e revela que 'Léo Santana e Parangolé' pode se tornar duas marcas
Notícias Mais Lidas da Semana
Buscar
Colunistas

Fora da Bolha
Colunista
06/10/2020 - 21:00
'O que será de SSA sem Carnaval?', questionam empresários ao pedirem volta dos eventos
Como está o setor do entretenimento no meio da pandemia da Covid-19? Quais são os principais desafios de empresários e fornecedores, e quais alternativas são discutidas com a prefeitura de Salvador e com o governo da Bahia? Com esse debate, o projeto "Fora da Bolha" está de volta e convidou Wagner Miau, produtor de eventos; Marcelo Britto, empresário de Léo Santana; Guto Ulm, produtor de eventos; e Leo Ferreira, empresário de Bell Marques.
17/02/2020 - 16:00
Fora da Bolha: Guia prático para (sobre)viver o Carnaval de Salvador 2020
Idealizado e apresentado pelo repórter de Holofote Júnior Moreira Bordalo, o Bahia Notícias lança nesta segunda-feira (17) o projeto “Fora da Bolha”. A ideia é simples: reunir representantes de outros veículos de comunicação para debater um tema que esteja na boca dos baianos, trazendo pontos de vista distintos. Ou seja: ao surgir algo que mereça atenção detalhada – seja na música, novela, séries, bastidores de TV, fofocas etc –, um time será convocado para uma nova edição.

Ildázio Jr.
Colunista
06/01/2021 - 16:00
Ildazio Jr.: Um entretenimento órfão
Em fevereiro agora fará um ano que aconteceu o último momento do grande entretenimento baiano, o carnaval! Em uma breve retrospectiva, de lá para cá foi um tal de Cestas básicas, campanhas de arrecadações, inúmeras demissões, empresas fechadas, estruturas empoeirando, novos motoristas de aplicativos, vendedores de máscara, álcool gel, pizza brotinho... Uns voltaram para o interior, outros tiraram os filhos da escola, uns colaram nos malas triplos diamantes do marketing de rede, outros levaram os cases para a porta da Basílica do Senhor do Bomfim. Vieram as lives (que até já meio que saíram de moda) e, claro, profundas insatisfações por parte dos empresários e empreendedores até que bem compreensíveis – pois quem emprega, paga impostos e movimenta o mercado está impossibilitado totalmente de trabalhar, sem um planejamento por parte do estado. Mas, em paralelo, o pau canta na informalidade das grandes festas de paredão, dos metrôs lotados, sem falar dos comícios e imensas aglomerações na recente campanha política. Enfim... Ao que parece ninguém nesse país entendeu que a falta de educação e respeito às regras no aglomerar diário, mostrados pelos veículos de comunicação, é que está matando muito, e não quem vive de entretenimento. Segue o baile!
08/12/2020 - 10:10
Ildazio Jr.: Cultura baiana, tão relevante & tão desprezada!
Lavoisier uma vez disse a frase “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Por meio desta metáfora é possível hoje se pôr a pensar bastante sobre o significado e importância de se mudar e se transformar o olhar sobre a CULTURA na Bahia! Nesses últimos 20 anos tomando como exemplo o carnaval e o entretenimento (o primeiro virou um Frankstein e o outro algo com pouca dose de criatividade e inovação artística), nada novo ou nenhum protagonista apareceu no nicho. Sempre os mesmos que, por mais rodados que sejam, não se entendem capazes de dar o espaço necessário e possível a nova cultura de raiz baiana, este inesgotável filão de coisas novas e boas! Os players já vêm sofrendo com a escassez de produtos que os apetecem, e a Covid-19 acabou de lenhar com todo mundo! Mas fica a pergunta, porque só enxergam o entretenimento e não ajudam a fomentar a matéria prima que vai lhes forjar ferramentas de sucesso para seu ofício? Ah, falo da CULTURA viu!

Luis Ganem
Colunista
11/01/2021 - 17:50
Luis Ganem: Quem ouve axé no paredão?
Há poucos dias o Bahia Notícias e outros veículos noticiaram que Claudia Leitte e Ivete Sangalo fariam, juntas, uma live na data do Carnaval. A data escolhida, creio eu, foi uma forma simbólica de entender que o Carnaval não foi esquecido e ao mesmo tempo homenageá-lo. Achei muito bacana da parte das cantoras essa iniciativa de fazer uma live no período momesmo. Gesto digno de aplausos, mediante o fato de que todo mundo vai estar em “casa” (#sqn). Confesso que na hora que li a matéria achei muito massa. Que beleza! – pensei eu – precisamos de mais inciativas assim! Vai ser muito bom, ainda mais que as duas devem cantar os grandes sucessos de Carnaval e da carreira das citadas. Mas daí, algo sempre fica a desejar e, a depender do que seja feito, a sensação que tenho é de um grande “Déjà-vu”.
27/10/2020 - 12:10
Luis Ganem: Uma metralhadora ambulante
Ano de 2016, “as que comandam vão no tra, tra, tra”. A música mais executada no carnaval daquele ano, “Metralhadora”, era até então executada por uma banda desconhecida, com uma cantora até aquele momento totalmente desconhecida. Corta para o ano de 2020. Ano de pandemia, Carnaval da Bahia tentando se reerguer perante a chegada de novos valores ao cenário nacional. Corta novamente para esse mesmo ano, porém para outubro de 2020. A cantora Tays – esse é o nome daquela que fez sucesso em 2016 no carnaval de Salvador – expõe de forma “casual” no confinamento que passa no programa da Rede Record, “A Fazenda”, as mazelas pelas quais passou quando à frente da banda que emergiu na supracitada folia – Banda Vingadora –, na qual ganhava meros 0,8% do cachê total – dito por ela – por apresentação.