Artigos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
zinho
O departamento de Inteligência da Polícia Civil do Rio detectou ameaça de morte ao governador do Rio, Cláudio Castro, e a familiares. Segundo um relatório reservado de caráter “urgentíssimo” ao qual a coluna de Paulo Capelli do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias teve acesso, os autores da ameaça são integrantes do “Bonde do Zinho“, maior milícia com atuação no estado.
“Dados oriundos de fonte humana a respeito de ameaça ao Exmo. Sr. Governador Cláudio Castro e seus familiares. Tais dados dão conta que as referidas ameaças têm origem na orcrim [organização criminosa] do tipo milícia denominada ‘Bonde do Zinho’, em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, vulgo Faustão, morto em confronto com policiais civis na data de 23/10/2023”, diz um trecho do relatório.
Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, é tio do miliciano Matheus da Silva Rezende, o Faustão, morto pela polícia do Rio nesta segunda-feira (23). Segundo o documento produzido pela Inteligência, a ameaça a Castro seria uma retaliação da milícia à operação que culminou com a morte do sobrinho.
A segurança do governador, bem como de sua mulher e de seus dois filhos, já foi reforçada.
OS 3 ALVOS DO GOVERNADOR
Recentemente, Cláudio Castro citou publicamente como prioridade as capturas de três criminosos: além de Zinho, figuram na lista Wilton Quintanilha, o Abelha, chefe do Comando Vermelho; e o miliciano Danilo Lima, o Tandera.
Há pouco tempo, a Polícia Federal e a Receita Federal passaram a atuar em conjunto com o governo do Rio para prender integrantes dessas organizações criminosas e, também, desestruturá-las financeiramente.
Por ora, o governador Cláudio Castro afirma não cogitar pedir intervenção federal no estado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.