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vinculo financeiro
Ronaldo possui valores a receber do Cruzeiro em meio a impasses com candidatura à presidência da CBF
O ex-jogador Ronaldo Nazário tem enfrentado dificuldades significativas quanto a sua articulação para se tornar candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-atleta tem um vínculo financeiro com o Cruzeiro, o que pode dificultar sua candidatura ao cargo.
Documentos da Junta Comercial indicam que Ronaldo tem a receber R$ 27,5 milhões anuais até 2035, decorrentes da venda do Cruzeiro. A primeira parcela será paga em 1º de julho de 2024, data que marca um ano da concretização da negociação. O total a ser recebido pelo ex-jogador soma R$ 302 milhões, sem contar a correção monetária.
A venda do clube mineiro ocorreu em abril de 2024. O valor pendente será corrigido pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDB), indexado à taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano. Projeções de mercado indicam que os rendimentos da atualização podem gerar aproximadamente R$ 288 milhões no período de 11 anos.
Em 1º de julho de 2024, Ronaldo já recebeu R$ 30,5 milhões no âmbito da venda do Cruzeiro, elevando o montante total da transação para R$ 590 milhões.
O contrato firmado na negociação do clube estabelece Ronaldo como “credor fiduciário”, o que lhe concede o direito de reassumir todas as ações societárias do Cruzeiro caso haja atraso em qualquer uma das 11 parcelas previstas até 2035.
Em declaração no fim de 2024, Ronaldo manifestou interesse em disputar a presidência da CBF. A eleição ocorrerá apenas em 2026, quando termina o mandato do atual presidente, Ednaldo Rodrigues, previsto para encerrar-se em março daquele ano.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).