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vitima de injuria racial se pronuncia
O atacante Allano, do Operário-PR, foi vítima de injúria racial, no último domingo (03). O meia Miguelito, do América-MG, adversário do Fantasma no último duelo, foi detido após os envolvidos no caso serem ouvidos.
Depois da questão, a vítima se pronunciou pela primeira vez, na tarde desta segunda-feira (05). No texto, o jogador agradeceu o apoio do clube e afirmou que “a luta contra o racismo não vai parar enquanto não houver justiça”.
Miguelito permanecerá detido até a realização da audiência de custódia. A pena máxima prevista para esse crime de injúria racial é de cerca de 5 anos de prisão.
Confira a seguir a nota oficial completa:
“Venho, por meio desta nota, me manifestar sobre o episódio lamentável de injúria racial que sofri durante a partida entre Operário e América Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Infelizmente, mais uma vez, o racismo mostrou sua face cruel dentro de um espaço que deveria ser de celebração, respeito e igualdade. Ser ofendido pela cor da minha pele é algo doloroso, revoltante e, acima de tudo, inaceitável. Não vou me calar. Não por mim apenas, mas por todos os que já passaram por isso e por aqueles que ainda lutam para que esse tipo de violência acabe de vez. O futebol, como a sociedade, precisa dizer basta ao racismo. Precisamos de justiça, responsabilidade e, sobretudo, empatia. Agradeço ao Operário pelo apoio, aos meus companheiros de equipe, à minha família e a todos que têm se solidarizado comigo neste momento. A luta contra o racismo é de todos nós, e ela não vai parar enquanto houver injustiça.".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.