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Marca Bahia Notícias Holofote

Entrevista

É o Tchan diz que nunca pensou em convidar as ex-dançarinas e manda recado para Renatinho

Por Fernanda Figueiredo

É o Tchan diz que nunca pensou em convidar as ex-dançarinas e manda recado para Renatinho

É o Tchan está a mais de mil. Com o retorno do grupo aos palcos, tendo à frente Beto Jamaica, Cumpadre Washington e Jacaré, como o público se acostumou e abraçou, a banda vem com uma novidade que agradou em cheio os marmanjos: seis lindas dançarinas, cada uma com uma peculiaridade, que, com certeza, vai agradar em cheio aos mais diversos gostos. Mas, enfim, mesmo com a agenda cheia e shows por todo o país, os integrantes do É o Tchan recebeu a Coluna Holofote numa hora sagrada: durante a refeição. A ideia era mostrar para as meninas, todas de fora da Bahia, a terrinha que colocou o Tchan no ápice durante a década de 90. E as loiras, morenas e negras do Tchan aprovaram não só a cidade, como também, as origens dos cantores, que se criaram no Pelourinho, mais especificamente, na ladeira de "Alaíde do Feijão", onde as novas dançarinas degustaram o tempero baiano e sequer pensaram na dieta. Mas entre uma garfada e outra, Cumpadre Washington e Beto Jamaica conversaram sobre a ideia de voltar com o Tchan e disseram que jamais cogitaram o retorno de Carla Perez ou as Sheila's da vida. E quando o assunto foi a polêmica seleção das seis novas dançarinas do grupo, que não elegeu uma baiana sequer, Cumpadre Washington foi tachativo: "Nós tivemos inscrições de baianas, mas nenhuma foi qualificada". Ah! E claro que a Coluna Holofote quis saber o que os "velhos-novos" vocalistas acharam da declaração do ex-cantor do Tchan, Renatinho, que disse que o grupo é conhecido como "a banda das bundas". Quer saber o que eles acharam? Só lendo esta entrevista exclusiva para saber tudo na íntegra, além de conferir a resposta de Juliane Almeida sobre os critérios utilizados para selecionar as meninas, que, além disso, esclareceu os rumores de que exigiu a seleção no Rio para selecionar suas amigas e, claro, tudo sobre o relacionamento relâmpago com o cantor do Parangolé, Léo Santana. Humm...Tem alguém aí querendo saber quando é que vai sair a Playboy das seis meninas do Tchan? A Holofote também quis saber, confira a resposta de cada uma delas!


"Aqui não vai ter uma Carla Perez e não vai ter uma Scheila Carvalho. Cada uma tem a sua beleza"

Coluna Holofote: Está faltando Jacaré. Cadê Jacaré?
Beto Jamaica:
Jacaré não pode vir por conta das gravações do Programa do Didi. Aliás, malmente para os shows ele está indo.



CH: De quem foi a idéia do retorno do velho É o Tchan?
Cumpadre Washington:
Na verdade, a idéia foi minha, de Milton Menezes, de Cal (Adam), Pio Medrado. E, a proposta foi a seguinte: chamar Beto (Jamaica) para voltar, mas só que Beto estava com um compromisso, porque ele estava com o projeto “Som de BR” e ele pediu que aguardássemos até o fim do carnaval e aí, aconteceu.



CH: Sim, mas a troco de quê voltar com o Tchan, foi uma idéia que surgiu do nada?
CW:
Não, não. Porque eu já estava viajando com a antiga formação do Tchan, a anterior a esta, entendeu? E aí, a aceitação estava boa e aí Pio disse: “pô, Cumpadre, vamos retornar mesmo, com toda a força”. Porque a gente estava fazendo tipo assim: fazendo carnavais fora de época, fazendo o carnaval e cantando em alguns lugares e a aceitação estava sendo boa e aí a gente resolveu voltar com o Tchan mesmo. Vamos chamar Beto e trazer uma novidade. Qual a novidade? Seis dançarinas, porque o Tchan sempre está inovando, nós sempre fomos os precursores de tudo isso aí, que está acontecendo hoje, então, vamos inovar nas dançarinas.



CH: Na verdade, quando vocês vieram com esse projeto, diziam que era o É o Tchan como as pessoas já conheciam. Mas não é. Se a idéia inicial era resgatar aquele É o Tchan que foi sucesso há algum tempo atrás, ainda na época de Carla Perez, por que não mais uma loira e uma morena?
Beto Jamaica:
Porque nós viemos com a idéia de conquistar esse público jovem. Então, para atrair essa galera jovem que está chegando e que conhece o Tchan, mas não conhece a história, a gente entendeu que seis dançarinas chamariam a atenção deles.



CH: Deles, né? Então, foi uma jogada de marketing para atrair o público masculino?
BJ:
Exatamente, exatamente. E caiu como uma luva, tanto que estão aí as respostas. No lugar que a gente chega é esse ápice todo, todo mundo querendo vê-las, ouvir as músicas antigas, querendo ouvir as músicas novas, os antigos chorando, matando a saudade comigo e com Cumpadre, então, acho que estamos conseguindo ter êxito.



CH: Vocês chegaram a cogitar convidar as dançarinas que já passaram pelo grupo?
CW:
Não, não. Não pelo fato de todas elas serem casadas, algumas já têm filhos, são mães de família, né? Então, a gente não pensou nessa possibilidade de jeito nenhum. Cogitamos Jacaré, foi a única possibilidade, mas as meninas a gente não cogitou porque elas são casadas, Sheila Mello casou recentemente, Carla Perez tem filhos, Scheila Carvalho teve filho agora também, entendeu?



CH: O ex-vocalista do grupo, o cantor Renatinho, disse uma vez que É o Tchan é conhecido como a ‘banda das bundas’. O que vocês acharam dessa declaração?
CW:
Será que ele falou isso?



CH: Bom, saiu na imprensa e ele deu essa declaração a um jornal.
CW:
Se ele falou isso, ele foi infeliz. Porque foi onde ele começou e ele não poderia ter dito isso, ele foi infeliz.



CH: Mas vocês acreditam que colocar seis dançarinas reforça essa imagem?
CW:
De jeito nenhum. É o Tchan é musicalidade. Nós já vendemos 16 milhões de CD, não foi DVD, então, as pessoas compraram para poder ouvir e não para ver. Porque se fossem 16 milhões de DVD, aí sim, eu ia dizer que o pessoal tinha comprado para poder ver as bundas, como ele falou, se ele falou. Então, É o Tchan é musicalmente muito forte e tem as meninas também, é claro. E brasileiro sempre foi apaixonado pelas bundas.
BJ: O que é que a gente fala para as pessoas que falam isso? Nós fizemos a estréia do Tchan em Salvador e foram, praticamente, duas horas e meia de sucesso. O povo cantou a música do Tchan e dançou toda a música do Tchan. Então, É o Tchan está associado a musicalidade com a sensualidade, não à bunda, mas à sensualidade apenas e isso não vem de agora, já vem de muito tempo. O próprio Chacrinha já tinha suas Chacretes, então, É o Tchan não é bunda, É o Tchan é música e sensualidade, porque até as crianças gostam.



CH: Agora, um assunto polêmico. Por que o concurso foi feito no Rio?
CW:
O concurso foi feito no Rio pela questão de a gente não ter tempo. Nós assinamos um contrato com a Universal Music, a Universal propôs gravarmos um CD e um DVD e isso é para agora. E se fôssemos fazer concurso, isso demoraria muito tempo.



CH: Sim, mas foi feito concurso...
CW:
Na verdade foi feito o concurso, mas só que, assim... Aqui tem menina de São Paulo, tem de Brasília, tem de Minas, só que a gente deu preferência a meninas que moravam no Rio, porque a base foi no Rio, então não tinha tempo. A gente estava anunciando, chamando todo o Brasil.
BJ: Mas ficou lento, ficou lento. A gente tinha necessidade de correr. Então, chamamos Juliane (Almeida) e Juliane ficou responsável em escolher as meninas, passou pelo boca a boca e fizemos um concurso rápido, pequeno, fomos para o Gugu e o Brasil escolheu. Agora, se alguma baiana se inscrevesse...



CH: Não teve inscrição de uma baiana sequer?????????
BJ:
Não.
CW: De ter, teve. Só que nenhuma foi qualificada. Tivemos inscrição até do Paraguai, mas tinha que atender aos requisitos. Agora, é o que eu sempre falo: É o Tchan só teve duas dançarinas baianas. As outras foram todas de fora. Scheila Carvalho é de Minas, Silmara de Brasília, Aline era de São Paulo, Juli é do Rio. Então, da Bahia, só Débora Brasil e Carla Perez mesmo.



CH: É o Tchan é um grupo baiano. Não ter nenhuma dançarina da Bahia não descaracteriza o grupo?
CW:
De baiano já bastam esse dois “negão”.
BJ: Sabe o que é que eu acho, sabe o que é que eu acho? Que independente de serem baianas ou não, É o Tchan tem que mostrar alegria, a musicalidade, o próprio Tchan da Bahia, que já é uma coisa muito grandiosa, entendeu? Então, eu acho que os baianos estão torcendo por elas, na estréia do Tchan nós vimos isso, eu senti o calor do povo com elas, se houvesse algo negativo, na estréia mesmo o pessoal tinha mostrado e a aceitação foi ótima, o calor dos baianos com elas foi coisa de outro mundo.
CW: Chocolate mesmo foi um sucesso! As meninas todas foram um sucesso, mas Chocolate, quando eu apresentei ela, a galera veio abaixo. Teve que chamar a segurança, a polícia...Risos.



CH: Agora, nessa nova fase, vocês acreditam que vão alcançar novamente aquele sucesso da década de 90?
CW:
A gente não espera isso em termos de vendagem não, até pela questão da pirataria. Agora, o reconhecimento nosso está sendo bom, a aceitação está boa, nós temos convites para fazer outros programas de televisão, já fizemos o Gugu, vamos viajar agora para fazer alguns programas da Record e, em breve, nós vamos para Faustão.
BJ: É porque, é o seguinte: a pirataria está aí e é uma realidade. Mas quando você faz um trabalho bem feito, um trabalho com conteúdo, as pessoas reconhecem.



CH: Mas independente de vendas de CD’s, eume refiro aquele sucesso que foi o É o Tchan, que vivia em programas de TV, todo mundo ouvia, curtia...
CW:
Ah! A aceitação em termos de show está boa, tanto é que nós estamos com a agenda super lotada.



CH: E como é o show do É o Tchan hoje? Vocês cantam as músicas antigas?
CW:
Lógico, lógico. As meninas fazem 36 coreografias, porque não colocamos todas as músicas ainda.


 



CH:  E vocês, meninas, estão gostando da vida de dançarina do É o Tchan?
Chocolate:
Eu estou adorando! O show aqui em Salvador foi muito emocionante, eu estava até conversando isso com as meninas porque a energia do Pelourinho é única. Apesar da gente já ter feito outros shows, a estréia aqui em Salvador me marcou porque estava muito cheio e as pessoas observando muito a gente com uma energia boa então, para mim, foi o melhor show que nós fizemos até agora. Eu me senti muito à vontade, estou muito à vontade com o grupo e nós temos um entrosamento assim, fora do normal.



CH: Você já tinha vindo em Salvador?
Chocolate:
Não, nunca. A gente passeou um pouquinho, conhecemos essa cidade maravilhosa e está sendo muito bom.



CH: E dançar no Tchan, vocês já pensavam nisso?
Chocolate:
Então, eu sou bailarina e não esperava dançar axé e aí eu conhecia a Juliane e ela me convidou para fazer o teste e eu fiz assim, meio que com medo,  e aí consegui passar, mas estou adorando.



CH: E você, Juli, o que está achando da vida de dançarina?
Juli Pinho:
Então, eu estou amando muito, estou super feliz e eu sempre faço questão de dizer que eu sempre fui fã do grupo e eu sempre acompanhei mesmo, dançava, tinha roupas, eu lembro que minha mãe falava: “ó, bota aquela sainha do Tchan no Havaí”. Então, eu estou muito feliz e amei nossa estréia em Salvador. Me perguntaram o que eu estava sentindo e eu não conseguia falar, eu só tremia porque a galera daqui tem uma energia muito boa, sabe? Então, eu só chorava. Eu estou muito feliz mesmo, de verdade.
Gabi Zecchinelli: Eu estou amando estar no Tchan, de verdade. Porque assim como as meninas falaram, a nossa estréia em Salvador foi bom demais. Aliás, antes mesmo de sermos recebidas aqui em Salvador, a gente foi muito bem recebida em outros lugares, a união do grupo também está muito bacana e sempre fui muito, muito fã mesmo do Tchan, desde pequena. Eu lembro que eu interfonava para minhas amigas e dizia: “Vamos pro Play para dançar o Tchan”. Mas eu não esperava nunca virar dançarina do grupo e quando eu passei no teste, dá para imaginar a minha felicidade, né?



CH: Você foi a mais votada, hein?
Alessandra (Lelê):
Pois é. Eu estou muito satisfeita de participar do É o Tchan, eu já tinha participado do concurso em 2003 e fui até as últimas 30 meninas e aí, agora eu tentei de novo e, graças a Deus, fui aprovada, consegui. E antes de fazer o concurso pro É o Tchan eu vim para Salvador, porque eu ia morar aqui para trabalhar com dança, porque eu sou formada em dança e procurei alguma coisa que fosse maior e melhor do que o que eu já estava, porque eu sou mineira, eu morava em Belo Horizonte e trabalhava numa Companhia de Dança, sempre trabalhei com isso, então a gente sempre almeja alguma coisa melhor, né? E quando eu fiquei sabendo do concurso, eu me inscrevi, participei e graças a Deus eu fui aceita e foram mais de 50 mil votos pelo site, foi aceitação geral, e o Brasil me elegeu e eu fiquei super satisfeita, foi ótimo, foi o melhor, eu adorei.



CH: O que mudou, especificamente?
Karol:
Eu sou de Brasília e estar no Tchan é uma alegria muito grande porque eu não sou dançarina, apenas sempre amei dançar e sempre amei o Tchan. Aliás, quem nunca amou o Tchan? Eu me lembro do Tchan na época que eu era pequena, mais nova, ensaiando e aí ficava com as amigas reunidas para aprender as coreografias. E aí, quando veio essa história de “ah, o Tchan vai voltar” eu me vi no grupo, porque era um sonho muito grande, é uma realização mesmo. E eu ainda estou me acostumando com esse negócio de ter fã, mas está tudo muito recente ainda, está tudo no comecinho, mas a gente já pode ver a alegria das pessoas com a gente e isso é muito gostoso, né? Mas assim, a vida não mudou muito, ainda não está nada tão fora do normal, a gente está viajando pra caramba, graças a Deus, mas o assédio ainda está começando.



CH: Muita gente no grupo, aliás, muita mulher, não dá muita confusão, não?
Juliane Almeida:
Eu estou há cinco anos no Tchan e eu lhe digo: se três já era difícil sincronizar, ainda mais que a gente morava um em cada canto – porque quando o Jacaré entrou, eu e a Aline morávamos aqui em Salvador e Jacaré morava no Rio, então, quando a gente se encontrava era nos shows para ensaiar as coreografias, então, era difícil – imagina com seis?



CH: Eu vi que foi um pedido seu que o concurso fosse feito no Rio...
JA:
Quando o Milton me convidou para esse novo projeto, eu fiz essa exigência, eu falei para ele: “Milton, o povo tem que morar no mesmo lugar, tem que ficar junto porque senão, seis mulheres, não vai dá!” e nisso a gente falou que as dançarinas poderiam ser de qualquer lugar do Brasil, mas que morasse ou tivesse disponibilidade para morar no Rio, então assim, a gente recebeu e-mail, foto, de tudo quanto é lugar, até do Paraguai, mas é como eu disse: tinham que ser meninas que pudessem morar no Rio. Aqui tem gente de São Paulo, de Brasília, todas já moravam no Rio, só a Lelê que não.



CH:  Houve quem dissesse que a escolha do Rio para fazer a seleção foi uma forma de você selecionar suas amigas. Tem alguma conhecida sua no grupo?
JA:
Não, gente, o que é isso? Eu já conhecia a Chocolate, porque ela era assistente de palco do Hoje em Dia e eu a vi - não conhecia, não era amiga, nada – eu a vi, achei bonita, depois o Milton foi ao programa com uma outra banda, viu, comentou dela também e eu fiquei procurando no Orkut o nome dela, achei num amigo meu, achei ela lá e nós começamos a conversar sobre o concurso pelo Orkut. A Karol eu já conhecia da academia e só... Quem mais? Ah! A Lelê eu já conhecia de vista, porque ela já dançou com o Raghatoni, já vi dançando, assim, mas não conhecia pessoalmente, de conversar eu não conhecia, não.




"A gente (ela e Léo Santana) estava se conhecendo, mas não tinha como a gente ficar junto"



CH: Juliane, foi você quem fez a seleção das meninas. Quais foram os critérios da escolha?
JA:
Assim, é o conjunto, né? As meninas, além de serem muito bonitas, tinham que saber dançar. Tem que ser o conjunto: beleza, simpatia. Porque, às vezes, a menina dança muito bem, mas não é simpática; às vezes é simpática, mas não dança muito bem; é bonita, mas não dança ou não tem simpatia, então, eu avaliei o conjunto, elas tinham que unir tudo.



CH: Vocês já enfrentam problemas do tipo: uma que quer aparecer mais que a outra? Afinal,  será difícil as seis se sobressaírem de forma igual...
JA:
Eu sei que são muitas mulheres e nós sabemos que, em qualquer lugar, sempre tem alterego, mas a gente tenta sempre... Assim, desde o início eu sempre conversei muito com elas sobre isso, porque alterego não vai levar elas a lugar nenhum. Porque eu já trabalhei no Faustão que eram 25 meninas, já participei  de um musical que eram 130 bailarinas e assim, sempre tem. Então, desde o início eu venho conversando com elas, porque imagine: nós vamos ficar mais juntas do que com a nossa família, então, nós temos que ser uma família, temos que estar muito unidas, então a gente tem que se unir. Porque, se todo mundo estiver em harmonia, isso transparece para o público.



CH: Pois é, Juliane. Você já foi dançarina, já viveu muito essa coisa do alterego e sabe que todo início são flores. Mas, sinceramente, futuramente, você não acha que uma pode se sobrassair mais do que as outras e acabar surgindo um conflito?
JA:
Eu acho que cada pessoa vai se identificar com cada uma delas. Ninguém gosta de todo mundo, ninguém pode agradar todo mundo. Mas, por exemplo, na Bahia, Chocolate foi a sensação. No Rio, pode ser que outra menina se sobressaia, em Brasília com outra, cada um se identifica com uma pessoa e vamos combinar: são seis tipos diferentes, tem para todos os gostos.



CH: Juliane, depois de Carla Perez, as pessoas passaram a dizer que as baianas têm um rebolado diferente. Você acredita nisso?
JA:
Eu acredito. Porque depois que eu vim morar aqui, eu pude comprovar. Assim, eu sou bailarina, já fiz jazz, sapateado, eu sou formada mesmo. Mas depois que eu vim para cá, eu acho que eu tive muito o que aprende assim, no suingue mesmo. A galera aqui tem um suingue diferente, até os homens quebram aqui.



CH: E quem está namorando aqui?
JA:
Estamos todas solteiras, impressionante! A galera, todo mundo solteira.



CH: Foi um dos critérios, Juliane?
JA:
Não, não, o que é isso? Em vida pessoal a gente não interfere.



CH: Mas você não estava namorando Léo Santana?
JA:
Gente, a gente estava se conhecendo, a gente estava se conhecendo. Até porque, a gente mora muito longe e não tem como ficar junto. Eu faço muita coisa, ele também,  eu faço faculdade, então, só ele podia ir no Rio.



CH: Mas quando surgiu na imprensa que vocês estavam namorando, nenhum dos dois desmentiram...
JA:
Para quê?



CH: Meninas, vocês já receberam proposta para posar nua?
JA:
Parece que está tendo aí, mas isso não é com a gente, é com a produção.



CH: Então, é verdade que existe um contrato que obriga vocês a posarem nuas ao virarem dançarinas do É o Tchan?
JA:
Meu concurso teve isso, o delas, não. Eu fui obrigada.



CH: Mas e aí? Já que vocês não são obrigadas, surgindo o convite, será aceito?
Karol:
Eu não vou dizer nunca, mas eu não pretendo, não. Não é o meu objetivo, eu tenho outras prioridades na vida e isso não é prioridade para mim, não.
Lelê: Eu acho que tem que analisar a proposta. E a gente primeiro tem que ficar conhecida como dançarina do É o Tchan, porque revista você posa hoje e amanhã já tem outra mulher, então, o interessante primeiro é fazer o nome no É o Tchan. Lógico que, se a proposta acontecer e for boa não só para mim, mas para o É o Tchan, tudo será analisado em todos os sentidos: se a revista é boa, se as fotos são de qualidade, se o cachê for bom, tudo isso influencia. Então, lógico que eu irei estudar, sim, mas a idéia inicial não é essa, tem muita coisa ainda a ser revista.
Gabi: Eu acho que é uma coisa mais pra frente, porque eu ainda tenho muito trabalho para mostrar com o É o Tchan e acho que para você fazer um trabalho desses, que você se expõe muito, sei lá. Pô, eu devo toda uma satisfação aos meus pais, aos meus amigos e é uma coisa que você precisa, primeiro, ser reconhecido, as pessoas precisam, primeiro, saber quem você é, para depois você pensar numa proposta como essa.
Juli: Não é o meu foco, no momento, mas  “nunca diga nunca”.
Chocolate: Então, assim, meu propósito não é esse, eu acho que eu já trabalho com dança há muito tempo e sempre quis mostrar minha alegria através da dança, então, eu acho que, primeiro, a gente tem que mostrar a nossa novidade, mostrar o que a gente tem de melhor e depois pensar nisso. Não que eu... “Nunca diga nunca”. Mas a gente pode avaliar, sim, a proposta. Vai ser muito bem-vinda.



CH: Há quem diga que as novas dançarinas do Tchan deixam muito a desejar em Carla Perez e nas Sheilas que já passaram pelo grupo em termos de rebolado e de beleza também. E aí?
BJ:
Eu acho que é cada qual no seu cada qual. Carla Perez é Carla Perez, nasceu com o dom dela, Débora Brasil também, Sheila Mello, Scheila Carvalho, cada uma nasceu com o seu dom. Ninguém vai ser igual a ninguém. Aqui não vai ter uma Carla Perez e não vai ter uma Scheila Carvalho. Aqui vai ter uma “Café com Chocolate”, uma “Pinho”, uma Karol, uma Gabi e uma Lelê, é diferente.
CW: Cada uma tem a sua beleza. É o Tchan veio totalmente novo.
BJ: Carla Perez fez um sucesso grande, adoramos ela. Scheila Carvalho nem se fala, Sheila Mello, Débora Brasil, todas foram maravilhosas, mas ninguém vai ser igual a ninguém. Cada uma tem seu dom, que Deus deu e todo mundo tem que brilhar.
JA: Quem vive de passado é museu.



CH: Agora, as fotos que temos recebido de vocês, tem cada uma com o corpo mais escultural que a outra. É banho de photoshop? Há quem diga que sim...
CW:
Será que eles são de Pelotas? As meninas estão aqui, ao vivo e a cores e você está vendo o corpo de cada uma. Elas ainda não precisaram. Vão fazer photoshop quando elas forem posar para uma revista masculina, mas aí, vai ser um detalhe ou outro e coisa e tal, mas alô pessoal do Rio Grande do Sul: eu nunca fiz photoshop, não! Se vocês quiserem ver o tchan bonito é só me ligar. Esse cara desse jornal está querendo jabá.



Por Fernanda Figueiredo