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violencia no futebol
Em reunião realizada nesta quarta-feira (8), pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA), o órgão se juntou a torcidas organizadas, e a Federação Bahiana de Futebol no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG). A questão a ser discutida foram as estratégias para a luta contra a violência no futebol.
O Comandante do Bepe, Ten Cel PM Francisco Menezes Moreira Junior, em entrevista para o Bahia Notícias, falou sobre a implementação de câmeras nos principais lugares de confronto entre organizadas, perto dos estádios, e afirmou que, essas prevenções ajudarão a combater os casos.
"Já temos essas informações. Estamos em contato com as companhias que cobrem essas áreas, tanto é que tivemos a prisão de 10 elementos na Dorival Caymmi, no jogo entre Bahia e Corinthians, que resultou na prisão de 5 que, hoje, estão no Bepe. Essas estratégias são importantíssimas para diminuir a questão da violência. Na verdade, eu não diria nem violência nos estádios, elas estão mais fora do que dentro. As estatísticas que temos nos estádios são pequenos furtos, extravios de documentos e ocorrências que consideramos normais para grandes aglomerações", afirmou o policial.
Além disso, durante a conversa, o capitão também falou sobre a colaboração das torcidas organizadas no processo de precauções contra as turbulências no futebol.
"As torcidas organizadas estão, até o momento, punidas. A gente vem fazendo cumprir todas essas restrições e elas tem colaborado. Agora, recentemente, foi feita uma mudança na diretoria da BAMOR. Com uma cabeça nova, estamos tentando nos aproximar para tentar melhor cada vez mais essa relação, até para contribuírem a diminuição dos casos de violência no futebol", disse.
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) realizou, na manhã desta quarta-feira (8), uma reunião com órgãos de segurança, Federação Bahiana de Futebol, clubes e torcidas organizadas. O encontro, no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), teve como foco o alinhamento de estratégias para prevenir e reprimir a violência no futebol. Durante o evento, foram apresentadas ações implementadas em 2024 e discutidas melhorias para 2025.
Hugo Cassiano Santana, promotor de justiça presente na reunião, afirmou que o retorno da torcida mista nos estádios não é prioridade no momento. Segundo ele, a segurança dos torcedores deve ser garantida antes de qualquer decisão.
"Infelizmente a gente não tem ambiência pra isso. Não tem como garantir que isso não represente um risco à segurança pública e que não venha a gerar ocorrências graves, como já teve ano passado. Pra que a gente possa garantir a segurança do torcedor e que ele ingresse no estádio com sua família, precisa primeiro se certificar de que teremos os mecanismos necessários para previnir a violência", destacou o promotor.
Clubes e torcidas organizadas participaram do encontro e demonstraram disposição para colaborar com as discussões. Hugo Cassiano ressaltou que os envolvidos estão comprometidos em contribuir para eventuais mudanças que possam viabilizar o retorno da torcida mista.
"Eles se mostram muito abertos ao diálogo. Estão dispostos a contribuir e colaborar. Eles são os atores de maior interesse para que a torcida mista retorne. Não faço nenhum registro de qualquer tipo de dificuldade ou de resistência por parte das presidências das torcidas organizadas. Estiveram presentes aqui e eu acredito que tendem a contribuir cada vez mais nesse processo", afirmou.
Apesar do interesse, o promotor reforçou que não há uma data definida para o retorno da torcida mista. A prioridade é enfrentar os desafios de segurança para evitar decisões precipitadas.
"Não vou apostar que vai ser em 2025. Nou sou eu quem decido sozinho. A responsabilidade é compartilhada com todos. Não vamos dar passo precipitado que possa custar a vida de alguém. A gente vai caminhar sempre identificando quais são os desafios e o que a gente precisa identificar para mobilizar os desafios a serem enfrentados. A vontade é que algum momento nós possamos ter a torcida mista", concluiu.
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) promoverá na manhã desta quarta-feira (8) uma reunião com representantes de órgãos de segurança, Federação Bahiana de Futebol, clubes e torcidas organizadas. O encontro acontecerá no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG), com coletiva de imprensa programada para as 11h.
Organizado pelo Comando de Policiamento Especializado (CPE) e o Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (Bepe), o evento discutirá estratégias para prevenção e repressão à violência no futebol. Serão apresentadas as ações realizadas em 2024 e propostas melhorias para 2025.
Entre os tópicos em debate estão medidas para afastar torcedores violentos dos estádios, cooperação entre órgãos públicos e privados, repressão à incitação de violência nas redes sociais e a implementação do reconhecimento facial nos estádios, conforme a Lei Geral dos Esportes.
Estão confirmadas as participações de representantes do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), Comando de Policiamento em Missões Especiais (CPME), Comando de Inteligência (COINT), comandos regionais da capital, 2ª CIPM e 50ª CIPM.
O evento contará também com representantes do Ministério Público da Bahia, Secretaria da Segurança Pública (SSP), 16ª Vara Criminal, Polícia Civil, clubes Bahia e Vitória, Federação Bahiana de Futebol, Arena Fonte Nova e lideranças das torcidas organizadas Bamor e Os Imbatíveis.
Torcedores do Atlético de Madrid protagonizaram cenas lamentáveis no último domingo (29), no Estádio Wanda Metropolitano. Durante o clássico contra o Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol, parte da torcida colchonera arremessou diversos objetos em direção ao goleiro Courtois (ex-jogador do clube), após o gol de Éder Militão aos 22 minutos do segundo tempo.
Após os atos de vandalismo, os jogadores do Atlético, juntamente com o técnico Diego Simeone, tentaram acalmar os torcedores nas arquibancadas, mas sem sucesso. O árbitro paralisou a partida, e as equipes se retiraram para os vestiários.
Após 20 minutos de paralisação, o jogo foi retomado e terminou empatado em 1 a 1, com Ángel Correa marcando para o Atlético nos acréscimos.
PREOCUPAÇÃO DA LA LIGA
Um clima de tensão já era esperado antes mesmo do início da partida. A LaLiga estava preocupada com possíveis cânticos racistas direcionados a Vinicius Jr., alvo frequente de provocações da torcida do Atlético de Madrid.
Embora não tenham sido registradas ofensas racistas explícitas, o camisa 7 merengue foi constantemente vaiado durante a partida.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou nesta sexta-feira (6) a punição de três jogadores envolvidos na confusão ocorrida durante a partida entre Palmeiras e São Paulo, válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Zé Rafael, do Palmeiras, e Sabino e Rodrigo Nestor, do São Paulo, foram suspensos por conta da briga generalizada após o jogo.
Sabino foi o jogador mais penalizado, recebendo suspensão de cinco partidas. Zé Rafael e Nestor, que trocaram agressões no túnel, foram punidos com quatro jogos cada. Os clubes ainda têm o direito de recorrer das decisões.
As suspensões começam a valer a partir da 26ª rodada do Brasileirão. No entanto, o São Paulo ainda poderá contar com Sabino e Rodrigo Nestor no duelo contra o Atlético-MG, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil, que será disputado na próxima quinta-feira (12), na Arena MRV.
A eliminação para o Bahia na última quarta-feira (7) não foi a única má notícia para o Botafogo nesta semana. Na tarde desta quinta-feira (8), a Procuradoria da Justiça Desportiva (PJD) divulgou sua decisão sobre a denúncia contra o Alvinegro Carioca, decorrente da ameaça sofrida pelos presidentes de Palmeiras e CBF durante o jogo contra o Palmeiras, no dia 17 de julho. Na ocasião, torcedores penduraram dois bonecos no Setor Sul do Nilton Santos, simulando um enforcamento de Leila Pereira e Ednaldo Rodrigues.
O Botafogo será julgado por "não prevenir e reprimir a conduta que foi considerada desordem" e pode ser punido com multa de até R$ 100 mil e perda de mando de campo em até dez jogos.
"Os vídeos e matérias jornalísticas colacionados aos autos não deixam dúvidas quanto aos lamentáveis fatos que ocorreram antes do início da partida entre Botafogo e Palmeiras, com o único intuito de incitação à violência em face do Presidente da CBF e da mandatária do Palmeiras", informou a Procuradoria.
Apesar de o Botafogo ter emitido uma nota repudiando a atitude dos torcedores, a PJD entendeu que o clube não comprovou ter tomado medidas efetivas para identificar e punir os responsáveis. O proprietário do Botafogo, John Textor, também se desculpou publicamente com os dirigentes, mas não conseguiu evitar a denúncia.
"Isso não é Botafogo. Isso não nos ajuda a vencer, isso não ajuda o time, então eu me desculpo à Leila e ao Ednaldo por isso. Tudo é sobre amor, e essa é a mensagem", afirmou o norte-americano.
Em partida válida pelas quartas de final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a França superou a Argentina pelo placar de 1 a 0. Mateta foi o autor do gol que definiu a classificação dos franceses para as semifinais do evento olímpico. No final da partida os jogadores se envolveram em mais uma confusão. Veja o vídeo:
Deu treta! França eliminou a Argentina no futebol masculino, e clima esquentou após o apito final! #Paris2024 #Olimpiadasnoge pic.twitter.com/FxGVWEIidq
— ge (@geglobo) August 2, 2024
Após o apito do juiz, alguns argentinos partiram pra cima de seus adversários após a eliminação, mas a confusão não demorou muito para ser controlada. Logo após o momento, os jogadores foram para o vestiário.
Antes do juiz apitar, a polêmica que tem envolvido franceses e argentinos voltou à tona. No momento do hino nacional, a Seleção Argentina foi recebida sob vaias devido aos cânticos racistas que citaram a França após o título da Copa América, nos Estados Unidos.
cena maravilhosa de se ver nas olimpíadas
— out of context brasileirão (@oocbrsao) August 2, 2024
o hino da argentina vaiado do pelo estádio inteiro pic.twitter.com/vcKAJPucQX
A Seleção Francesa agora enfrenta o Egito, que superou o Paraguai nos pênaltis. A bola rola na próxima segunda-feira (5), às 16h (de Brasília).
Mais um caso de violência nos estádios ocorreu na noite desta quarta-feira (24), no Estádio do Barradão. Durante o jogo entre Vitória e Flamengo, pela 19ª rodada do Brasileirão, torcedores do Rubro-Negro Carioca não se contentaram com o resultado positivo e foram vistos trocando socos, pontapés e voadoras na arquibancada.
Membros da torcida do Flamengo se agridem no duelo contra o Vitória no Barradão
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 25, 2024
Confira ?? pic.twitter.com/FxWtT5GtqF
A briga foi registrada por um torcedor do Leão no X (antigo Twitter) que também estava nas dependências do Manoel Barradas. Ao que tudo indica, a confusão envolvia dois membros de diferentes torcidas organizadas no setor de visitantes.
Em nota oficial, enviada ao Bahia Notícias, a PM-BA confirmou que quatro suspeitos foram detidos e encaminhados para o posto da Polícia Civil situado na praça desportiva.
Em campo, o Urubu bateu o Vitória pelo placar de 2 a 1 e ampliou ainda mais a crise do Leão da Barra, que amarga a 17ª colocação na tabela.
Dois jogadores do Talleres foram detidos por desacato nesta quarta-feira (29), após a derrota por 2 a 0 para o São Paulo no Morumbi, pela última rodada da fase de grupos da Copa Conmebol Libertadores.
Cenas lamentáveis dos jogado4es do Talleres contra a arbitragem. Empurra empurra e polícia dentro do gramado do Morumbi pic.twitter.com/bzRtLD1Gcx
— Italo Lima (@italolimav) May 30, 2024
Ao final da partida, o goleiro Lautaro Morales e o meio campista Juan Portillo xingaram os policiais militares que escoltavam o árbitro colombiano Jhon Ospina, alvo de reclamações do Talleres devido a um suposto pênalti não marcado a favor da equipe argentina ao fim do primeiro tempo.
A confusão começou no intervalo, quando o goleiro Guido Herrera deixou o campo furioso por ter sido atingido pelo escudo de um dos policiais que protegiam o trio de arbitragem.
“No intervalo da partida houve o início de uma confusão em razão da não marcação de um pênalti para a equipe do Talleres. Os atletas foram reclamar com a arbitragem sobre a não marcação do pênalti. Como acontece sempre aqui no Brasil, a Polícia Militar, a escolta do árbitro, fez uma proteção para o árbitro, que foi um pouco para trás. A Polícia Militar fez a barreira com os escudos, e o goleiro da equipe do Talleres passou a reclamar com o policial que o escudo teria encostado nele. As equipes foram para o vestiário, desceram, no túnel houve um pouco mais de discussão, mas até então tudo tranquilo, coisas do futebol, da partida que ainda não tinha se decidido”, conto o delegado da Polícia Civil, Cesar Saad.
O clima piorou completamente após o fim do jogo, quando dois jogadores do Talleres acabaram detidos por desacato a autoridade.
“No final da partida houve o segundo gol do São Paulo. O goleiro reserva passou pelo trio de policiais militares que fazia a escolta da arbitragem, os mesmos que estavam no meio do campo no intervalo, passou e proferiu xingamentos a eles. Isso foi claro, testemunhado por vários outros policiais e pessoas que estavam no campo. No túnel de acesso aos vestiários, um outro atleta passou e xingou os policiais na frente de outras pessoas. Eles foram detidos, encaminhados para o Jecrim onde estão sendo autuados por desacato e vão passar aqui mesmo por audiência para serem liberados”, prosseguiu o delegado.
Agora, os atletas do Talleres terão de pagar uma multa pelo comportamento antidesportivo. O dinheiro será revertido para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
“Conversei com o promotor, com a defensora e vai ser arbitrada uma multa. Eles aceitaram o pagamento dessa multa e ambos os valores serão revertidos para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul”, concluiu.
Confira a fala completa do delegado Cesar Saad após o fim do jogo:
O delegado César Saad explicou a confusão envolvendo dois jogadores do Talleres, que acabaram detidos pela Polícia Militar. pic.twitter.com/hGkeiZOnlj
— Marcelo Baseggio (@celobaseggio) May 30, 2024
O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Sport Clube Recife parcialmente no caso do atentado ao ônibus do Fortaleza, ocorrido em março deste ano. O julgamento decidiu que o Rubro-Negro não poderá vender 25% da sua carga de ingressos em quatro jogos como mandante. O setor que é habituado pela Torcida Jovem do Leão, organizada de maior renome do clube, ficará fechado.
No primeiro momento, o Leão da Ilha foi punido com oito jogos de portões fechados. A multa permanece mantida em R$ 80 mil. O Sport já cumpriu três partidas da sua pena com os portões fechados e terá apenas mais uma partida como mandante seguindo os critérios. O auditor-relator do processo, Felipe Bevilacqua, foi quem defendeu a decisão. O pleno, em sua maioria, seguiu o voto.
“A unanimidade conheceu dos recursos voluntários. O Pleno, por maioria, deu parcial provimento ao recurso para fixar a pena em quatro partidas sem torcida organizada. Ou seja, menos 25% da carga de ingressos. Por unanimidade, foi confirmada a medida liminar”, declarou José Perdiz de Jesus, presidente do STJD.
A decisão do STJD estabelece o que já havia sido mantido no efeito suspensivo, conseguido no dia 21 de março. O Superior também destaca que as equipes tenham responsabilidade pelos atos das torcidas fora dos estádios.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.