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xango
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) realizou, na quarta-feira (21), a cerimônia de instalação do Oxê, o machado de Xangô, no hall de entrada do Tribunal. A obra, esculpida pelo artista plástico Rodrigo Siqueira, foi doada pelo Ilê Axé Oxumarê, um dos terreiros de candomblé mais tradicionais da Bahia, com intermediação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Bahia (OAB-BA).
Na tradição das religiões de matriz africana, Xangô é o Orixá da Justiça, e seu machado de duas lâminas simboliza equilíbrio e neutralidade. A doação reforça o compromisso do Ilê Axé Oxumarê com a preservação da cultura afro-brasileira, alinhando-se aos valores do TJ-BA, que promove o respeito à diversidade, à liberdade religiosa e aos direitos fundamentais.

Foto: TJ-BA / Reprodução
A cerimônia reuniu autoridades religiosas, representantes do Judiciário, membros da OAB-BA, integrantes do sistema de Justiça, além de representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Salvador. A Desembargadora Cynthia Resende conduziu o evento ao lado do Babá Pesê, Babalorixá do Ilê Axé Oxumarê, e da Presidente da OAB-BA, Daniela Borges.
O TJBA é o segundo Tribunal do Brasil a receber o machado de Xangô. O primeiro foi o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em dezembro de 2024.
O Oxê é uma peça de aproximadamente 70 cm, esculpida em madeira e protegida por uma redoma de vidro. A doação foi formalizada sem custos e com a condição de que permaneça em exposição permanente no TJBA, acessível ao público, mas sem manifestações religiosas no local.
Para comemorar o Dia de São Pedro, Xangô, Nzazi e Sogbo, nesta terça-feira (29), a partir das 9h, o grupo de trabalho externo de implantação do Parque Pedra de Xangô realizará a 1ª Fogueira na Pedra de Xangô, em parceria com as comunidades de terreiros de Cajazeiras e adjacências.
O evento é uma iniciativa do Ilê Axé Palèomon – liderado pelo babalorixá Josias Santos, de Cajazeias XI - e conta com o apoio e participação dos terreiros Ilê Axé Oxalufã, Ilê Axé Tumbi Odé, Ilê Axé Lodemim, Mutalombo Yê Kaiongo, Ilê Asé Obá Bábà Serè, Ilê Asé Obá Bábà UluFan Ala, Ilê Axé Lodemim, Ilê Unzó katulande de Unzambe, Vodun kwe Tò Zò, Ilê Axé Odé Aty Ya Rè, Ilê Asé Opó Babá Obatalá Demi e do Centro Espírita Raio de Luz.
Transmitida através dos perfis do Instagram @pedra.de.xango, @canticos_doorum e @williamdeoxala1616 – ile_ase_oba_paleomon, a solenidade tem como objetivos comemorar o dia de São Pedro e das divindades afro-religiosas Xangô, Nzazi e Sogbo, além de apresentar à sociedade civil o Grupo de Trabalho criado pela Fundação Gregório de Mattos para analisar como o município, estado e união irão contribuir para a efetiva proteção e salvaguarda da Pedra de Xangô e todo o entorno da Área de Proteção Ambiental Vale do Assis Valente e Parque em Rede Pedra de Xangô.
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove, nesta sexta-feira (19), uma live com o tema “Xangô, São João e as fogueiras de Junho”. Com a participação dos professores Ricardo Aragão, Gildeci Leite e Pai Raimundo de Xangô, o bate-papo será transmitido a partir das 17h, no Youtube do IGHB. A mediação é da professora Maria Alice Silva.
O encontro tem como objetivo debater sobre o culto ao Orixá Xangô/Inquice Zazi e levantar os motivos que levam alguns a homenagear a entidade no mês de junho e acreditar que a fogueira o aproxima de São João Batista.
“Entre as relações serão discutidas especificidades das representações do fogo e seus significados para Xangô, São João e São Pedro. A intenção é conversar sobre como o povo de axé festeja Xangô e os santos juninos ora de forma separada, ora de forma integrada, preservando, sempre, simbologias do fogo”, explica Gildeci Leite.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Gabriel Galípolo
"Minha sensação é que a gente fez muito pouco. Todos nós estamos fazendo muito pouco perante aquilo que precisa ser feito para avançar na agenda de inclusão".
Disse o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo ao afirmar que o Brasil ainda faz menos do que o necessário para promover inclusão e representatividade. A declaração ocorreu durante o Fórum Internacional de Equidade Racial Empresarial 2025, realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).