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variola dos macacos
O Brasil atingiu a marca de mais de mil casos confirmados ou prováveis de mpox (varíola dos macacos) em 2024. Segundo dados divulgados pelo o Ministério da Saúde, o país possui cerca de 1.015 registros da doença. O número ultrapassa os 853 totalizados ao longo de 2023. De acordo com a pasta, há ainda 426 casos suspeitos da enfermidade.
Os estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo com 533 situações (52,5%), Rio de Janeiro com 224 infecções (22,1%) e Bahia com 40 diagnósticos e uma porcentagem de 3,9%. Já na lista de cidades, a capital paulista e carioca lideram o ranking com 370 notificações (36,5) e 167 (16,5%) respectivamente, seguida por Belo Horizonte (43 ou 4.2%).
Na 4ª posição aparece Salvador com 28 apontamentos e uma taxa de 2,8% e em 5ª Brasília (23 ou 2,3%). Na lista dos 426 casos suspeitos do país, o estado de São Paulo representa por 39,7%, com 169 casos.
Amapá e Piauí seguem sem registros da enfermidade até o momento.
A ministra da saúde, Nísia Trindade, afirmou, nesta segunda-feira (9), que o risco de chegada da nova variante da mpox (varíola dos macacos) no Brasil está sob vigilância e monitoramento do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coe) da pasta, inaugurado no último dia 15 de agosto.
“Até o momento, ninguém entrou no país com a variante que causou a emergência mundial. Mas o vírus circula desde 2022 no país de forma concentrada, com as pessoas sendo acompanhadas. Em geral, os casos se agravam associados a outras doenças, como o HIV”, disse Trindade na primeira reunião da Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde (INSP).
Nísia ressaltou também que por conta da circulação de pessoas entre os países devido a globalização, a mpox necessita de uma atenção e preocupação.
“O que nós estamos fazendo é a vigilância, olhar para cada caso suspeito e organizar todos os laboratórios da rede de saúde pública, trabalhar juntos com a Organização Mundial de Saúde (OMS). E também ir acompanhando e apoiando as iniciativas junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como é o caso do desenvolvimento de uma vacina por pesquisadores brasileiros. Mas para esta situação de emergência, o fundamental é a vigilância e o acompanhamento dos casos”, explicou.
A ministra garantiu também que 9 milhões de doses da vacina Qdenga devem ser disponibilizadas pela pasta no próximo ano. Dentro do plano de enfrentamento será apresentando um calendário ainda este mês.
A Bahia tem 38 casos de mpox (varíola dos macacos) em 2024. O número registrado até a última quarta-feira (14), apontou que 21 dos pacientes infectados moram em Salvador. De acordo com dados atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), outros dois casos suspeitos estão em investigação pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA), mas nenhuma morte pela doença foi notificada.
De acordo com publicação do G1, um dos casos contabilizados pelo laboratório foi no município de Ilhéus, sul do estado, no último sábado (10), após registrar sintomas no último dia 29 de julho. O paciente seria um homem de 34 anos, morador da área urbana da cidade.
Ele foi até uma unidade de saúde após apresentar lesões em diferentes partes do corpo e revelar que teve contato com uma pessoa com os mesmos sintomas durante uma viagem à capital baiana, segundo reportagem da TV Santa Cruz. A Vigilância Epidemiológica acompanha o caso do homem que se recupera em isolamento domiciliar sem apresentar complicações.
A enfermidade infecciosa é causada pelo mpox, vírus que afeta seres humanos e também animais. Entre os sintomas da doença estão febre, dores musculares, fadiga, lesões cutâneas e Linfadenopatia.
O Brasil obteve mais de 40 mil casos de mpox (varíola dos macacos) em agosto de 2022, quando foi registrado o pico da doença no país. Após um ano dessas notificações, foram contabilizados pouco mais de 400 casos. Já em janeiro deste ano foram notificadas mais de 170 em janeiro, quando houve o maior número de casos.
Segundo publicação da Agência Brasil, em agosto deste ano, a média de casos obtidos foi de 40 a 50 infecções. Os dados foram vistos pelo Ministério da saúde como “bastante modesto, embora não desprezível”.
“Sem absolutamente menosprezar os riscos dessa nova epidemia, o risco de pandemia e tudo o mais, o que trago do Brasil não é ainda um cenário que nos faça temer um aumento muito abrupto no número de casos”, analisou o diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da pasta, Draurio Barreira, nesta terça-feira (13), ao relatar a situação epidemiológica da mpox no Brasil.
Segundo números do Ministério da Saúde, o Brasil notificou quase 12 mil casos confirmados da doença e 366 casos prováveis, entre 2022 e 2024. Outros 66 casos foram considerados como suspeitos e um total de 46.354 descartados.
Entre o perfil, os dados apresentaram que 91,3% das situações são do sexo masculino, sendo que 70% dos homens diagnosticados com a mpox têm entre 19 e 39 anos. Já a idade mediana definida pelo órgão é de 32 anos, com idades que vão de 27 a 38 anos. Cerca de 3,7% dos casos foram na faixa etária até 17 anos e 1,1%, entre crianças de até 4 anos.
Das pessoas diagnosticadas, 45,9% declararam que vivem com HIV. Dos homens com a infecção, o índice chega a ser de 99,3%. A mediana de idade dos pacientes com HIV e que positivaram para mpox é de 34 anos, com idades variando de 29 a 39 anos. No período de 22 a 24, cerca de 23 gestantes foram infectadas por mpox em diferentes momentos da gravidez.
Entre os sintomas, estão febre, dores musculares, fadiga, lesões cutâneas e Linfadenopatia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou que fabricantes de vacinas contra a mpox (varíola dos macacos) submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. O processo é desenvolvido especificamente para otimizar e agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, necessários em situações de emergência em saúde pública.
“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada em abordagem de risco-benefício”, explicou a organização. Através de documento oficial, a entidade pediu ainda que os fabricantes de vacinas contra a doença apresentem dados e informações que possam comprovar que as doses são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.
De acordo com a OMS, a concessão de autorização para uso emergencial vai acelerar o acesso às vacinas, principalmente nos países de baixa renda e que ainda não emitiram sua própria aprovação regulamentar. O ato pode facilitar que a Aliança para Vacinas (Gavi, na sigla em inglês) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) consigam adquirir doses para distribuição.
“Existem, atualmente, duas vacinas em uso contra a doença, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage, na sigla em inglês)”, destacou a OMS.
O Ministério da Saúde convocou, nesta terça-feira (13), uma reunião sobre a mpox (varíola dos macacos) no Brasil. O ato acontece em meio ao aumento de casos de mpox e à disseminação de uma nova variante do vírus no continente africano. Além disso, de acordo com os dados do ministério, em 2024 o país registrou 709 casos da doença e 16 mortes, sendo a mais recente no mês de abril.
Por meio de nota, o órgão comunicou que a ideia é atualizar as recomendações e o plano de contingência para a enfermidade no Brasil.
“Será realizada reunião com especialistas nesta terça-feira para atualização dos serviços de vigilância e assistência médica”.
Segundo o comunicado, a pasta “monitora com atenção” a situação da enfermidade no mundo e monitora dados e informações junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).
“A avaliação é que o evento apresenta risco baixo neste momento para o Brasil”, disse a pasta. Já sobre as vacinas contra a mpox, o órgão ressaltou que, em 2023, a campanha de imunização contra a doença foi realizada em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, onde as doses foram liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de forma provisória.
“Caso novas evidências demonstrem a necessidade de alterações no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas oportunamente”, completou o Ministério da Saúde.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou neste domingo(4), que considera convocar o comitê de emergência da entidade para analisar o cenário de surto de mpox (varíola dos macacos) na África.
“À medida em que uma variante mais mortal da mpox se espalha por diversos países africanos, a OMS, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África, governos locais e parceiros intensificam suas respostas para interromper a transmissão da doença”, escreveu Adhanom em sua conta na rede social X.
“Estou considerando convocar o Comitê de Emergência de Regulamentos Sanitários para me aconselhar sobre se o surto de mpox deve ser declarado uma emergência em saúde pública de interesse internacional”, completou o diretor da OMS.
Segundo publicação da Agência Brasil, a declaração de Tedros chega após a OMS emitir um alerta para uma variante mais perigosa da mpox. De acordo com a organização de saúde, a República Democrática do Congo enfrenta, desde 2022, um surto da doença e a grande transmissão do vírus entre humanos levou a uma mutação até então desconhecida.
Números da instituição mostram que a taxa de letalidade pela nova variante 1b na África Central chega a ser de mais de 10% entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b. Já a epidemia global de mpox em 2022, obteve uma taxa de letalidade de menos de 1%. A OMS registrou em junho deste ano mais de 95 mil casos confirmados da doença em 117 países, além de mais de 200 mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para uma variante mais perigosa da mpox, enfermidade conhecida anteriormente como varíola dos macacos. Segundo a entidade, a República Democrática do Congo tem enfrentado desde 2022 um surto da doença onde a transmissão do vírus entre humanos é considerada intensa e levou a uma mutação até então desconhecida.
Números da OMS indicaram que a taxa de letalidade pela nova variante 1b na África Central chega a ser 10% mais fatal entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, obteve uma taxa de letalidade de menos 1%.
De acordo com publicação da Agência Brasil, a organização registrou atualmente mais de 95 mil casos confirmados e mais de 200 mortes pela enfermidade em 117 países.
“É um número impressionante quando se considera que apenas alguns milhares de casos de mpox haviam sido relatados até então em todo o mundo e, de repente, estamos nos aproximando de 100 mil casos”, contou a líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências Globais da OMS, Rosamund Lewis.
A especialista destacou ainda que existe um surto específico, registrado desde setembro de 2023 no leste da República Democrática do Congo, na província de Kivu do Sul, que é causado por uma cepa de mpox com mutações até então não documentadas.
“Essas mutações sugerem que o vírus tem sido transmitido apenas de humano para humano”, disse.
Rosamund respondeu ainda sobre o possível risco de que a mutação possa levar a uma maior transmissibilidade da doença e, consequentemente, a nova propagação global da mpox.
“Sim, o risco claramente existe. Já vimos isso antes e sabemos que é possível. Já vimos isso acontecer com a variante 2b”. Estamos vendo a variante 1 sendo transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato sexual em áreas com alta densidade populacional e com grande fluxo de pessoas cruzando fronteiras. Estamos apoiando países para que estejam alertas naquela região”, completou a porta-voz da OMS.
Um ano depois do início so surto mundial de varíola dos macacos (mpox), o Reino Unido alerta que registrou, no mês de junho, oito casos da doença no país. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, em maio deste ano, que a condição não configura mais uma emergência de saúde global.
De acordo com a agência de segurança em saúde do Reino Unido (UKHSA), já foram registrados 28 casos desde o início de 2023 — 14 pacientes adquiriram o vírus no país, 11 enquanto viajavam para fora, e três ainda seguem em investigação.
O epidemiologista da UKHSA, Hamish Mohammed, alerta que apesar de a quantidade de diagnósticos ainda ser baixa, a população não deve ser complacente com a mpox. “Encorajamos todas as pessoas dos grupos de risco a tomarem a vacina. A imunização tem exercido um papel crucial na proteção de pessoas e redução do número de casos”, afirma.
Apesar de a maioria dos casos de varíola dos macacos ser leve, a doença pode causar sintomas severos. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.