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A Latam conseguiu uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que acabou suspendendo uma decisão que determinava o casamento de R$ 34,7 milhões à Voepass. Informações são do Metrópoles.
As duas empresas tinham uma parceria comercial, visada em junho do ano passado até 2033, chamada "codeshare", em que a Voepass operava os voos e a Latam vendia as passagens. Em março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acabou por suspender operações da Voepass sob a justificativa de que acabava por não cumprir os padrões de segurança definidos pelo órgão.
A Latam resolveu acabar a parceria em janeiro deste ano e prometeu pagar R$ 25 milhões por mês durante 6 meses. A companhia pagou os dois primeiros meses e interrompeu os pagamentos futuros após a Voepass ser suspensa pela Anac.
A Latam, em nota, diz que encerrou as relações "por justa causa" e que "pagou todas as horas de uso de aeronaves efetivamente fornecidas pela Voepass”.
Já a Voepass declarou que “o pagamento da dívida referente ao contrato de parceria operacional com a Latam foi solicitado no âmbito da tutela preparatória impetrada pela companhia e deferida pela Justiça em fevereiro”.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu os voos da companhia aérea Voepass por falta de segurança nas operações. A medida entra em vigor a partir desta terça-feira (11).
"A Anac determinou a suspensão das operações da empresa até que seja evidenciada a retomada de sua capacidade de garantir o nível de segurança previsto nos regulamentos vigentes", informou a agência.
De acordo com a agência, a suspensão tem caráter cautelar e deve vigorar até que a companhia aérea "comprove a correção de não conformidades relacionadas ao sistema de gestão previstas em regulamentos".
“A decisão da Anac decorre da incapacidade da Voepass em solucionar irregularidades identificadas no curso da supervisão realizada pela agência, bem como da violação das condicionantes estabelecidas anteriormente para a continuidade da operação nos padrões de segurança exigidos”, completa a nota.
A agência informou que após o acidente aéreo, em agosto do ano passado, em Vinhedo (SP), que deixou 62 pessoas mortas, houve a implantação de uma operação assistida de fiscalização nas instalações da companhia aérea.
“Em outubro de 2024, foram exigidas pela Anac medidas como redução da malha, aumento do tempo de solo das aeronaves com vistas à manutenção, troca de administradores e execução do plano de ações para as correções das irregularidades”, contou.
A partir disto, funcionários da agência estiveram nas bases de operação e manutenção da Voepass para verificar as condições necessárias para garantir nível adequado de segurança nas operações aéreas.
"Além disso, foi constatada a reincidência de irregularidades apontadas e consideradas sanadas pela agência nas ações de vigilância e fiscalização anteriores e a falta de efetividade do plano de ações corretivas. Ocorreu, assim, uma quebra de confiança em relação aos processos internos da empresa devido a evidências de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de dar respostas à identificação e correção de riscos da operação aérea", explicou.
Atualmente, a companhia aérea contra com seis aeronaves. A operação inclui 15 locais com voos comerciais e duas com contratos de fretamento, informou a Anac.
Após o acidente aéreo, que levou 62 pessoas a morte, a Voepass anunciou uma mudança no comando da empresa e a demissão dos diretores de manutenção, segurança operacional e operações.
Em uma nota divulgada na noite desta quarta-feira (25), a empresa comunicou que o atual presidente e cofundados, José Luiz Felícia Filho, assume a liderança executiva e a gestão direta das operações.
O atual CEO, Eduardo Busch, passa a comandar o departamento de questões jurídicas da empresa. Eric Cônsoli deixa a diretoria de Manutenção e Carlos Alberto Costa, executivo que está na empresa desde 2022, assume.
Na diretoria de Segurança Operacional, David Faria deixa o cargo que será assumido por Diego Hangai, que trabalha na Voepass há 13 anos. O comandante Raphael Limongi assume a vaga na diretoria de operações, deixada por Marcel Moura.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), associado à Força Aérea Brasileira (FAB), informou nesta sexta-feira (6) que os pilotos do voo da Voepass que caiu em Vinhedo (SP) no mês passado relataram um problema no sistema de anti-gelo logo no início da decolagem.
O Cenipa divulgou um relatório preliminar sobre os motivos da queda do avião , que deixou 62 vítimas:“O que temos até o momento é que houve uma fala extraída por meio do cockpit que um dos tripulantes indicava que havia uma falha no sistema de De-Icing [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)", afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
O Cenipa divulgou um relatório preliminar sobre os motivos da queda do avião , que deixou 62 vítimas.
“O que temos até o momento é que houve uma fala extraída por meio do cockpit que um dos tripulantes indicava que havia uma falha no sistema de De-Icing [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)", afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
O tenente-coronel Paulo Mendes Fróes, também do Cenipa, apontou o mesmo:"Os tripulantes comentam sobre falhas no sistema de boot das asas (os que quebram o gelo)", afirmou o tenente-coronel.
“Na primeira vez, durante a subida, temos o comandante, o piloto em comando, comentando através do CDR [sistema de comunicação], que existia ali uma falha do sistema de airframe”, reforçou Fróes.
O tenente-coronel também mencionou que, dois minutos antes do acidente, o copiloto informou sobre a presença de "muito gelo".
“Existiram duas vezes nos gravadores de voo de voz. Em uma delas, o piloto comenta que houve falha no sistema de airframe [antigelo]. Na segunda delas, o copiloto comenta 'bastante gelo'. Foram duas vezes que foi comentado durante o voo de 1h e 10 minutos sobre o gelo”, explicou Froes.
A investigação do Cenipa revelou que o sistema antigelo foi ativado várias vezes pelos pilotos durante o voo, mas houve um período em que o avião voou por seis minutos com o alerta de gelo ligado sem que o sistema de degelo fosse ativado.
Especialistas indicaram que o gelo pode ter contribuído para o acidente. O Cenipa confirmou que a aeronave passou por uma área de gelo intenso e estava em conformidade com os registros de manutenção para essas condições.
O relatório preliminar do Cenipa ainda não identifica a causa do acidente. O tenente-coronel esclareceu que a análise até agora focou apenas nos fatos objetivos do voo e não se pode afirmar que uma falha específica causou a queda.
Os pilotos não relataram nenhuma emergência durante o voo, conforme informado pelo Cenipa.
O Cenipa informou que o sistema antigelo foi ativado e desativado várias vezes durante o voo. No momento, não é possível determinar se o sistema foi desligado pela tripulação ou por outra condição. O Cenipa não descartou nenhuma hipótese.
"O sistema era desligado por meio de um botão. Se a tripulação o desligou ou se outra coisa desligava o sistema, não descartamos nenhuma hipótese. Hoje, não temos esses indícios."
Logo no início da apresentação, o Cenipa confirmou que o avião tinha as licenças necessárias para voar: “Registros técnicos de manutenção estavam atualizados. A equipe de investigação analisou os registros técnicos nos dias anteriores ao acidente e verificou que estavam atualizados, segundos os registros”, disse Fróes.
A aeronave era certificada para voos em condições de gelo e estava “aeronavegável” segundo os investigadores.
Ainda de acordo com o relatório, os pilotos também tinham treinamento específicos para voos em condições de gelo realizados em simuladores. E que era previsto que o avião enfrentaria zona de formação de gelo em sua rota.
"Era previsto gelo severo na rota e previsão de formação de gelo entre 12 mil pés e 21 mil pés. Essas informações meteorológicas estavam disponíveis via internet", disse Fróes.
Um avião da companhia aérea Voepass precisou fazer um pouso de emergência após sofrer uma pane elétrica durante o percurso. O voo saiu do município de Rio Verde (GO) na noite desta quinta-feira (15), e ia em destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP), mas precisou fazer o pouso de emergência na cidade de Uberlândia (MG).
Segundo o Globo, a torre foi informada da pane e a tripulação pediu prioridade para o pouso. A empresa confirmou o desvio da rota e disse que houve "uma questão técnica" com a aeronave. Não houve pedido de emergência para a torre por parte da tripulação.
O voo 2211 partiu de Rio Verde às 18h03 com destino ao aeroporto de Guarulhos, mas pousou em Uberlândia às 19h15.
Segue a nota da Voepass:
A Voepass informa que o voo prefixo PTB 2211, realizado em um ATR 72-600, que faz a rota Rio Verde-Guarulhos, fez um pouso técnico por volta das 19h15 de hoje em Uberlândia (MG) após identificação de uma questão técnica. A empresa informa que os 38 passageiros serão reacomodados para seguirem até Guarulhos (SP).
O presidente da Voepass, Comandante Felício, se pronunciou pela primeira vez sobre o acidente que causou a morte de 62 pessoas em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9). Em vídeo publicado pela companhia na noite desta terça-feira (13), Felício afirmou que a Voepass tem dado assistência às famílias das vítimas, além de estar mantendo contato diário.
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Segundo o presidente, a VoePass não está “medindo esforços” para prestar apoio aos familiares e citou a realização diária de reuniões com eles, além da criação de um canal exclusivo para comunicação. Por fim, o comandante afirma que, desde que assumiu a empresa, em 2004, a companhia aérea se pautou nas diretrizes internacionais para garantir a segurança dos passageiros e disse que “a vida sempre será prioridade.”
Confira:
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 13, 2024
Após o acidente que vitimou 62 pessoas, a empresa Voepass cancelou todos os aviões que sairiam do município de Porto Seguro, nesta terça-feira (13). De acordo com a Companhia Aérea, estas viagens são realizadas com o mesmo tipo de aeronave que caiu na última sexta-feira (9).
Além dos voos de Porto Seguro, também foram cancelados os voos que sairiam de Fortaleza e Natal com destino a Fernando de Noronha. A companhia apontou um “contingenciamento da operação”.
De acordo com o jornal O Globo, um tripulante denunciou que o avião que fazia a rota para Fernando de Noronha apresentou uma série de problemas de manutenção que deixaram a tripulação apreensiva.
O funcionário apontou defeitos no avião, entre eles um rasgo no sistema de proteção contra congelamento da asa. Essa foi uma das possíveis causas que levaram ao acidente aéreo.
Na quarta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento de uma ação que questiona as regras para o acesso e o uso, em processos judiciais, de investigações conduzidas sobre acidentes aéreos no Brasil. A matéria pode entrar na pauta após a queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9), e matou 62 pessoas.
Por meio da ação, apresentada em 2017, a Procuradoria-Geral da República (PGR) contesta a lei de 2014 que alterou o Código Brasileiro de Aeronáutica. A legislação estabelece que, em regra, as conclusões técnicas derivadas da análise dos destroços de aeronaves não podem ser utilizadas como provas em processos judiciais, salvo decisão contrária da Justiça.
A legislação em vigor também restringe o acesso aos destroços das aeronaves acidentadas, permitindo que apenas peritos autorizados pelo comandante da investigação tenham acesso e removam material do local. As informações são da Carta Capital.
Para a PGR essas restrições violam princípios constitucionais fundamentais, como o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. O órgão ainda argumenta que a exigência de autorização judicial para acessar os dados das investigações limitaria o poder de investigação do próprio Ministério Público.
Com a retomada do julgamento, os ministros do STF querem chegar a um entendimento sobre a permissão ou não para o uso dos documentos e conclusões técnicas feitas a partir dos destroços para embasar processos judiciais indenizatórios ou criminais.
A proposta deve entrar novamente na pauta após quase três anos. O julgamento, iniciado em 2021, foi interrompido por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes. Antes, no entanto, o ministro relator da ação, Kassio Nunes Marques, já havia votado pela constitucionalidade das alterações legislativas de 2014.
O avião da VoePass que caiu na última sexta-feira (9), deixando 62 mortos, já apresentou dados estruturais, ficando 4 meses parado devido a manutenção após voos. A aeronave de modelo ATR-72-500, voava para o aeroporto de Guarulhos, mas entrou em parafuso chato e caiu. As informações foram reveladas em uma reportagem do programa Fantástico, a reportagem traçou um histórico de problemas técnicos do avião.
Os problemas da aeronave de prefixo PS-VPB iniciaram em março deste ano, quando houve uma sequência de paradas para manutenção. No dia 11 de março, foi relatado um "contato anormal" da aeronave com uma pista de pouso após uma viagem entre Recife e Salvador. O contato se deu com um choque da cauda do avião na pista.
Desde o 11 de março a aeronave ficou estacionada em Salvador, foram 17 dias parada, no dia 28 de março o avião foi conduzido para a oficina da VoePass, em Ribeirão Preto.
Três meses depois o avião voltou a voar comercialmente, no dia 9 de julho mais um problema foi relatado, em seguida o avião retornou para a oficina da empresa. No dia 13 de julho o meio de transporte voltou às suas atividades normais e caiu na última sexta-feira (9).
Na reportagem, é exibido um vídeo do mesmo avião no dia anterior onde passageiros reclamam do forte calor existente, uma pessoa retirou a camisa. Outro ponto importante é a presença de gelo no local, outros profissionais relataram problemas com o gelo na rota. As investigações para identificar a causa do acidente estão sendo identificadas.
A Polícia Federal anunciou em coletiva que espera concluir ainda hoje o resgate dos corpos do acidente aéreo que causou a morte de 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo. A prioridade da corporação é apoiar a operação de remoção das vítimas dos escombros da aeronave que caiu nesta sexta-feira.
O objetivo é a busca e recuperação das vítimas. Até o início da tarde, 31 corpos haviam sido retirados. As operações continuarão sem interrupções no local do acidente, com os corpos sendo enviados ao Instituto Médico Legal (IML) central em São Paulo.
"A expectativa é que até o final do dia todos os corpos sejam retirados", afirmou Carlos Palhares, chefe da Área de Perícias Externas do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
Apesar do desejo de retirar todos os corpos até o fim do dia, ainda não existe previsão de conseguir identificar todas as vítimas. Atualmente, as atividades da perícia estão divididas em análise e identificação dos corpos e compreender as causas do acidente.
A Polícia Federal, juntamente com as equipes da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Defesa Civil e Polícia Militar, está no local realizando a coleta dos pertences das vítimas e a localização dos assentos dos passageiros dentro da aeronave para auxiliar na identificação dos corpos. A operação também conta com o apoio do Corpo de Bombeiros e técnicos do Instituto Médico Legal (IML).
Apesar das estimativas de Palhares, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Capitão Michael Cristo, declarou em entrevista a jornalistas em Vinhedo que é "impossível" determinar a duração exata da operação de resgate:
"A parte da frente tem um dano menor, então a gente conseguiu de uma maneira não tão difícil retirar esses primeiros corpos. Conforme avançamos na aeronave, tem uma dinâmica cinemática mais traumática — afirmou está Cristo, que acrescentou que o incêndio na parte de trás do avião desafia as operações. — Então não dá para dizer se esse trabalho encerra em 12, 24 ou 36 horas", contou.
Em Vinhedo, o brigadeiro Marcelo Moreno, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), afirmou neste sábado que ainda não há um prazo definido para o término das investigações. Segundo ele, o primeiro passo será a transcrição dos áudios do voo, incluindo as gravações da comunicação da cabine. O próximo passo será a análise dos dados registrados pela caixa-preta.
A empresa aérea Voepass, responsável pelo avião que caiu em Vinhedo, no interior paulista, divulgou a lista de passageiros do transporte que embarcaram em Cascavel, no Oeste do Paraná. O acidente ocorreu na tarde desta quarta-feira (9).
Segundo a empresa, havia 61 pessoas na aeronave, sendo 57 passageiros e 4 tripulantes. A prefeitura local informou que não houve sobreviventes.
Confira a lista de vítimas:
Rosangela Souza
Eliane Andrade Freire
Luciani Cavalcanti
José Fer
Denilda Acordi
Maria Auxiliadora Vaz de Arruda
Jose Cloves Arruda
Nelvio Jose Hubner
Gracinda Marina Castelo da Silva
Ronaldo Cavaliere
Silvia Cristina Osaki
Wlisses Oliveira
Hiales Carpine Fodra
Daniela Schulz Fodra
Regiclaudio Freitas
Simone Mirian Rizental
Josgleidys Gonzalez
Maria Parra
Ioslan Perez
Mauro Bedin
Rosangela Maria De Oliveira
Antonio Deoclides Zinu Junior
Kharine Gavlik Pessoa Zini
Mauro Sguarizi
Leonardo Henrique da Silva
Maria Valdete Bartnik
Renato Bartnik
Hadassa Maria da Silva
Raphael Bohne
Renato Lima
Rafael Alves
Lucas Felipe Costa Camargo
Adrielle Costa
Laiana Vasatta
Ana Caroline Redivo
Jose Carlos Copetti
André Michel
Sarah Sellalanger
Edilson Hobold
Rafael Fernando dos Santos
Lizibba dos Santos
Paulo Alves
Pedro Gusso do Nascimento
Rosana Santos Xavier
Thiago Almeida Paula
Adriana Santos
Deonir Secco
Alípio Santos Neto
Raquel Ribeiro Moreira
Adriano Daluca Bueno
Miguel Arcanjo Rodrigues Junior
Diogo Avila
Luciano Trindade Alves
Isabella Santana Pozzuoli
Tiago Azevedo
Mariana Belim
Arianne Risso
Debora Soper Avila
Rubia Silva de Lima
Humberto de Campos Alencar e Silva
Danilo Santos Romano
Rota do avião da Voepass
O avião que caiu em Vinhedo (SP) é o mesmo que fazia rota Salvador - Feira de Santana, o avião é do mesmo modelo e companhia aérea que voou em solo baiano em 2023.
A VoePass, antiga Passaredo, funciona apenas em rotas regionais e rotas próximas, como Salvador-Recife. Em janeiro deste ano a empresa informou que a partir de 2025 retomará suas bases em Brasília (DF), Uberlândia (MG), Vitória da Conquista (BA) e Barreiras (BA).
A Voepass Linhas Aéreas [antiga Passaredo] suspendeu, por tempo indeterminado, as linhas de voos para seis cidades baianas, cinco delas no interior baiano. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (1°).
Assim, ficam suspensos voos que partiam de Salvador para Lençóis, na Chapada Diamantina; Teixeira de Freitas, no Extremo Sul; Paulo Afonso, no Norte; Barreiras, no Extremo Oeste; e Vitória da Conquista e Guanambi, no Sudoeste.
Conforme o G1, a empresa disse, em nota, que a suspensão se deve à uma reestruturação da malha aérea. Apenas a rota que liga Barreiras a Brasília foi mantida.
No final do ano passado, a Voeppass encerrou a linha Salvador-Feira de Santana, alegando também mudanças na malha. A medida ocorreu apenas quatro meses do início da operação.
A Voepass Linhas Aéreas anunciou, nesta quarta-feira (14), a suspensão de seus voos no em Guanambi e Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, a partir de abril de 2024. A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias.
Além do sudoeste, a medida deve afetar voos nos aeroportos de Lençóis, Paulo Afonso e Teixeira de Freitas. “As operações no interior da Bahia serão suspensas, a partir de abril de 2024, porém estão sendo objeto de estudos para uma nova malha aérea, a ser informada oportunamente”, diz a nota da Voepass.
A Voepass informou ainda manterá a operação do trecho Barreiras, no oeste da Bahia, a Brasília, no Distrito Federal, após tratativas com o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Conforme a nota, a iniciativa também contou com o apoio do Governo da Bahia, representado pelo Secretário de Turismo Mauricio Bacellar.
Em audiência nesta semana com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta terça-feira, 6, o deputado federal José Rocha (União-BA) expressou a sua preocupação com as informações recentes de que haverá suspensão dos voos da Voepass para o interior da Bahia. Segundo notícias divulgadas a partir de fontes do setor aéreo, a Voepass pretende desativar a partir do mês de abril uma série de bases regionais na Bahia.
Na resposta que deu a questionamentos da imprensa, a Voepass informou que “por motivos estratégicos de reestruturação de sua malha aérea, suspenderá, a partir de abril de 2024, algumas de suas operações atuais, incluindo alguns destinos realizados no Estado da Bahia”. A companhia, no entanto, não disse quais bases vai deixar de operar.
No encontro com o ministro, em Brasília, o deputado José Rocha salientou a importância da manutenção destes voos, não somente para o turismo, mas também para o desenvolvimento do agronegócio na região. O deputado baiano enumerou alguns destinos que poderão deixar de receber voos da Voepass, como Barreiras, Guanambi, Lençóis, Paulo Afonso e Vitória da Conquista.
“O nosso estado terá um prejuízo muito grande com a interrupção dos voos desta companhia, então eu faço este apelo para que o ministro nos ajude a manter ao menos uma parte do que se pretende suspender”, disse José Rocha ao ministro de Portos e Aeroportos.
O ministro Silvio Costa Filho se comprometeu com o deputado baiano a dialogar com a Voepass para, ao longo dos meses de fevereiro e março, buscar uma solução e trabalhar pela manutenção, sobretudo da maioria destas operações, fundamentais para o transporte aéreo do povo da Bahia.
A companhia Voepass Linhas Aéreas vai deixar de operar os voos Salvador/Feira de Santana, Feira de Santana/Salvador. As viagens vão ocorrer até o final de dezembro deste ano. Com a saída da Voepass, a operação no aeroporto feirense ficará apenas com a Azul Linhas Aéreas.
Ainda em vigor, os voos entre as duas cidades mais populosas do estado ocorrem às terças e quintas no final da tarde e levam em média de 20 a 30 minutos. A rota, que será encerrada, tinha sido inaugurada em julho deste ano.
Ainda segundo informações, a desistência da Voepass do trajeto teria como justificativa a reestruturação da malha aérea da companhia.
A Voepass entrou em acordo com a Latam e vai manter seus voos nos aeroportos de Barreiras, Lençóis, Teixeira de Freitas e Paulo Afonso. O anúncio foi realizado nesta terça-feira (11), pelos secretários estaduais da Infraestrutura, Sérgio Brito, e do Turismo, Maurício Bacelar.
Os voos eram realizados anteriormente pela Voepass em parceria com a Gol, mas foram suspensos na última semana, sob justificativa de “ajustes na malha aérea” da empresa.
Além da permanência das operações em Barreiras, Lençóis, Teixeira de Freitas, a Voepass também oferecerá voos ligando os municípios baianos de Feira de Santana e de Valença ao Recife, ampliando a malha aérea regional. A ligação entre Valença e a capital pernambucana é inédita. No final de semana, a companhia já havia anunciado novos voos em Salvador e Vitória da Conquista.
Com essa oferta de voos, tanto as empresas quanto o governo do estado esperam que a Bahia ganhe em movimentação turística, ampliação da logística e o desenvolvimento econômico do estado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.