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Coluna BBBN: BBB não é escola e nem palco para vtzeiros em 'desconstrução'

Por Ian Meneses

Coluna BBBN: BBB não é escola e nem palco para vtzeiros em 'desconstrução'
Foto: Reprodução/Globplay

Edição extra

Não caio nessa história de brother ser o bom moço que coloca a cara no sol com felicidade pra ser desconstruído. BBB não é escola e muito menos local para isso. 

Tudo não passa de um jogo. Jogo velho, repetitivo e problemático com possíveis várias intenções: criar narrativas para fritar a militância de quem se pergunta, fazer o VT para o Brasil ver que quer seguir o bom caminho, enganar uma parcela que assiste o programa.

Entre esta quinta-feira (20) e sexta-feira (21), Rodrigo soltou uma carretilha de frases que culminaram no mesmo objetivo: Ensinarem a ele a não errar mais e ser uma pessoa cada vez melhor. 

Por favor, né!? A pessoa, supostamente, diz que nunca pesquisou ou perguntou aqui fora que “traveco” é um termo inapropriado. Mas os assuntos estão sendo massivamente debatidos no mundo exterior há muito tempo antes do início dessa edição.  

 

Digo supostamente, porque pode ser tudo um jogo ainda mais complexo. 

Ele pode até saber que está errado o uso da palavra, mas criou todo um roteiro na cabeça para, justamente, ser o homem que vai atrás para corrigir seus erros. Ou até mesmo transformar quem ele quer nos “vilões militudos” iguais aos que foram vistos na edição 21. 

Pelo que vi, inicialmente, a Linn e o Douglas não caíram no papo dele de colocar as pautas sociais em evidência. Rodrigo não troca o disco. 


Douglas, inclusive, foi cirúrgico ao quebrar o jogo de Rodrigo:

 


Isso não é algo que envolve somente o Rodrigo e a edição 22, tiveram e tem outras figuras brancas, cis e héteras que estão a todo momento conversando com seus colegas confinados.

Intencionalmente, eles não só conversam olho a olho, mas falam indiretamente para as câmeras: “Estamos aqui para corrigir nossos erros, queremos aprender”. Será que essas pessoas, caso nunca tivessem ido para o reality, se esforçariam por conta própria para aprender na vida? 

É o medo do cancelamento?

Acabaram sendo criticados pelo excesso em quererem colocar em pauta os temas de racismo, homofobia, transfobia, etc. O modo artificial, forçado e estratégico com que estes brancos, cis e héteros estão fazendo para pôr esse temas na roda saturou o público. 

Se continuarem assim, a edição encaminha para o flop.