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washington paganelli
O empresário Washignton Paganelli foi reeleito para o cargo de presidente da Mesa Diretora do Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar), em eleição realizada no dia 22 de julho, na sede do conselho, no bairro do Comércio, em Salvador.
O cargo foi disputado pelo presidente da Associação dos Blocos de Trio, e pelo presidente da Associação dos Blocos de Salvador, Albry da Anunciação. Paganelli recebeu 18 votos, enquanto Albry contou com 4 votos. Os demais cargos da Mesa Diretora foram preenchidos por:
- Vice-Presidente: Márcia Mamede, suplente, Sidney Bonfim - eleita por aclamação.
- Secretário-Geral: Jairo da Mata, suplente, Matias Silva - eleitos com 20 votos favoráveis e 02 votos contrários (Associação dos Blocos de Salvador e representante dos Afoxés)
O Conselho também definiu Pedro Manoel da Costa como Coordenador Executivo do Carnaval 2026. Para o cargo houve apenas uma candidatura, sendo proposta eleição por aclamação, aprovada por 20 votos favoráveis e abstenção de 02 votos (um da Associação dos Blocos de Salvador e outro do representante dos Afoxés).
Registraram-se pedidos de impugnação da eleição pelos representantes da Associação dos Blocos de Salvador e do representante dos Afoxés, os quais foram indeferidos pela Assembleia, registrou-se ainda, uma observação da representante do Juizado de Menores acerca da divulgação prévia dos candidatos.
A eleição para o mandato 2025/2026 aconteceu de forma polêmica com acusações por parte da Associação de Blocos de Salvador (ABS) e a Associação Cultural de Entidades de Matriz Africana (ACEMA), que pedirem uma liminar para suspensão de uma reunião do conselho, alegando uma suposta recondução da empresária Márcia Mamede como Coordenadora Executiva do Comcar.
Para Albry, a Mesa Diretora não tinha sido renovada nos últimos anos. O presidente da ABS ainda apontou falta de reuniões mensais com todos os conselheiros; suposta irregularidade do presidente do Conselho, Paganelli; e a falta de prestação de contas da coordenação executiva.
Na última segunda, o Comcar se pronunciou publicamente sobre as acusações, afirmando que a ABS estava utilizando manobras desleais para obstruir a gestão administrativa deste Conselho.
A regulamentação da lei que proíbe o uso de pistolas de água e objetos similares durante o Carnaval de Salvador gerou debate nas redes sociais para o eixo Sul-Sudeste, que entendeu a medida, assinada pelo governador Jerônimo Rodrigues, na segunda-feira (29) como algo superficial.
O contexto da proibição, no entanto, foi ignorado pelos foliões de outros estados. A pistola, que acabou sendo um objeto atribuído ao bloco 'As Muquiranas', era utilizado pelos associados para importunar outros foliões e se tornou uma forma de ataque as mulheres durante a festa.
FLAGRA ????? Mulher é cercada por Muquiranas com armas de água e Guarda Civil intervém pic.twitter.com/BNqVhYbGIA
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) February 21, 2023
Uma das cenas que viralizaram em 2023 foi feita durante a passagem do bloco As Muquiranas, quando uma mulher foi cercada por um grupo de homens e além de ser atingida pelos jatos de água das pistolas, foi empurrada e agredida fisicamente.
A lei, que tem como objetivo garantir a segurança e respeito nas festas, determina que blocos, agremiações e demais organizações adotem medidas para impedir o uso dos equipamentos por foliões e associados, através de campanhas.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o empresário Washington Paganelli, responsável pelo bloco As Muquiranas, afirma que a medida é um motivo de celebração para a agremiação.
"Era uma coisa que nós já brigávamos desde 2012, quando entramos na Câmara de Vereadores e na época foi reprovada. Agora nós conseguimos, junto com a deputada, discutimos, fomos de gabinete em gabinete dos deputados, a lei foi aprovada, sancionada pelo governador e agora regulamentada. É uma vitória para todos nós, que buscamos um Carnaval em paz."
Criado em 1965, o bloco é o primeiro de travestidos na história do Carnaval e desde o "nascimento" já chamava atenção pelo diferencial na avenida. As pistolas passaram a ser associadas a imagem dos foliões que desfilavam travestidos anos após os primeiros desfiles, sem uma data precisa para indicar o início do uso do objeto, mas, desde então, causa indignação nos foliões que são atravessados pelos jatos de água.
Segundo Paganelli, a arma nunca fez parte da fantasia oficial do bloco. O associado recebe apenas itens da fantasia, como sapato, meia, saia e sunga.
"Nós nunca demos uma pistola. Fizemos campanhas contra o uso de pistolas, tanto que nesse episódio do Carnaval nós tivemos apoio do Ministério Público, de Ivete Sacramento, todo mundo saiu em nossa defesa porque eles viam a nossa briga para que isso não ocorresse. Nós damos tênis, meia, sunga, saia, bustiê, o torço da cabeça e uma sacola. A pistola não faz parte da nossa fantasia."
Neste ano, as fantasias do bloco serão numeradas para facilitar a identificação de possíveis agressores.
Além da pistola, o bloco já carregou outras polêmicas como a questão do assédio e do desrespeito as mulheres devido as fantasias. Para o site, Paganelli reforçou o compromisso com a sociedade e com causas sociais em 2024 e nos próximos anos.
"Nós brigamos e conseguimos com unanimidade, tanto o líder do governo quanto da oposição nos apoiou. Nós mostramos esse ano o quanto o bloco As Muquiranas é comprometido com as causas sociais, com as crianças, com as mulheres, com o assédio, tudo que vem pelo lado errado do que nós acreditamos nós somos contra."
Neste ano o bloco desfila com o tema 'Deusas da África'. "A nossa homenagem chega para que juntos possamos reviver as memórias de um passado glorioso, de grande riqueza e influência de soberanas civilizações seculares africanas, sendo regidas e comandadas por mulheres guerreiras e que reinaram com muita grandeza e sabedoria o seu povo".
O empresário Washington Paganelli, responsável pelo bloco As Muquiranas, afirmou que não tem a intenção de permitir que mulheres integrem o número de foliões do bloco. Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
“Antigamente existia bloco só de mulher, bloco só de homem e bloco misto. Eu acho que se você se veste de mulher, não tem porque colocar uma mulher vestida de mulher dentro do bloco”, começou.
Ele seguiu alegando que os homens que escolhem ir as Muquiranas querem brincar Carnaval sem a presença de mulheres. “E as mulheres vão do lado da corda, com um batonzinho. Passando batom na galera”.
Paganelli afirmou também que no Carnaval de 2024, o bloco está com uma campanha em parceria com o Ministério Público para ser o bloco que “protege as mulheres”. Então todo associado das Muquiranas será um fiscal. Ele não vai deixar que mulher nenhuma seja agredida na avenida. Os associados abraçaram essa causa”, finalizou.
O empresário do bloco As Muquiranas, Washington Paganelli, revelou que antes de todas as denúncias e toda polêmica envolvendo as pistolas d’água, ele já havia entrado com um pedido para que o brinquedo fosse proibido. Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
“Em 2012, nós entramos na Câmara de Vereadores pedindo para que fosse proibida as pistolas. Foi feito um projeto de lei, e foi negado”, começou o empresário.
Em seguida, ele revelou que na verdade o bloco é contra pistola e, por isso, nunca a disponibilizou junto com as fantasias. Paganelli afirmou que um dos motivos pelo qual o bloco não aprova o uso é por causa de todos os equipamentos elétricos que ele utiliza.
“Se cai uma gota de água e para um trio elétrico daquele. O trio parou, já foi. E eu vou dizer o que para o cara? Foi ali ó, João que molhou”.
Washington prosseguiu afirmando que depois de toda polêmica no Carnaval deste ano o bloco esclareceu que “era contra as pistolas”. “Fomos para Assembleia Legislativa, e foi aprovada a lei que proíbe as pistolas. Graças a Deus”.
“E o bloco As Muquiranas, é um bloco bastante atuante em proteção as mulheres, dos Direitos Humanos”, finalizou.
Com a onda de polêmicas envolvendo os foliões do Bloco As Muquiranas, a partir do Carnaval de 2024 as fantasias do grupo serão numeradas. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (20), pelo presidente Washington Paganelli.
Ao Bahia Notícias, Paganelli, detalhou que a medida já era uma vontade do bloco, principalmente por problemas com falsificações, e que com os casos de agressões dos últimos anos ficou decidido adicionar o novo registro.
Já se tornou tradição entre os integrantes do bloco jogarem água em quem está por perto, com armas de brinquedo, mas túmulos terminam sendo gerados nos circuitos.
No carnaval deste ano um caso acabou gerando bastante repercussão. Uma mulher foi cercada por "Muquiranas" com armas de água e empurrões, durante a passagem do bloco pelo circuito Osmar (Campo Grande). (Veja aqui).
O bloco emitiu uma nota sobre a ocorrência com pistola e levou a situação à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que aprovou em maio deste ano o Projeto de Lei 24.746/2023 que proíbe o uso de pistolas de água e congêneres, durante o carnaval e festas de rua na Bahia. (Veja aqui).
Para contribuir com a segurança, o líder do bloco, declarou que, além da numeração, serão realizadas campanhas contra o desarmamento, proteção a mulher, racismo, o preconceito e o trabalho infantil: “Estamos engajados”.
Além da nova medida, o presidente explicou que o bloco Muquiranas é o único que pede, na hora da compra, cadastro com Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), identidade, comprovante de endereço, com nome completo com tudo.
“Uma fantasia por CPF. O que acontece com isso? Se eu vender uma fantasia a João e ele vendeu a Pedro, João que é vai ser o responsável, ele que vai responder pelo que Pedro fez, fantasia vai estar vinculada ao CPF de João”, declarou, alertando que a roupa é intransferível.
Washington também ressaltou que a ação da polícia militar nos dias de comemoração dentro do bloco será reforçada.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.