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A Liga Mundial de Surfe (WSL) divulgou nesta segunda-feira (28) o calendário oficial do Circuito Mundial de Surfe de 2026, que contará com 12 etapas distribuídas entre abril e dezembro. O Brasil será novamente representado com a tradicional etapa em Saquarema, cuja janela está marcada entre os dias 12 e 20 de junho. Entre as principais novidades, está a mudança no encerramento da temporada, que deixa de ter o formato de Finals e passa a ter a etapa de Pipeline, no Havaí, como disputa aberta a todos os surfistas – mas com pontuação ampliada.
Pela nova regra, todos os atletas que iniciaram a temporada poderão competir em Pipeline, independentemente de terem ultrapassado o corte da temporada regular ou não. A etapa decisiva acontecerá entre os dias 8 e 20 de dezembro e dará 15 mil pontos ao campeão, 5 mil a mais que o habitual. No entanto, o título mundial só poderá ser conquistado por quem tiver avançado para as etapas de Abu Dhabi e Peniche, que formam a chamada "pós-temporada".
O novo formato também define que o corte acontecerá após a nona etapa, em Lower Trestles (EUA), em setembro. Seguem para a reta final os 24 melhores homens e as 16 melhores mulheres no ranking – número superior às 18 do circuito feminino de 2025. Para efeitos de classificação, serão considerados os sete melhores resultados dos surfistas ao longo da temporada regular.
A disputa pelo troféu de campeão mundial será feita de forma cumulativa. Ou seja, os nove melhores desempenhos de cada atleta ao longo das 12 etapas – incluindo a pós-temporada – é que vão compor a pontuação final. A nova regra também elimina os rounds não eliminatórios e as repescagens. Agora, o posicionamento no ranking determina em que fase o surfista entra em ação: os líderes, por exemplo, só competem a partir das rodadas mais avançadas, ganhando vantagem estratégica.
Confira o calendário completo do Circuito Mundial de Surfe 2026:
TEMPORADA REGULAR
Bells Beach, Austrália – 1 a 11 de abril
Margaret River, Austrália – 17 a 27 de abril
Snapper Rocks, Austrália – 2 a 12 de maio
Punta Roca, El Salvador – 28 de maio a 7 de junho
Saquarema, Brasil – 12 a 20 de junho
Jeffreys Bay, África do Sul – 10 a 20 de julho
Teahupoo, Taiti – 8 a 18 de agosto
Cloudbreak, Fiji – 25 de agosto a 4 de setembro
Lower Trestles, EUA – 11 a 20 de setembro
Pós-temporada (com corte):
10. Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos – 14 a 18 de outubro
11. Peniche, Portugal – 22 de outubro a 1 de novembro
Etapa decisiva (aberta a todos os atletas):
12. Pipeline, Havaí – 8 a 20 de dezembro
O brasileiro Yago Dora foi o destaque do sábado (12) na etapa de Jeffreys Bay do Circuito Mundial de Surfe (WSL). Na primeira fase da competição, o catarinense acertou um aéreo de alto grau de dificuldade e recebeu 9.33 dos juízes, a maior nota da bateria e superior à soma total de seus dois adversários.
Com um total de 15.83 pontos, Yago superou o japonês Connor O'Leary (7.64) e o sul-africano Matthew McGillivray (8.70), garantindo vaga direta nas oitavas de final.
McGillivray, apesar de ter sido enviado à repescagem, protagonizou uma cena inusitada antes da bateria. O atleta chegou de paraquedas à praia, pousou já com a roupa de competição e correu para o mar logo em seguida.
Outro brasileiro que avançou direto às oitavas foi Filipe Toledo. O bicampeão mundial somou 13.50 pontos na primeira fase, superando o havaiano Barron Mamiya (11.26) e o mexicano Alan Cleland (10.46). Durante sua apresentação, Toledo foi surpreendido por um grupo de golfinhos que surgiu ao seu lado enquanto surfava uma das ondas.
Pela primeira vez desde a adição de Saquarema, cidade litorânea na região dos lagos no Rio de Janeiro, ao calendário do Circuito Mundial de surfe em 2017, os atletas brasileiros finalizaram esta etapa sem títulos. Esta é a sétima vez que a Praia de Itaúna sedia a competição, também conhecida como Liga Mundial de Surfe (WSL).
Ao final dos quatro dias de competição, a australiana Molly Picklum e o americano Cole Houshmand se sagraram campeões neste domingo (29). O resultado chama a atenção, já que os brasileiros costumam ser os protagonistas na etapa conhecida como "Maracanã do Surfe".
Foto: Kirstin Scholtz / Divulgação WSL
Em 2017, primeiro ano oficial de Saquarema no calendário internacional, o vencedor foi o Mineirinho, Adriano de Souza. O resultado foi garantiu a segunda vitória de Adriano na carreira, contra o australiano Adrian Buchan na final.
Foto: Thiago Diz / WSL
Nas próximas três edições, 2018, 2019 e 2022, a dominância foi de Filipe Toledo. O atual bicampeão mundial enfrentou, respectivamente, o australiano Wade Carmichael (2018), o sul-africano Jordy Smith (2019) e o colega brasileiro, Samuel Pupo (2022). Vale lembrar que a competição não ocorreu em 2020 e 2021, devido à pandemia de COVID-19. Com esse currículo, Filipe Toledo é considerado o “Rei de Saquarema”.
Foto: Thiago Diz / World Surf League
Já em 2023, a sequência de Toledo chega ao fim com Yago Dora. Na decisão contra o australiano Ethan Ewing, o brasileiro conquistou uma onda perfeita, com nota 10.00. O mesmo Yago chega a final de 2024, mas é derrotado pelo colega Italo Ferreira. Em uma disputa acirrada, o potiguar homenageou o pai no pódio.
Foto: Thiago Diz / World Surf League
Este ano, Italo e Yago também eram os favoritos da categoria, mas foram eliminados nas quartas. O brasileiro que chegou mais longe, na semi, foi Miguel Pupo.
RAINHA DAS ONDAS
No entanto, apesar da tradicional dominância brasileira no circuito masculino, uma brasileira chegou ao pódio este ano. Nascida e criada no Havaí, por pais brasileiros, Luana Silva, de 21 anos, derrotou três campeãs mundiais e terminou a etapa como vice da categoria feminina.
Foto: Thiago Diz / World Surf League
Luana passou pela americana Caitlin Simmers, atual campeã mundial, na repescagem; eliminou a australiana Tyler Wright, bi-campeã de 2016 e 2017, nas quartas de final; e depois outra americana, Caroline Marks, campeã em 2023, na semifinal.
Os surfistas Italo Ferreira e Filipe Toledo, dois dos principais nomes do surfe brasileiro, foram eliminados nas oitavas de final da etapa de Trestles, em San Clemente, nos Estados Unidos, válida pelo circuito da WSL em 2025. Ambos terminaram a competição na nona colocação após derrotas apertadas em suas respectivas baterias.
Italo Ferreira, campeão olímpico e mundial, foi superado pelo australiano Joel Vaughan por 16.87 a 16.20. A disputa foi marcada por manobras aéreas de alto nível. Italo chegou a liderar a bateria após anotar 8.37 em sua melhor onda, mas foi superado nos instantes finais com um aéreo do adversário, que recebeu 8.30 dos juízes e garantiu a classificação.
Pouco depois, Filipe Toledo enfrentou o americano Griffin Colapinto e também deixou a competição. Em uma bateria equilibrada, o bicampeão mundial perdeu por 16.83 a 16.30 em decisão que gerou controvérsia. Toledo, atual sétimo do ranking, caiu diante do décimo colocado.
Com as eliminações, o Brasil segue com apenas um representante nas quartas de final: Yago Dora. O catarinense avançou ao vencer o compatriota João Chianca, o Chumbinho, em confronto direto.
No feminino, Luana Silva, única brasileira na elite da WSL, também foi eliminada nesta quarta-feira. A surfista, nascida no Havaí e filha de pernambucanos, caiu na repescagem diante da americana Caroline Marks, campeã olímpica em Paris 2024. Marks venceu por 15.20 a 13.44, deixando Luana na nona posição.
O tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina ainda não competiu em 2025. No início do ano, o atleta sofreu uma lesão no tendão do músculo peitoral maior do ombro esquerdo, enquanto se preparava para a primeira etapa da WSL (Liga Mundial de Surfe). Ele passou por uma cirurgia em janeiro e vem realizando um intenso processo de recuperação física, com expectativa de retorno para agosto, na etapa de Teahupo’o, no Taiti.
Reabilitação gradual
Durante todo o processo de recuperação, Medina foi acompanhado pelo fisioterapeuta esportivo Alexander Rehder, especialista da Sonafe Brasil (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física). A reabilitação começou desde os primeiros dias pós-cirurgia, mesmo durante o período em que o atleta usava tipoia. Com foco na manutenção do condicionamento, Medina seguiu ativo, realizando treinos com bicicleta ergométrica e exercícios com membros inferiores e contralaterais.
A evolução do tratamento permitiu a transição para atividades aquáticas, começando por natação e, posteriormente, sessões controladas de surfe na piscina de ondas do Beyond The Club, em São Paulo. “Trabalhamos aos poucos, simulando movimentos de remada no mar e garantindo que ele estivesse com força e cicatrização adequadas antes de liberar o retorno ao surfe em ambiente natural”, explicou Rehder.
Retorno em local simbólico
O Taiti é um lugar especial na carreira de Medina. Foi em Teahupo’o que ele venceu em 2014, abrindo caminho para seu primeiro título mundial, e onde conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, realizados em 2024. A equipe médica e técnica está otimista com o retorno em agosto, mas reforça que o foco atual é intensificar a preparação física:
“Agora a palavra de ordem é treinar mesmo”, disse Rehder. “Queremos deixá-lo bem equilibrado em relação à força muscular. O tempo de retorno dependerá muito do Gabriel, mas estamos confiantes.”
Com cerca de dois meses até a próxima etapa, Medina tem pela frente uma corrida contra o tempo, mas com foco, disciplina e histórico de superação, o retorno à elite do surfe está cada vez mais próximo.
Filipe Toledo conquistou na madrugada deste sábado (horário de Brasília) o título da etapa de Burleigh Heads, na Austrália, em uma final bastante disputada contra o australiano Julian Wilson. O brasileiro somou 17.60 pontos contra 17.20 do adversário, garantindo a vitória e subindo para a sexta posição no ranking da World Surf League (WSL), o que o coloca matematicamente fora do corte da temporada.
O título marca o retorno de Filipinho às vitórias após sua pausa em 2023 por questões de saúde mental. Dominante desde as fases iniciais, ele liderou todas as baterias que disputou e chegou à final com favoritismo. A conquista na Gold Coast tem um sabor especial: ele repetiu o feito de dez anos atrás, quando também derrotou Julian Wilson na mesma região.
Durante a semifinal contra o compatriota Alejo Muniz, Toledo recebeu a única nota 10 do campeonato. Já na decisão, começou forte com um 8.53 e ampliou a vantagem com um 9.07. Wilson ainda reagiu com boas ondas, incluindo um 8.40 nos instantes finais, mas não foi o bastante para tirar o troféu das mãos do bicampeão mundial.
Com 17 títulos em etapas da WSL, Filipe Toledo se isola como o brasileiro mais vitorioso da última década, superando Gabriel Medina, que tem 14.
Luana Silva deu adeus à etapa de El Salvador do Circuito Mundial de Surfe neste sábado (6), ao ser superada por Caitlin Simmers nas oitavas de final. A brasileira de 20 anos enfrentou a atual líder do ranking e campeã mundial de 19 anos em uma bateria equilibrada, mas não conseguiu a virada nos minutos finais.
Luana chegou às oitavas embalada após vencer a repescagem, mas acabou derrotada por 12.67 a 11.67. A surfista abriu a disputa na frente, mas viu Simmers assumir a liderança ao receber uma nota 8.17. Precisando de um 6.50 para retomar a ponta, a brasileira tentou até o último segundo, mas caiu na finalização de sua última onda. Foi a quarta eliminação consecutiva de Luana nesta fase em 2024.
Com a saída da única representante brasileira no feminino, as atenções se voltam para os homens. O Brasil segue com força total no torneio: Miguel Pupo, Alejo Muniz, Samuel Pupo, Yago Dora, João Chianca, Italo Ferreira, Ian Gouveia, Deivid Silva e Filipe Toledo avançaram ao Round 3.
A World Surf League (WSL) ainda vai definir se as baterias masculinas continuam neste sábado ou se serão adiadas para um dia com melhores condições de onda.
Desde a estreia da etapa em Punta Roca, em El Salvador, o Brasil esteve presente em todas as finais. Filipe Toledo foi vice em 2022 e campeão em 2023, enquanto Yago Dora chegou à decisão no ano passado, quando perdeu para John John Florence.
As representantes do Brasil no surfe feminino foram eliminadas da terceira etapa da Liga Mundial de Surfe (WSL). Luana Silva venceu na repescagem, mas caiu nas oitavas de final para a australiana Molly Picklum. Já Tatiana Weston-Webb não avançou, sendo superada ainda na repescagem por Luana e pela americana Lakey Peterson.
Na disputa das oitavas, Luana iniciou com uma nota 3,67, mas Picklum assumiu a liderança ao marcar 5,10. No fim, a australiana obteve 5,93, deixando a brasileira precisando de 7,26 para virar. Luana ainda conseguiu um 5,20 em uma boa direita, mas não foi suficiente. A bateria terminou com vitória da australiana por 11,03 a 8,87.
No masculino, três brasileiros avançaram para a fase 3 via repescagem: Deivid Silva, Edgard Groggia e Samuel Pupo. Eles se juntam a Ítalo Ferreira, Yago Dora, Filipe Toledo, Miguel Pupo e Alejo Muniz, que já estavam classificados.
As semifinais do Pipe Pro 2025 foram marcadas por surpresas e eliminações brasileiras. Ítalo Ferreira e Ian Gouveia, que estavam entre os favoritos, foram superados por Barron Mamiya e Leonardo Fioravanti, respectivamente. O havaiano Mamiya, atual campeão do evento, reafirmou seu domínio em Pipeline, enquanto o italiano Fioravanti demonstrou grande adaptação às condições desafiadoras.
Ítalo Ferreira x Barron Mamiya
Na primeira semifinal, Ítalo Ferreira iniciou bem, marcando 8.50 pontos em sua primeira onda. No entanto, o brasileiro teve dificuldades para encontrar boas ondas ao longo da bateria e não conseguiu elevar sua pontuação, fechando com um total de 10.33 pontos.
Do outro lado, Barron Mamiya aproveitou sua experiência nas águas havaianas e surfou com precisão. Ele recebeu notas de 9.00 e 9.50, alcançando um total de 18.90 pontos e garantindo sua vaga na final.
Ian Gouveia x Leonardo Fioravanti
Na segunda semifinal, Ian Gouveia enfrentou Leonardo Fioravanti, que, apesar de não ser local, mostrou um alto nível de adaptação a Pipeline. Fioravanti surfou apenas três ondas, mas duas delas lhe renderam notas 8.33 e 8.24, somando 17.57 pontos.
Gouveia, por sua vez, não conseguiu igualar a performance do adversário. Sua melhor onda foi de 6.67 pontos, resultando em um total de 9.34. Com isso, o italiano garantiu sua vaga na final contra Mamiya.
O que esperar da final
A grande decisão do Pipe Pro 2025 será um duelo entre Barron Mamiya e Leonardo Fioravanti. Mamiya, atual campeão do evento, busca o bicampeonato em casa, enquanto Fioravanti tenta conquistar seu primeiro título em Pipeline. O confronto promete ser marcado por estratégias precisas e um alto nível técnico, onde o posicionamento e o controle das ondas serão determinantes para a vitória.
A brasileira Luana Silva foi eliminada da etapa de Pipeline da Liga Mundial de Surfe (WSL) na última quarta-feira (5). Nas oitavas de final, a campeã mundial júnior enfrentou a australiana Tyler Wright, bicampeã do circuito, e acabou derrotada apesar de ter conseguido a maior nota da bateria.
No início da disputa, ambas pegaram apenas duas ondas, mas a experiência de Wright fez a diferença. A australiana liderou com uma somatória de 6.66 (4.33 e 2.33), enquanto Luana teve 5.70 (4.77 e 0.93). Restando 15 minutos para o fim, Tyler aumentou sua pontuação para 8.26, e mesmo com a reação da brasileira, que chegou a 7.60, o placar não mudou até o final da bateria.
BRASILEIROS SEGUEM NA COMPETIÇÃO
Na chave masculina, cinco brasileiros disputaram a repescagem, e três avançaram para a terceira rodada: Miguel Pupo, Alejo Muniz e Deivid Silva. Eles se juntam a Ítalo Ferreira, Edgard Groggia, João Chianca, Filipe Toledo e Ian Gouveia na próxima fase. Já Yago Dora e Samuel Pupo foram eliminados.
O bicampeão mundial Filipe Toledo está de volta ao Championship Tour (CT), a elite da Liga Mundial de Surfe (WSL). A reestreia de Filipinho acontece na etapa de Pipeline, que começa na próxima segunda-feira (27). Após um ano sabático em 2024, o surfista brincou, em coletiva de imprensa, sobre o período afastado das competições.
“Sendo bem sincero, eu sentado no sofá da minha casa, não tive saudade nenhuma do circuito”, disse, em tom descontraído. “Eu queria mesmo era descansar, aproveitar esse momento. Mas não vou mentir, olhando alguns eventos, eu ‘falava’ pô, queria estar lá”, completou.
Mudanças no calendário de 2025
A temporada de 2025 traz novidades no calendário do CT. Após dois anos do WSL Finals em Trestles, a definição dos campeões será em Fiji. Além disso, etapas como Jeffreys Bay, na África do Sul, e Gold Coast, na Austrália, retornaram ao circuito.
Filipe elogiou as mudanças e destacou sua empolgação com o retorno de Snapper Rocks, em Gold Coast, local onde conquistou seu primeiro evento no CT, em 2015.
“Estou bem animado para Gold Coast, que está de volta ao Circuito. Acho que essas pequenas mudanças em datas trouxeram uma dinâmica a mais para o Tour. Traz um frescor, principalmente para quem está há alguns anos no circuito. Então, dar uma mudadinha assim é sempre bom”, afirmou.
Calendário completo da WSL 2025:
- Etapa 1 – Banzai Pipeline, Hawaii, EUA: 27 de Janeiro – 8 de Fevereiro
- Etapa 2 – Surf Abu Dhabi, Abu Dhabi, UAE: 14 – 16 de Fevereiro
- Etapa 3 – Peniche, Portugal: 15 – 25 de Março
- Etapa 4 – Punta Roca, El Salvador: 2 – 12 de Abril
- Etapa 5 – Bells Beach, Victoria, Austrália: 18 – 28 de Abril
- Etapa 6 – Snapper Rocks, Queensland, Austrália: 3 – 13 de Maio
- Etapa 7 (Corte do Meio de Temporada) – Margaret River, Western Australia, Austrália: 17 – 27 de Maio
- Etapa 8 – Lower Trestles, San Clemente, Calif., EUA: 9 – 17 de Junho
- Etapa 9 – Saquarema, Rio de Janeiro, Brasil: 21 – 29 de Junho
- Etapa 10 – Jeffreys Bay, África do Sul: 11 – 20 de Julho
- Etapa 11 (Definição de Finalistas) – Teahupo’o, Taiti, Polinésia Francesa: 7 – 16 de Agosto
- Etapa 12 (WSL Finals) – Cloudbreak, Fiji: 27 de Agosto – 4 de Setembro
Filipe Toledo retorna como uma das grandes apostas do Brasil para a temporada, buscando seu terceiro título mundial em um calendário repleto de desafios e locais icônicos do surfe mundial.
A Liga Mundial de Surfe (WSL) divulgou nesta terça-feira (21) a lista de participantes do Championship Tour (CT) 2025, incluindo Luana Silva como wildcard na chave feminina. A brasileira retorna à elite do surfe após ficar próxima da classificação na Challenger Series de 2024.
Luana Silva, que já competiu no CT, foi convidada para ocupar a vaga deixada pela australiana Stephanie Gilmore, oito vezes campeã mundial. Gilmore decidiu estender sua pausa na carreira por mais uma temporada. Como recebeu o wildcard reservado para 2025, sua posição foi aberta para Luana, a próxima no ranking do CT 2024. A brasileira se junta a Tatiana Weston-Webb como representante do país na categoria feminina.
TRICAMPEÃO ANUNCIA PAUSA
Além da novidade para o Brasil, a temporada de 2025 será marcada pela ausência de John John Florence. O tricampeão mundial (e campeão em 2025) anunciou uma pausa na carreira para explorar novas experiências no surfe.
“Quero criar tempo para explorar, encontrar novas ondas e traçar linhas diferentes. O oceano é tão vasto, e há tantos tipos diferentes de ondas para explorar”, escreveu Florence em uma publicação no Instagram. Ele confirmou que planeja retornar às competições em 2026.
O tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina não disputará a temporada 2025 da Liga Mundial de Surfe (WSL). O atleta, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, sofreu uma lesão no tendão do músculo peitoral maior do ombro esquerdo durante um treinamento na Praia de Maresias, em São Sebastião, na última quinta-feira (9).
Medina passou por uma cirurgia neste sábado (11), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento foi bem-sucedido, mas o surfista deverá ficar afastado das competições por um período de 6 a 8 meses. A previsão é de que ele retome os treinos dentro de, no mínimo, 4 meses.
Em publicação nas redes sociais, Medina falou sobre a situação e tranquilizou os fãs:
"Escrevendo só pra dizer a vocês que está tudo bem por aqui! Na quinta em Maresias sofri uma lesão no peitoral e hoje (sábado) pela manhã passei por um procedimento cirúrgico para iniciar o tratamento dessa lesão. Deu tudo certo e já estamos olhando para o período de recuperação e próximos passos. Estava me preparando e muito focado para a temporada 2025, mas infelizmente ficarei fora por um tempo. Foco total agora na minha recuperação pra voltar mais forte. Tudo acontece como tem que acontecer”, escreveu o atleta no Instagram.
Com o afastamento, Medina perderá toda a temporada de 2025 da WSL, focando exclusivamente em sua recuperação.
Na manhã desta segunda-feira (14), Miguel Pupo, surfista brasileiro, venceu a quarta bateria da segunda fase do Challengers de Saquarema, e conquistou vaga na World Surf League (WSL) em 2025. Com isso, o Brasil já tem nove surfistas confirmados na elite do surfe, podendo chegar em um número maior. Isso porque Edgard Groggia (6º) e Michael Rodrigues (9º) ainda brigam pelo acesso para a WSL.
Ao lado do irmão mais novo, Samuel Pupo, que lidera o Challengers Series, Miguel Pupo volta para a Liga Mundial de Surfe. Além de Miguel e Samuel Pupo, Ian Gouveia e Alejo Muniz também se classificaram para o Mundial. Os quatro se juntam à Italo Ferreira, Yago Dora, Gabriel Medina, João Chianca (Chumbinho) e Filipe Toledo (Filipinho). Esses nove surfistas formam o elenco de brasileiros da competição, podendo contar ainda com Edgard e Michael, fechando o plantel com onze atletas. Para garantir a vaga, os dois precisam se manter no top 10 do Challengers Series, a divisão de acesso.
Caso Edgard Groggia e Michael Rodrigues se classifiquem, o Brasil chega a 11 dos 36 surfistas da elite mundial, recorde que só foi alcançado em quatro oportunidades (2001, 2018, 2019 e 2021).
Antes de se classificar na sexta etapa em Saquarema, Miguel não passou pelo corte do quinto ciclo da WSL, em em Margaret River, na Austrália, em abril. Já no sexto estágio, o atleta conquistou 17,275 pontos somados no Challengers, se consolidando no top 10 e excluíndo todas as chances de ser alcançado pelo 11º. Miguel Pupo comentou sobre a felicidade de se classificar e ressaltou que o Brasil merece ter os 11 brasileiros no Circuito Mundial.
"Ah, vai ser muito bom ter todo mundo no Tour. Acho que se todo mundo se confirmar a gente vai chegar até 11 brasileiros no WCT (Circuito Mundial), então espero que isso aconteça. A gente merece, o Brasil tem uma torcida muito grande, muito apaixonada. Feliz de estar com eles. Cresci com o Alejo, com o Ian, e eles me inspiraram muito depois do corte. Eu estava bem cansado fisicamente, mentalmente, mas eles me inspiraram para continuar", disse Miguel.
Em uma disputa acirrada pelas semifinais da World Surf League (WSL), o brasileiro Ítalo Ferreira superou o norte-americano Griffin Colapinto, e garantiu sua vaga na grande final da competição. Com a vitória, Ítalo está mais próximo de conquistar o bicampeonato mundial.
Após eliminar os australianos Ethan Ewing e Jack Robinson, Ítalo levou a melhor sobre Colapinto por uma pequena margem de 14.47 a 14.33. Demonstrando grande estratégia, o brasileiro soube aproveitar a prioridade nas últimas ondas e evitou uma possível virada do adversário.
A grande final do mundial de surfe será disputada contra o havaiano John John Florence ainda nesta sexta-feira (6). Uma vitória de Ítalo garantirá o bicampeonato para o Brasil.
A praia de Stella Maris, em Salvador, receberá a segunda etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe, que integra a temporada 2022 da Liga Mundial (WSL). O evento será realizado entre os dias 12 e 15 de maio.
Na programação do evento estão previstas atividades esportivas e recreativas gratuitas, além de aulas de surfe com monitores de diferentes níveis. Pranchas estarão disponíveis para empréstimos e todos os alunos serão monitorados. Também serão feitas aulas de yoga, funcional, tênis de praia e futevôlei, e o público vai poder ainda curtir o espaço Beach Market, com estandes de empreendedores locais.
Segundo a organização da etapa, haverá na praia um grande rigor e controle na utilização de plástico. Será organizada uma coleta seletiva e gestão de resíduos, que serão separados e enviados para cooperativas locais de reciclagem.
Em parceria com a Universidade Livre das Dunas (Unidunas), está programado para este sábado, a partir das 15h, o plantio de 50 mudas na restinga na praia (atrás de onde acontece o evento). Já o plantio de mais 450 mudas será no Parque das Dunas, localizado na avenida José Augusto Tourinho Dantas, na Praia do Flamengo.
Essa é a segunda de três etapas regionais do Circuito Banco do Brasil de Surfe. A primeira aconteceu no litoral catarinense, em abril. Após a Bahia, o evento vai para o litoral norte paulista, em Ubatuba (Praia de Itamambuca), de 25 a 28 de agosto, onde acontece a grande final.
Confira os horários das aulas:
Aulas de surfe -- 8h, 10h, 12h, 14h e 15h
Aulas de yoga -- 7h e 16h
Aulas de funcional -- 8h, 10h, 14h e 15h
Aulas de tênis -- 9h, 10h, 13h e 14h
Aulas de futevôlei -- 9h, 11h, 14h e 15h
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.