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wegovy
Uma pesquisa realizada na Universidade Case Western Reserve Of Medicine, nos Estados Unidos mostrou que a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e Wegovy pode proteger o cérebro ao ser associado a um risco menor de desenvolver Alzheimer e outros tipos de demências. O levantamento publicado nesta quarta-feira (26) analisou dados de 1,7 milhão de pacientes com diabetes tipo 2 dos Estados Unidos.
A doença é frequentemente associada ao aumento do risco de declínio cognitivo, que pode levar à demência, por causar neurodegeneração, induzindo mudanças na função e na estrutura vascular, no metabolismo da glicose e na sinalização celular da insulina.Foram analisadas informações de 1,7 milhão de pacientes com diabetes tipo 2, acompanhados por três anos. Os efeitos da semaglutida foram comparados com outros sete medicamentos usados para tratar a doença.
Segundo o metropoles, os pesquisadores usaram um método estatístico avançado para avaliar os ensaios clínicos randomizados a partir dos dados obtidos. De acordo com a publicação, a semaglutida obteve destaque ao ter melhores resultados na prevenção de quadros de demência, em especial com pacientes mulheres e pessoas mais velhas.
Esses pacientes que passaram por tratamento de uso semanal com semaglutida conseguiram um risco menor de demência na comparação aos que consumiram outros produtos para diabetes.
A Agência Nacional de Vigilânvcia Sanitária (Anvisa) alertou para um efeito colateral que pode ocasionar a perda da visão repentina. O evento adverso, considerado raro, está associado ao consumo de medicamentos que contêm semaglutida, a exemplo da Ozempic, Rybelsus e Wegovy.
Após o alerta, a entidade pediu a inclusão dessas possíveis reações nas bulas desses medicamentos. O efeito é denominado de neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (Noiana).
Segundo a Anvisa, a medida ocorreu após análises do Comitê de Avaliação de Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que encontrou a Noiana como um possível evento adverso da semaglutida.
De acordo com a nota da agência, no sistema brasileiro de notificação de eventos adversos de medicamentos, o VigiMed (base VigiLyse), foram obtidas 52 notificações de suspeitas de distúrbios oculares associadas à semaglutida.
O órgão estabeleceu ainda que os pacientes que tiverem sintomas como perda repentina de visão, visão turva ou piora rápida da visão durante o tratamento com semaglutida devem procurar atendimento médico imediatamente.
O tratamento com os produtos devem ser interrompidos caso a Noiana seja confirmada.
A semaglutida, substância que é o princípio ativo do Ozempic e do Wegovy, conhecida pelo potencial emagrecedor e para o tratamento do diabetes, pode ser incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS). A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), iniciou nesta segunda-feira (9), uma consulta pública para receber opiniões da população acerca da inclusão da substância nos serviços públicos de saúde.
Segundo a Agência Brasil, a consulta está inserida na avaliação da prescrição do Wegovy 2,4 mg para pacientes com obesidade, mas que também tenham histórico de doença cardiovascular e mais de 45 anos. Autoridades médicas e a sociedade civil que participam do processo, podem se pronunciar sobre o assunto até o próximo dia 30 de junho.
As manifestações vão contribuir para um parecer da comissão indicando sobre o medicamento ser incorporado ou não ao SUS. A Novo Nordisk, farmacêutica fabricante do Wegovy que solicitou a avaliação da Conitec, após o governo divulgar em maio a não incorporação por conta dos altos custos para a compra do medicamento, avaliado em até R$7 bilhões em cinco anos.
No entanto, a entidade estrangeira alegou que a adoção do produto pode reduzir custos de tratamento de doenças crônicas associadas à obesidade.
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido emitiu um alerta para mulheres que utilizam Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Segundo a entidade, as pacientes devem “usar contracepção eficaz enquanto estiverem usando esses medicamentos e, em alguns casos, por até dois meses após interromper o uso antes de tentar engravidar”.
A agência informou que o Mounjaro, por exemplo, pode diminuir a eficácia da pílula oral.
“A contracepção eficaz inclui métodos orais (a pílula) e não orais (implante, DIU ou preservativos). No entanto, o Mounjaro pode reduzir a eficácia dos anticoncepcionais orais em pessoas com sobrepeso. Portanto, pessoas com sobrepeso que usam Mounjaro e fazem uso de anticoncepcional oral são orientadas a usar também um método não oral de contracepção”, descreveu o alerta.
De acordo com publicação do O GLOBO, a agência da Inglaterra informou que a contracepção é importante porque os medicamentos não devem ser usados durante a gravidez, enquanto a mulher tenta uma gestação ou durante a amamentação.
A autoridade de saúde comunicou que não há dados suficientes sobre a segurança dos fármacos para a gestante ou para o bebê.
Os valores das canetas injetáveis Ozempic e Wegovy serão reduzidos a partir, desta segunda-feira (2), no Brasil. A farmacêutica Novo Nordisk, responsável pelos produtos, informou, por meio de comunicado, que a medida tem o intuito de tornar os tratamentos de diabetes e obesidade mais acessíveis e para diminuir também o aumento de falsificação e manipulação das marcas.
Segundo O GLOBO, o reajuste será feito nas principais plataformas de de e-commerce das grandes redes de farmacêuticas brasileiras e também no varejo físico.
“Esse ajuste na nossa política de preços é um passo fundamental para garantir que mais pessoas tenham acesso aos tratamentos necessários para o controle de doenças crônicas. Com o abastecimento diz a fabricante”, afirmou a general manager da entidade, Isabella Wanderley.
Ambos medicamentos podem ser injetados diretamento no corpo. Os produtos possuem a semaglutida como composto ativo, que é a ação de um hormônio produzido naturalmente pelo intestino, o GLP-1, responsável pela sensação de saciedade.
Porém, as duas marcas possuem diferentes indicação para usom sendo o Ozempic indicado para tratar diabetes tipo 2 e o Wegovy sendo sugerido no tratamento da obesidade. No entanto, o Ozempic também passou a ser utilizado por alguns pacientes no tratamento da obesidade.
CONFIRA OS NOVOS VALORES COM A ATUALIZAÇÃO
Foto: Tabela. Alana Dias. Bahia Notícias
A empresa dinamarquesa Novo Nordisk, fabricante do medicamento Ozempic, demitiu o CEO da empresa, Lars Fruergaard Jorgensen, na última sexta-feira (16). Segundo relator do próprio Jorgensen, sua demissão foi comunicada por meio de uma chamada de vídeo na plataforma Teams com o presidente do conselho da Novo, Helge Lund. As informações foram divulgadas neste sábado (17), pela Bloomberg News.
Lars divulgou que esperava uma conversa comum, quando foi informado de que estaria sendo demitido. A demissão ocorre após uma queda de 53% no preço das ações da Novo Nordisk, devido ao crescimento de novas marcas também ligadas a fabricação de canetas para o tratamento de diabetes e obesidade.
Atualmente, a Novo possui dois produtos do tipo, a Wegovy, para tratamento exclusivo de obesidade, e Ozempic, para diabete tipo 2. Juntos, os produtos já registraram US$ 26 bilhões em vendas em todo o mundo.
Logo após a demissão, Lars Fruergaard Jorgensen disse em entrevista a Bloomberg News que “respeita a decisão” e “isso faz parte do jogo”. O empresário estava na companhia desde 1991. Após sua saída, a Novo Nordisk, já sonda novos nomes para ocupar o cargo mais alto da empresa.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) emitiu um parecer desfavorável à inclusão de Wegovy (semaglutida) e Saxenda (liraglutida) na rede pública de saúde para tratar obesidade.
Na medida, os técnicos do grupo estabeleceram que essas canetas emagrecedoras deveriam ser barradas no SUS. O grupo efetuou uma apreciação inicial do pedido de inclusão da semaglutida para o tratamento da obesidade graus dois e três em pacientes sem diabetes com idade a partir de 45 anos e com doença cardiovascular.
Segundo O GLOBO, os produtos não serão barrados de forma definitiva, já que o parecer técnico da Conitec não seria permanente.
De acordo com a publicação, foi elencado que entre os motivos para o parecer contrário está o custo elevado dos medicamentos. A reunião apontou que a inclusão da semaglutida no SUS, representaria um gasto de, no mínimo, R$ 3,4 bilhões em cinco anos, podendo alcançar a marca de até R$ 7 bilhões. O acompanhamento especializado que os pacientes precisam com o tratamento, a exemplo do suporte psicológico e as mudanças no estilo de vida, também foram outras justificativas apresentadas.
Um estudo apresentado no Congresso Europeu de Obesidade (ECO) nesta terça-feira (13), indicou que o Wegovy (semaglutida 2,4mg) pode reduzir em 37% o risco de morte cardiovascular, infarto e acidente vascular cerebral (AVC) não fatais em apenas três meses de tratamento.
Os resultados foram baseados no estudo SELECT, que contou com a participação de 17.604 adultos com 45 anos ou mais, sobrepeso ou obesidade e doença do coração, sem histórico de diabetes. O levantamento foi efetuado em 41 países em mais de 800 centros de pesquisa.
Os pesquisadores analisaram que esse novo estudo, trata da proteção cardiovascular gerada pelo produto e que não se deve apenas a perda de peso, que também é uma ação possível da semaglutida.
Segundo publicação do O GLOBO, a possibilidade de morte por doenças do coração caiu em 50% com o medicamento. Já o risco de hospitalização ou necessidade de atendimento de urgência por insuficiência cardíaca ou morte por doença do coração se reduziu em 59%.
Outros levantamentos já tinham indicado que o Wegovy não seria seguro somente na área cardiovascular para pacientes com obesidade, mas em outros atos cardiovasculares graves, a exemplo de infarto, derrame e morte por doença do coração.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.