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Coluna BBBN: 'Segunda-feira abençoada' tenha santa paciência

Por Ian Meneses

Coluna BBBN: 'Segunda-feira abençoada' tenha santa paciência
Foto: Reprodução/Globplay

Na minha tenra idade eu já assistia Big Brother. Eu sei que não era recomendado para mim, eu sei. Mas com essa vivência de telespectador do reality dá para ter uma noção do objetivo do programa. 

BBB é um jogo de convivência em que as movimentações partem de julgamentos. Os confinados, que têm que votar entre si, precisam definir suas escolhas baseadas em estratégias. 

Mas as estratégias, o porquê de ser exatamente aquela pessoa, vem de julgamentos de qualquer forma. Até para falar que uma pessoa é forte no jogo, uma ameaça, é julgar o outro. 

Nós, telespectadores, votamos e ao mesmo tempo julgamos quem não merece ficar mais lá. Quem não merece ganhar o prêmio. Eliminação é a sentença definitiva na casa mais vigiada.  

O julgamento também pode vir a ser feito a partir de uma ação, uma opinião, uma atitude complexa de jogo ou até mesmo por falta total de atitude do outro (as plantas). 

Como os telespectadores vão definir os merecedores e não merecedores no BBB 22, se os confinados decidiram ser paz e amor? O que adianta abençoar a edição e pecar na corrida pelo prêmio com um boicote ao "Jogo
 da Discórdia"? 


Desse jeito, nem eles mesmos estarão se ajudando na hora de ser líder ou na hora de entrar no confessionário. 

Eu sei, só teve uma semana de edição ainda, mas vale o alerta. Já passamos por edições que foram uma sucessão de erros,
 não podemos esquecer. 


Ô Boninho, dá um jeito nisso aí! 

BBB não é escola, não é palco para vtzeiros em “desconstrução”, não é colônia de férias, não é templo religioso.

A direção não esconde que o visual espalhafatoso dos cômodos é justamente para desnortear a cabeça de quem entra, para provocar o que o telespectador raiz de BBB quer ver: "entretenimento".

E o entretenimento que me refiro não é sinônimo de violência. Não é sinônimo de ferir o outro pelo o que ele é. Não é apoiar práticas homofóbicas, racistas, machistas e transfóbicas. 

O entretenimento que queremos vem a partir da convivência e do choque de personalidades ali dentro.

O que acontece lá precisa ser fruto do que nasceu na casa. BBB pelo BBB. Estaria mentido ao dizer que neste início não tem isso, tem, mas até agora só traque bebé. E pelo andar da carruagem… 

“Segunda abençoada” pode vir a ser a assinatura do flop desta edição. Eu estou é rezando para entrar mais dois participantes, os boatos estão fortes.

Tadeu não merece uma estreia assim.