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Um outdoor (placa de propaganda grande) com propaganda bolsonarista foi vandalizado em Itabuna, no sul da Bahia. A placa, que comemorava os 115 anos da cidade, tinha as imagens do então ex-candidato a prefeito Chico França, João Roma e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Chico França, é representante do Partido Liberal na cidade, encontrou o outdoor quase todo destruído. A parte onde estava a foto de Bolsonaro foi completamente arrancada. Ele relata que o ato foi uma forma de vandalismo com motivo político. Veja vídeo do candidato denunciando o vandalismo:
“Democracia não pode ser de acordo com a conveniência de alguns que tentam impor um pensamento único. Isso é totalitarismo. Não tem cabimento cercear o direito do outro de expressar suas preferências políticas”, alega o político.
A mulher que aparece em vídeos destruindo equipamentos de academias em Feira de Santana falou pela primeira vez sobre o episódio. Em entrevista ao site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, a advogada Naskaavesks Teles afirmou que teve um surto de raiva após o desaparecimento de Thiago Barbosa, empresário da cidade, com quem, segundo ela, mantém um relacionamento há oito anos.
Acompanhada do advogado Magno Felzemburgh, Naskaavesks disse que passou toda a madrugada anterior ao caso em busca do companheiro, com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e da equipe de antissequestro.
“Eu estava há 18 horas, talvez mais, porque meu marido tinha desaparecido às 22 horas de casa. Passamos a madrugada junto com a Polícia Civil, com a Polícia Militar, com a equipe de antissequestro e com a família dele em busca do Thiago”, declarou.
Segundo a advogada, o comportamento do empresário não era comum e, por ser uma figura pública na cidade, o sumiço causou preocupação. As imagens da depredação dos equipamentos viralizaram nas redes sociais nos últimos dias.
A Casa de Oxumarê, um dos terreiros mais antigos e importantes do candomblé na Bahia, foi alvo de vandalismo neste domingo (18) na Avenida Vasco da Gama, em Salvador. Um integrante da Torcida Organizada Bamor foi flagrado pichando o muro do terreiro com a sigla da torcida poucas horas antes do clássico Ba-Vi, realizado na Arena Fonte Nova.
O ato foi registrado em vídeo e circula nas redes sociais. Em nota oficial, a Casa de Oxumarê repudiou o ocorrido e classificou a pichação como um atentado à liberdade religiosa. “A destruição de um patrimônio sagrado revela a urgência de um compromisso coletivo com os valores que sustentam uma sociedade justa e harmônica”, diz o comunicado.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2013, a Casa de Oxumarê é reconhecida como patrimônio histórico e cultural do Brasil. A Polícia Civil foi acionada, e a reportagem aguarda retorno sobre as medidas adotadas na investigação.
Um caso muio incomum aconteceu em Palmas de Monte Alto, no sudoeste baiano, a Polícia Civil recuperou um celular Samsung A01, nesta quinta-feira (16), sendo furtado da sepultura de Maria do Carmo Pereira, de 69 anos, no cemitério da Praça da Saudade.
O crime, que gerou grande comoção e repercussão, ocorreu em novembro de 2024, quando a sepultura foi violada e objetos pessoais da falecida foram furtados. Além do celular, houve tentativa de furtar um rádio, as informações foram confirmadas pelo portal Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias.
Celular recuperado pelos agentes da Polícia Civil | Foto: Reprodução / Achei Sudoeste
Após investigações, a polícia conseguiu localizar o celular com um jovem de 22 anos no Povoado de Paracatu. Ele confessou ter recebido o aparelho de um adolescente de 14 anos, que por sua vez, teria adquirido o celular de um parente da falecida, apontado como o principal suspeito do furto.
O delegado responsável pelo caso classificou o ato como um desrespeito à memória da falecida e à sua família. As investigações continuam para identificar e prender todos os envolvidos no crime.
A Capela São Cosme e São Damião, localizada no distrito da Matinha, em Feira de Santana, foi alvo de um ato de vandalismo e furto na manhã desta quinta-feira (26). Criminosos arrombaram o local e levaram equipamentos de som, além de causarem danos ao patrimônio religioso.
Segundo a Arquidiocese de Feira de Santana ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, os invasores danificaram o guarda-roupa, o sacrário e, em um ato de profunda desrespeito, espalharam as hóstias sagradas por uma bancada próxima ao altar. A comunidade católica da região está consternada com o ocorrido.
Ainda em setembro de 2023, a capela já havia sido alvo de um arrombamento. Após o primeiro incidente, grades foram instaladas nas portas e janelas, mas não foram suficientes para impedir a nova invasão. Um boletim de ocorrência foi registrado e a polícia investiga o caso.
A Paróquia São Roque apela à comunidade para que qualquer informação que ajude a identificar os autores do crime seja comunicada às autoridades.
Pesquisa Quaest divulgada pela Folha de S.Paulo neste domingo (7) revela que, um ano após os ataques antidemocráticos realizados em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, 89% dos brasileiros reprovam a depredação ocorrida naquele dia. De acordo com a pesquisa, apenas 6% disseram aprovar a ação executada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitavam o resultado das eleições de 2022.
No dia 8 de janeiro de 2023, um grupo de cerca de cinco mil manifestantes, insatisfeitos com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, invadiu as sedes dos três Poderes da República. Os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto foram vandalizados quase ao mesmo tempo. Os manifestantes deixaram um rastro de destruição por onde passaram.
Ao longo do ano de 2023, houve uma queda na quantidade de pessoas que repudiaram os atos de 8 de janeiro. No primeiro levantamento realizado pelo instituto Quaest sobre o tema, 94% desaprovaram as manifestações e apenas 4% aprovaram (a desaprovação caiu para 89% e a aprovação subiu para 6%).
Os números da desaprovação aos atos de vandalismo em Brasília caíram principalmente devido ao aumento da aprovação do 8 de janeiro em meio aos eleitores de Jair Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, para os brasileiros que afirmam terem votado em Bolsonaro, a reprovação à destruição é de 85%, contra 11% que aprovaram as manifestações e seus resultados. Já entre os eleitores de Lula, 94% desaprovam os ataques e 4% os aprovam.
Perguntados pelo instituto Quaest sobre a influência de Jair Bolsonaro na organização dos atos antidemocráticos, 47% afirmaram que ele influenciou o 8 de janeiro, contra 43% que pensam o contrário (10% não souberam responder). Na pesquisa divulgada em fevereiro do ano passado, esses números eram de 51% que viram influência de Bolsonaro e 38% que não fizeram essa associação.
Para 51% dos entrevistados pelo Quaest, os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro são radicais e não representam os eleitores do ex-presidente, enquanto 37% afirmaram que os responsáveis pela destruição representam os eleitores de Jair Bolsonaro. Já 13% não souberam ou não quiseram dar uma resposta.
O percentual dos que reprovam o vandalismo ocorrido no início de 2023 é semelhante em todas as regiões do país: Nordeste (91%), Sudeste (89%), Sul (87%) e Centro-Oeste e Norte (90%). Os números também ficam em torno dos 90% nos recortes por escolaridade, renda e faixa etária.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada de 14 a 18 de dezembro, com 2.012 entrevistas em todo o Brasil. Os entrevistados tinham 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais e para menos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Flávio Dino, o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), são os principais responsáveis pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília, e foi feito pedido de indiciamento deles por “atos e omissões ilegais”. Essa é, em resumo, a conclusão do relatório paralelo apresentado por 16 parlamentares de oposição da comissão parlamentar mista de inquérito do 8 de janeiro.
Além dos personagens já citados, os membros da bancada oposicionista pedem também o indiciamento do coronel Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandante geral da Polícia Militar do DF, e do tenente coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra, ex-chefe interino do Departamento Operacional da PMDF. O relatório paralelo requer ainda a rejeição do parecer apresentado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e a adoção do voto em separado como documento oficial de encerramento dos trabalhos da CPMI.
Ao contrário do parecer da senadora Eliziane Game, que aponta Jair Bolsonaro como o "mentor moral" dos crimes de 8 de janeiro, no voto em separado da oposição, o ex-presidente é isento de qualquer participação com o vandalismo e a destruição dos prédios públicos. Segundo os parlamentares que confeccionaram o documento, Bolsonaro já era ex-presidente no dia dos atos, e na ocasião estava nos Estados Unidos.
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Os senadores e deputados que assinam o documento de 348 páginas afirmam que o governo federal seria responsável por uma série de omissões tanto nos dias que antecederam as manifestações, como no desenrolar dos atos do 8 de janeiro. O presidente Lula, de acordo com a argumentação da oposição, seria o responsável principal pelo vandalismo e destruição das sedes dos três poderes pelo cargo que ocupa.
A bancada de oposição reitera no documento que o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça teriam recebido informações sobre os riscos de atos de vandalismo, e não teriam tomado nenhuma atitude para impedir as invasões e a quebradeira. Um dos argumentos para justificar que o governo Lula sabia da gravidade das intenções dos manifestantes seriam os alertas encaminhados pelo então diretor da Abin, Saulo Moura da Cunha.
Outro motivo para indiciamentos dos responsáveis apontados no relatório da oposição seria o não emprego da Força Nacional, que tinha cerca de 240 homens na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro. Esses homens, segundo os parlamentares da bancada governista, não foram acionados para conter os ataques por omissão do ministro Flávio Dino.
O voto em separado dos oposicionistas sugere a apresentação e aprovação de alguns projetos para o “aprimoramento legislativo”. São eles:
- Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alteração do § 3º do art. 58 da CF, a fim de que as CPMI sejam necessariamente integradas por signatários do pedido;
- PEC para submeter expressamente o STF ao CNJ;
- PL para revisão dos artigos 359-L e 359-M do Código Penal e/ou para promover anistia a todos os prejudicados pela interpretação desses artigos de forma absolutamente divorciada do intento da Lei;
- Alteração dos regimentos internos de Câmara e Senado, e do Regimento Comum, para prever prazo de leitura para votos em separado em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI e CPMI) e outras alterações necessárias ao regular funcionamento dessas Comissões como instrumento legítimo da Minoria.
Assinam o relatório paralelo da bancada de oposição da CPMI os seguintes parlamentares: Dep. Abilio Brunini, Dep. Alexandre Ramagem, Dep. André Fernandes, Sen Cleitinho, Senadora Damares Alves, Sen Eduardo Girão, Sen Espiridião Amin, Dep. Filipe Barros, Sen Flávio Bolsonaro, Sen Jorge Seif, Sen Magno malta, Dep. Marco Feliciano, Sen Marcos Rogério, Dep. Maurício Marcon, Dep. Nikolas Ferreira, Dep. Rodrigo Valadares.
A leitura do voto em separado da oposição foi dividida entre todos os autores do documento. O relatório começou a ser lido após a apresentação de um outro relatório paralelo apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O documento disponibilizado pelo senador Izalci possui mais de duas mil páginas, e foi lido em 15 minutos. O senador, que também atua na oposição, tem foco no que ele chamou de "omissões" que teriam facilitado a realização do vandalismo em Brasília.
O relatório final apresentado nesta terça-feira (17) pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) na CPMI do 8 de janeiro possui oito capítulos, mais de 1300 páginas e nove anexos com documentos diversos. Após quase cinco meses de investigação, a tomada de 20 depoimentos e a obtenção de 957 documentos, a relatora da CPMI afirma peremptoriamente que os atos do dia 8 de janeiro em Brasília representaram uma tentativa propositada e premeditada de golpe de Estado, com objetivo de derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e recolocar no poder o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Para os que nele tomavam parte - mentores, executores, instigadores, financiadores, autoridades omissas ou coniventes -, o 8 de janeiro foi uma tentativa propositada e premeditada de golpe de Estado. O objetivo era um só: invadir ou deixar invadir as sedes dos Poderes, desestabilizar o governo, incendiar o País, provocar o caos e a desorganização política - e até mesmo, se necessário, uma guerra civil. A ideia era viabilizar a decretação de um estado de sítio, ou impor um outro instrumento jurídico que produzisse efeitos similares, como a decretação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), sob a liderança das Forças Armadas, para impedir a instalação de uma suposta ditadura comunista no Brasil”, afirmou a senadora.
Para a relatora da CPMI do 8 de janeiro, o plano golpista dos apoiadores radicais do ex-presidente Bolsonaro não obteve apoio de grande parte da sociedade brasileira, e a tentativa de “tomada de poder” se circunscreveu à Praça dos Três Poderes e a agrupamentos isolados. A senadora Eliziane afirma em seu relatório que a convocação para os atos radicais arregimentou apenas cinco mil pessoas, segundo ela, capturadas pelo discurso de ódio e pelas teorias conspiratórias de que teria ocorrido fraude eleitoral.
“Faltou-lhes apoio suficiente: a depredação do patrimônio público, o atentado contra o espaço inviolável das instituições republicanas e a proposta de ruptura democrática foram unânime e imediatamente rechaçadas pela opinião pública, nacional e internacional. A força e a agressividade das imagens - transmitidas em tempo real pelos próprios envolvidos nos atos de vandalismo - produziram revolta e repulsa na opinião pública. Nenhuma contemporização era possível”, disse Eliziane Gama.
O parecer da senadora do PSD sugere indiciamentos de um total de 61 pessoas, enquadradas em 26 delitos diferentes. Os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de depor governo legítimo são os mais frequentes. No total, esses dois tipos penais foram atribuídos a 46 pessoas. Para o ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, são sugeridos indiciamentos em quatro tipos penais.
“Jair Messias Bolsonaro deve ser responsabilizado pelos tipos penais descritos nos arts. 288, caput (associação criminosa), 359-P (violência política), 359-L (abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (golpe de Estado), todos do Código Penal, por condutas dolosas”, disse a relatora.
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Na introdução do seu relatório, a senadora Eliziane Gama destaca que apesar de as invasões aos prédios dos três poderes no 8 de janeiro terem fracassaram em seus objetivos de derrubada do governo, os ataques à democracia continuam. “A máquina de ódio continua em operação. Muitos dos denunciados não se arrependem das condutas e usam as tornozeleiras eletrônicas como signos de prestígio social. Segmentos importantes da sociedade brasileira, parte da classe política incluída, glamourizam a violência dos atos antidemocráticos e transformam seus perpetradores em heróis”, critica a senadora.
Diante desse quadro de exaltação dos manifestantes que tentaram a chamada “tomada de poder”, a relatora da CPMI disse que o “8 de janeiro ainda não terminou”. Para a senadora maranhense, e papel dos membros da CPMI e do Congresso Nacional como um todo colocar um fim a qualquer nova ameaça à democracia que paire em meio à sociedade brasileira.
“Porque o 8 de janeiro não foi um raio repentino num dia claro de sol: as nuvens carregadas que anunciavam a tempestade começaram a se acumular muito tempo antes. Entender a dinâmica desses acontecimentos é fundamental para identificar ameaças e prevenir novos atentados contra o Estado Democrático de Direito. Os golpes modernos - à esquerda e à direita - não usam tanques, cabos e soldados. Começam por uma guerra híbrida, psicológica, à base de mentiras, de campanhas difamatórias, da propaganda subliminar, da disseminação do medo, da fabricação do ódio. É tanta repetição, repetição, repetição, potencializada pelas redes sociais, pelo ecossistema digital, que muitos perdem o parâmetro da realidade”, afirmou a senadora Eliziane Gama.
O relatório final da CPMI não inclui na lista de indiciados o general Marco Edson Gonçalves Dias, que chefiava o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A relatora afirma que no dia dos acontecimentos, ele tinha apenas oito dias na função, e que desde a sua posse, havia efetuado apenas algumas substituições, e que muitos de seus subordinados haviam sido indicados pela gestão anterior.
“De toda a estrutura do GSI, o general Gonçalves Dias só procedeu a exonerações e novas nomeações naqueles assessores mais diretos, tachados de amarelo na figura. Ou seja, mais de 95% do corpo do GSI no dia 8 de janeiro era proveniente da gestão anterior, de Augusto Heleno e Jair Bolsonaro, inclusive os secretários responsáveis pela operacionalização in concreto do Plano Escudo”, afirma a senadora.
A relatora da CPMI do 8 de janeiro, em seu parecer final, pede o indiciamento das seguintes pessoas:
1 - ex-presidente Jair Bolsonaro
2 - general Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa
3 - Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e então secretário de Segurança Pública do DF nos atos
4 - general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro
5 - general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro
6 - general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa de Bolsonaro
7 - almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
8 - general Freire Gomes, ex-comandante do Exército
9 - tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e principal assessor de Bolsonaro
10 - Filipe Martins, assessor-especial para Assuntos Internacionais de Bolsonaro
11 - deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)
12 - coronel Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
13 - general Ridauto Lúcio Fernandes
14 - sargento Luis Marcos dos Reis, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
15 - major Ailton Gonçalves Moraes Barros
16 - coronel Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde
17 - coronel Jean Lawand Júnior
18 - Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça e ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF
19 - Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal
20 - general Carlos José Penteado, ex-secretário-executivo do GSI
21 - general Carlos Feitosa Rodrigues, ex-chefe da Secretaria de Coordenação e Segurança Presidencial do GSI
22 - coronel Wanderli Baptista da Silva Junior, ex-diretor-adjunto do Departamento de Segurança Presidencial do GSI
23 - coronel André Luiz Furtado Garcia, ex-coordenador-geral de Segurança de Instalações do GSI
24 - tenente-coronel Alex Marcos Barbosa Santos, ex-coordenador-adjunto da Coordenação Geral de Segurança de Instalações do GSI
25 - capitão José Eduardo Natale, ex-integrante da Coordenadoria de Segurança de Instalações do GSI
26 - sargento Laércio da Costa Júnior, ex-encarregado de segurança de instalações do GSI
27 - coronel Alexandre Santos de Amorim, ex-coordenador-geral de Análise de Risco do GSI
28 - tenente-coronel Jader Silva Santos, ex-subchefe da Coordenadoria de Análise de Risco do GSI
29 - coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da PMDF
30 - coronel Klepter Rosa Gonçalves, subcomandante da PMDF
31 - coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante do Departamento de Operações da PMDF
32 - coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, comandante em exercício do Departamento de Operações da PMDF
33 - coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, comandante do 1º CPR da PMDF
34 - major Flávio Silvestre de Alencar, comandante em exercício do 6º Batalhão da PMDF
35 - major Rafael Pereira Martins, chefe de um dos destacamentos do BPChoque da PMDF
36 - Alexandre Carlos de Souza, policial rodoviário federal
37 - Marcelo de Ávila, policial rodoviário federal
38 - Maurício Junot, empresário
39 - Adauto Lúcio de Mesquita, financiador
40 - Joveci Xavier de Andrade, financiador
41 - Meyer Nigri, empresário
42 - Ricardo Pereira Cunha, financiador
43 - Mauriro Soares de Jesus, financiador
44 - Enric Juvenal da Costa Laureano, financiador
45 - Antônio Galvan, financiador
46 - Jeferson da Rocha, financiador
47 - Vitor Geraldo Gaiardo , financiador
48 - Humberto Falcão, financiador
49 - Luciano Jayme Guimarães, financiador
50 - José Alipio Fernandes da Silveira, financiador
51 - Valdir Edemar Fries, financiador
52 - Júlio Augusto Gomes Nunes, financiador
53 - Joel Ragagnin, influenciador
54 - Lucas Costar Beber, financiador
55 - Alan Juliani, financiador
56 - George Washington de Oliveira Sousa, condenado por envolvimento na tentativa de atentado ao aeroporto de Brasília
57 - Alan Diego dos Santos, condenado por envolvimento na tentativa de atentado ao aeroporto de Brasília
58 - Wellington Macedo de Souza, condenado por envolvimento na tentativa de atentado ao aeroporto de Brasília
59 - Tércio Arnaud, ex-assessor especial de Bolsonaro apontado como integrante do chamado "gabinete do ódio"
60 - Fernando Nascimento Pessoa, assessor de Flávio Bolsonaro apontado como integrante do chamado "gabinete do ódio"
61 - José Matheus Sales Gomes, ex-assessor especial de Bolsonaro apontado como integrante do chamado "gabinete do ódio"
Os atos de vandalismo de 8 de janeiro foram consequência de uma mobilização planejada com antecedência, executada com ajuda de financiadores, possibilitada pela conivência deliberada de autoridades de segurança pública, e que possui um responsável central: o ex-presidente Jair Bolsonaro. Essas foram algumas das conclusões apresentadas na leitura inicial do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresentado na manhã desta terça-feira (17), em reunião da CPMI do 8 de janeiro.
O relatório final da CPMI apresentado pela senadora Eliziane Gama pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como de uma extensa lista de auxiliares e aliados do governo passado. A lista inclui nomes como o do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-diretor da Polícia Federal Rodoviária (PRF) Silvinei Vasques, os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (GSI), Luis Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), além da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
A sessão desta terça destina-se à leitura do relatório apresentado pela relatora, assim como dos votos em separado de um grupo de parlamentares de oposição e outro assinado apenas pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Após a leitura dos documentos, deve ser pedida vista, e a discussão e votação dos pareceres acontecerá em reunião nesta quarta (18), já agendada pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA).
A senadora Eliziane Gama iniciou a leitura do seu relatório afirmando que no dia 8 de janeiro deste ano, o Brasil viveu o maior ataque à sua democracia, perpetrado por cinco mil vândalos inconformados com o resultado das urnas e dispostos a tudo para impor ao país o seu projeto de poder. Segundo a relatora, o objetivo do trabalho dela na CPMI foi o de entender como se deu a organização da manifestação e consequente depredação das sedes dos três poderes, além de buscar como os insurgentes puderam romper sem muita dificuldade os sistemas de segurança que deveriam proteger o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.
“As investigações aqui realizadas permitiram que chegássemos a um nome em evidência e a várias conclusões. O nome é Jair Messias Bolsonaro. Como se verá, a democracia brasileira foi atacada, massas foram manipuladas com discursos de ódio, milicianos digitais foram empregados para disseminar o medo, desqualificar adversários e promover ataques ao sistema eleitora. Forças de segurança forma cooptadas, tentou-se corromper, obstruir e anular as eleições, um golpe de estado foi ensaiado, e por fim foram estimulados atos e movimentos desesperados de tomada de poder. O 8 de janeiro foi obra do que chamamos de bolsonarismo”, disse a senadora.
Eliziane Gama afirmou que, diferente do que tentaram argumentar os parlamentares bolsonaristas, os atos do dia 8 de janeiro não teriam sido um movimento espontâneo ou desorganizado. “Foi uma mobilização idealizada, planejada e preparada com antecedência. Os executores foram insuflados e arregimentados por instigadores que definiram de forma coordenada datas, percurso e estratégia de enfrentamento e ocupação dos espaços”, afirmou.
“Caravanas foram organizadas de forma estruturada e articulada. Extremistas radicais tiveram suas passagens pagas e estada em Brasília subsidiada. Houve método na invasão. Os edifícios-sede dos três poderes foram tomados quase simultaneamente a intervalos muito curtos de tempo. Quando os insurgentes subiram a rama do planalto, manifestantes ainda não tinham tomado o salão verde. Quando os vândalos entraram no Supremo, a destruição mal havia começado nos outros prédios”, completou a senadora.
Em outro ponto da leitura do seu relatório, a senadora Eliziane Gama afirma que autoridades que poderiam evitar a depredação protegeram intencionalmente os manifestantes, assim como omitiram-se, segundo ela, de forma deliberada e premeditada, “ou atuaram comissivamente para a consumação das invasões e também depredações”.
Para Eliziane Gama, o 8 de janeiro também não foi um movimento ordeiro e pacífico que degenerou em violência. “Com o tom virulento das convocações, a proibição da participação de crianças e idosos, os planos de sabotagem da infraestrutura e as técnicas utilizadas e o material encontrado com os manifestantes provam que a depredação não foi um acidente de percurso, mas o próprio objeto da mobilização. A proposta não era apenas ocupar, mas depredar”, concluiu.
O prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ipirá foi invadido e destruído nesta terça-feira (26). Segundo a Prefeitura do município, o episódio faz parte de uma sequência de atos de depredação no município.
Em nota, a Prefeitura manifestou repúdio ao ocorrido. “A depredação de patrimônio público é um crime sério, e todas as medidas jurídicas e criminais foram imediatamente acionadas para identificar e responsabilizar o ou os autores deste ato repreensível.”
“É imperativo que nos unamos como uma comunidade forte e determinada para denunciar ações de vandalismo e proteger nossos recursos comuns. A ação desses vândalos não representa os valores de nossa querida Ipirá, que valoriza a união e a solidariedade.”, conclui a nota. Não há informações sobre os suspeitos da ação.
Desde dezembro de 2022, a UPA de Ipirá foi fechada para uma reforma total. Nove meses após o início da reestruturação, a Prefeitura afirma que o prédio estava em fase final de reforma. Durante o episódio, aparelhos climatizadores, mesas e cadeiras foram completamente destruídos.
A estátua em homenagem ao jogador de futebol baiano, Daniel Alves, foi vandalizada nesta quinta-feira (07), em Juazeiro, no norte baiano. O ex-jogador da seleção brasileira foi preso na Espanha sob acusação de agressão sexual.
O atleta, natural de Juazeiro, recebeu a estátua em sua homenagem em dezembro de 2020, cerca de um ano antes dele ser preso na Espanha. Em fotos divulgadas nas redes sociais, a estátua aparece vandalizada com sacos plásticos na cabeça.
Segundo a prefeitura do município, a própria população já retirou o saco plástico e as fitas, e no final da tarde, a estátua já estava sem o material.
Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira (18) horas após ter praticado vandalismo em uma placa da Prefeitura de Salvador onde está instalada a estátua em homenagem a Mãe Stella de Oxóssi, na ligação entre Avenida Paralela e Stella Maris.
O homem foi flagrado por câmeras de segurança cometendo o crime na tarde de quinta (17). O monumento, recentemente reetrengue pelo prefeito Bruno Reis no último dia 10, passou a contar com câmeras de monitoramento, fiscalizadas pela Guarda Civil Municipal (GCM).
Após o flagrante, equipes foram deslocadas e realizavam patrulhamento em busca do suspeito. Após ser alcançado, o homem foi encaminhando para a Central de Flagrantes.
Homem é preso horas após praticar vandalismo próximo a Estátua de Mãe Stella
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 18, 2023
Veja ?? pic.twitter.com/DVhVrSv7Iu
Um caso de vandalismo foi registrado no Centro de Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, nesta segunda-feira (31). Até o início da manhã desta terça-feira (1°), nenhum suspeito foi localizado. A área alvo do vandalismo foi o canteiro central construído na Rua Presidente Dutra.
Segundo o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias, parte das peças foi quebrada e plantas ornamentais foram jogadas contra o piso do canteiro. De acordo com a prefeitura, o crime contra o patrimônio público foi registrado em Boletim de Ocorrência. A gestão ainda não calculou o prejuízo causado.
Recentemente, Jequié se tornou tema nacional por registrar o maior índice de homicídios do país, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Um levantamento realizado pela Integra a pedido da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) aponta que no primeiro semestre de 2023, houve um aumento de 35% no número de ocorrências de vandalismo nos ônibus da cidade em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 303 ocorrências contra 224 no ano anterior, o que representa uma média de 1,68 casos por dia. Essa situação impacta diretamente no dia a dia dos usuários, já que os coletivos precisam ser retirados de circulação, com isso o intervalo de viagens e o tempo de espera acabam sendo maiores.
Para o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, esses atos praticados prejudicam o sistema como um todo. "As ocorrências de vandalismo impactam no aumento do custo operacional do serviço de ônibus com as despesas decorrentes dos reparos e mais tempo de espera nos pontos. Ou seja, menos vandalismo significa mais viagens oferecidas", afirmou.
Outro fator que chama a atenção é o tempo que os coletivos ficam fora de operação sendo consertados. O levantamento aponta que entre janeiro e junho de 2023, foi necessário gastar 256 horas para reparar os coletivos, o que equivale a 11 dias. Em 2022, o tempo foi de 201 horas, o que corresponde a um aumento de 31% no tempo para a manutenção dos coletivos.
ÔNIBUS QUEIMADOS
Entre os tipos de atos de vandalismo praticados contra ônibus está a queima de veículos. Quando coletivos são incendiados eles não retornam para a operação. Com isso, a população passa a ficar com um veículo a menos na linha em questão e consequentemente o tempo de espera se torna maior. Em 2023, dois ônibus foram incendiados. "É uma atitude lamentável, um ato de vandalismo que só traz prejuízos à população", concluiu o secretário.
RENOVAÇÃO DE FROTA
Mesmo diante dos desafios econômicos enfrentados pelo sistema de transporte, a Prefeitura de Salvador tem investido na aquisição de novos coletivos. No total, 526 novos ônibus com ar-condicionado já foram entregues e ainda este ano mais coletivos estarão à disposição dos usuários. Cada veículo novo custa R$ 751.300,00.
Um homem vandalizou uma capela com pichações, havendo inscrições terraplanistas e ataques à imagens de santos nesta terça-feira (2). O caso ocorreu na Capela de Nossa Senhora da Piedade, conhecida como “Igrejinha”, localizada na zona rural de Araras (SP). As informações foram divulgadas pelo g1.
Nas paredes internas da capela, o criminoso jogou as imagens dos santos ao chão, pichou as paredes questionando as santidades e alegou que a “terra é plana”. Em outra parede, o vândalo pichou “a terra é um círculo plano com uma cúpula acima ” e “detalhe importante, a bíblia também diz que a terra é plana” seguido de citações de versículos bíblicos.
A Polícia Civil vai investigar o caso e, por enquanto, nenhum suspeito foi identificado.
Confira as imagens:
Fotos: Acervo Pessoal
Depois de semanas buscando inviabilizar a criação da CPMI para investigar os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro em Brasília, o Palácio do Planalto mudou de estratégia e não só passou a apoiar a comissão, como estimulou os parlamentares governistas a assumirem postura agressiva na guerra de narrativas sobre o tema. Se até esta quarta-feira (26), dia em que foi lido o requerimento de criação da CPMI, era a oposição que entoava os discursos mais enfáticos sobre a comissão, desde ontem os governistas tomaram a frente no debate e agora defendem com ardor que toda a verdade sobre o fatídico dia venha à tona.
A mudança de postura em relação às futuras investigações da CPMI também é verificada na bancada baiana na Câmara dos Deputados e no Senado. É o caso, por exemplo, do senador Otto Alencar (PSD-BA), que desde o princípio dizia ser contra a instalação da comissão de inquérito do 8 de janeiro. Com a leitura do requerimento, Otto Alencar não apenas passou a apoiar a criação do colegiado como afirmou que pretende participar ativamente das investigações.
“Como surgiu esse vídeo com o general Gonçalves Dias, resolvemos participar. Temos todas as razões e coragem para enfrentar quem financiou isso e tentou destruir a democracia. A investigação é de extrema importância para esclarecer os fatos relacionados a tentativa de golpe ocorrida em 8/1. A CPMI proporcionará respostas à população brasileira”, disse o parlamentar do PSD, partido que deve indicar três senadores para a comissão.
A mesma posição é adotada pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que afirmava ser contra a criação da CPMI por entender que ela representaria um gasto de energia desnecessário que atrapalharia a discussão de assuntos de maior relevância. Na opinião do líder do governo, a oposição vai se arrepender de ter lutado tanto pela instalação dessa CPMI.
“Acredito que a CPMI será um momento importante para esclarecer, de forma definitiva, os responsáveis pelos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro. E isso apesar de que a Polícia Federal já está com o trabalho avançado nas investigações, com diversas pessoas já ouvidas e punidas pelo episódio. Quem tiver culpa no cartório, vai pagar, seja quem for. E temos a absoluta convicção de que não é ninguém do nosso governo. No final das contas, eu acho que quem vai se arrepender de ter se empolgado tanto com isso será a oposição”, afirmou Wagner.
O líder do governo disse ainda que não há a menor possibilidade de a comissão parlamentar mista ser presidida ou relatada por “alguém que queira puxar a narrativa do pessoal da barbárie”.
Entre os deputados federais da Bahia, a grande maioria permanece preferindo não se envolver enfaticamente com os rumos da CPMI. Apenas cinco deputados da bancada assinaram o requerimento para a criação da comissão: Alex Santana (Republicanos), Capitão Alden (PL), Jonga Bacelar (PL), Roberta Roma (PL) e Rogéria Santos (Republicanos).
Desses cinco que apoiaram a instalação da CPMI, somente o deputado Capitão Alden se pronunciou na defesa da comissão. Em suas redes sociais, Capitão Alden pede que a CPMI apure com isenção os atos do dia 8 de janeiro. “É preciso identificar os reais mentores intelectuais e os desordeiros, como também apurar arbitrariedades promovidas por autoridades na condução do processo e nas prisões de inocentes. Há uma cortina de fumaça promovida por Lula para tentar ofuscar o desastre que tem sido as ações do governo”, disse.
Cotado para presidir a CPMI, o deputado baiano Arthur Maia (União) considera que os acontecimentos do dia 8 de janeiro em Brasília estão sendo tratados de forma radicalizada, e que a comissão precisa de serenidade para apurar as responsabilidades pelos atos de vandalismo. “Fui indicado pelo meu partido União Brasil como membro titular da CPMI. Este assunto tem sido tratado de uma maneira muito radicalizada e passional e isso dificulta muito a discussão. Da minha parte, trabalharemos com isenção e responsabilidade, tendo em vista a importância do tema para o Brasil. A história merece ter um esclarecimento do que de fato aconteceu no 8 de janeiro”, afirmou Maia.
Já os deputados da bancada baiana que defendem o governo Lula subiram o tom em relação à CPMI e afirmam que não só participarão ativamente das investigações, como comprovarão quem arquitetou e comandou a destruição dos prédios dos três Poderes em Brasília. É o caso do deputado Jorge Solla, do PT. Em enfático discurso na Tribuna da Câmara, na sessão em que foi lido o requerimento, disse que a criação da comissão de inquérito é um “tiro no pé” dado pela oposição, que, segundo ele, já estaria arrependida de ter se esforçado pela instalação do colegiado.
“Essa CPMI vai acelerar a punição, vai acelerar a condenação, vai mostrar à opinião pública quem organizou a invasão dos prédios dos Poderes da República, quem financiou, quem flertou com o golpismo o tempo inteiro. Essa responsabilidade vai estar lá carimbada na CPMI dos atos do 8 de janeiro. Em vez de deixarem só os órgãos que deviam cuidar da investigação tratarem isso, acharam que iam ter um palanque para mudar a versão da história. Não podem mudar fatos. Não podem mudar a história”, disse o deputado.
Na mesma linha, o deputado Valmir Assunção (PT) disse que a bancada de oposição tanto lutou pela CPMI e agora está arriscada a ser alvo das investigações. “Os bolsonaristas queriam tanto uma CPI dos atos golpistas, pois vai ter e eles vão ser desmascarados. Estamos de olho nas investigações. Eu era contra essa CPI por achar que estaríamos gastando tempo com o óbvio, enquanto temos trabalho a fazer para reconstruir o país. Mas tanto insistiram que taí. Agora vamos publicizar ainda mais o golpismo promovido por Bolsonaro”, completou o deputado.
A deputada Alice Portugal (PCdoB) também defendeu a investigação pela CPMI, e disse que os atos de 8 de janeiro ficaram fortemente marcados na história do Brasil. “Um episódio vergonhoso e revoltante para todas e todos nós que defendemos o estado democrático de direito. É preciso que todos os envolvidos sejam punidos ao rigor da lei, todos que patrocinaram, organizaram e de algum modo foram coniventes devem ser imediatamente responsabilizados!”, afirmou.
O desenvolvimento de estratégias de controle e gerenciamento do acesso à Arena Fonte Nova, em Salvador, e seu entorno será tema de um grupo de trabalho criado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Conforme a promotora de Justiça Thelma Leal, o objetivo é coibir ações de vandalismo e violência na realização de eventos esportivos no estádio.
Além do MP, integrarão o grupo, representantes da Polícia Militar, da Arena Fonte Nova, do Esporte Clube Bahia, Secretarias Estaduais do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Secretarias Municipais de Ordem Pública (Sempop), de Mobilidade Urbana (Semob) e Desenvolvimento Urbano (Sedur), Federação Baiana de Futebol (FBF) e Guarda Municipal.
A promotora de Justiça registra que, para criação do grupo, algumas questões foram levadas em consideração, como a alta demanda e fluxo de pessoas nos jogos de futebol e outros eventos esportivos realizados nos maiores estádios de Salvador, bem como as recorrentes ações lesivas de torcedores e torcidas organizadas.
Uma estátua do cantor e compositor Reginaldo Rossi inaugurada há menos de 20 dias no centro do Recife, em Pernambuco, foi vandalizada no fim de semana.
De acordo com informações do G1, no domingo (21), a escultura de concreto que mostra o artista pernambucano em uma mesa de bar foi encontrada com uma garrafa pichada com tinta vermelha. Segundo a publicação, outros ítens da obra seguiram intactos, a exemplo da representação do próprio músico, a mesa, o banco, o microfone e uma rosa.
Em nota, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que nesta segunda-feira (22) enviaria uma equipe para realizar a vistoria e verificar o que seria necessário para reparar a obra. O órgão afirmou ainda que anualmente a prefeitura investe R$ 2 milhões para consertos relacionados a depredações e pichações na capital pernambucana.
A estátua de Reginaldo Rossi integra o Circuito da Poesia do Recife, criada para homenagear personalidades importantes para a arte no estado. Esta não é a primeira vez que uma obra do projeto foi danificada. Em setembro de 2020 a escultura de o escritor Ariano Suassuna também foi vandalizada (relembre).
Após atos de vandalismo que danificaram totens em homenagem ao Senhor do Bonfim instalados no roteiro sagrado “Caminho da Fé”, na Cidade Baixa, em Salvador, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) anunciou o envio de equipe técnica para analisar os danos, nesta quarta-feira (13).
“Assim que a FGM tomou conhecimento do ocorrido, a equipe da Diretoria de Patrimônio e Humanidades deslocou-se imediatamente para o local, tomando as providências cabíveis: registrou a ocorrência na polícia e realizou uma vistoria no local onde foram identificadas câmeras de segurança na Avenida Dendezeiros, a fim de que a autoria do ato criminoso seja identificada, bem como o levantamento de dados para elaboração do plano de recuperação das obras”, informou o órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
As obras danificadas compõem um projeto artístico instalado em 28 totens e coordenado por Juarez Paraíso, sendo 14 em homenagem à Santa Dulce dos Pobres e a outra metade confeccionada com a participação de outros 14 artistas, em tributo ao Nosso Senhor do Bonfim. Todos compostos por desenhos gravados em chapa inox.
“Não obstante a importância do projeto, principalmente pelo significado dos homenageados, não existe nenhuma proteção policial para a Obra de Arte Pública. Independente das obras de minha autoria , foram vandalizadas obras de Juraci Dorea, Murilo, Márcia Magno, J. Cunha, Chico Mazzoni, Washington.Falcao Edsoleda Santos, Paulo Rufino, Bel Borba, Fernando Freitas Pinto, Ray Viana, Guache Marques, Leonel Mattos e Sonia Rangel”, denunciou Paraíso, após a ação dos vândalos.
Após o ato de vandalismo ocorrido na tarde desta quarta-feira (15), contra o busto de Mãe Gilda, no bairro de Itapuã (clique aqui e saiba mais), a Fundação Gregório de Mattos fez uma vistoria e registrou queixa formal na polícia, nesta quinta-feira (16).
“A gente percebe que o busto sofreu danos, porque fica no metal alguns abaulamentos. É muito triste, principalmente pela memória de quem representa”, informa Milena Tavares, Diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM, lembrando que a Yalorixá acabou sofrendo um infarto e morrendo, após sofrer atos de intolerância religiosa. “Sua memória também continua sofrendo agressão pela mesma motivação. Isso é justamente para a gente refletir”, pondera.
“Ele [o vândalo] estava jogando pedras. E na face dela estava com uma tonalidade diferente, meio avermelhada, porque ele jogou também cacos de telha. Já foi limpo pela comunidade, mas você percebe no busto arranhões e essas marcas”, detalha Milena. “São marcas que ficam, inclusive como um registro, um testemunho desses atos que precisam ser combatidos. Ainda assim, a gente vai avaliar junto com profissionais de restauro, mas acredito que não há como remover as marcas que ficaram de agressão”, acrescenta.
QUEIXA FORMAL
Milena Tavares contou ainda que após a vistoria prestou queixa na delegacia de Itapuã, onde Mãe Jaciara havia registrado a ocorrência, no mesmo dia do incidente. “Passei todo o registro do ocorrido, inclusive a ficha técnica do monumento, onde está registrado que pertence à prefeitura municipal de Salvador”, explica.
OUTROS CASOS
A Diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM também destacou com preocupação o fato deste incidente não ser um caso isolado, lembrando que houve uma grande incidência de episódios de vandalismo ligados à intolerância religiosa na capital baiana nos últimos tempos.
“Importante também registrar que isso tem sido recorrente. No ano passado, por exemplo, houve o furto do monumento de Mãe Gilda, que fica na Boca do Rio, e inclusive está na nossa programação fazer a recuperação. E você deve lembrar também as agressões aos monumentos de Mário Cravo que ficavam na agência dos Correios, na Pituba, que acabaram sendo doados para o Ipac para ser recuperado (saiba mais). Teve também ali no Dique do Tororó, que embora seja de responsabilidade da Conder, a gente acompanhou. E me lembro que teve na Mãe Stella de Oxossi também. Então a gente fica realmente muito preocupado com essa situação”, relembra.
Uma das esculturas de Oxumaré, que fica no Dique Do Tororó, em Salvador, foi danificada neste domingo (20). A obra teve o seu braço esquerdo arrancado.
De acordo com informações do G1, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão responsável pela manutenção e conservação da área do Dique, informou que o caso está sendo tratado como suspeita de atos de vandalismo. A Conder disse também que já estão sendo estudadas providências para recuperar a obra de arte. Ainda não há previsão de quando a estátua será consertada.
Além da escultura de Oxumaré, as outras 11 estátuas que se encontram no Dique do Tororó são de autoria do artista plástico Tatti Moreno.
Após a estátua de Zumbi dos Palmares, localizada no Centro Histórico de Salvador, ser vandalizada (clique aqui), a Fundação Gregório de Mattos (FGM) anunciou as primeiras medidas da prefeitura. “A queixa foi registrada na 1ª Delegacia - Barris. A próxima etapa é fazer orçamento para levantar o prejuízo e providenciar a recuperação”, informou FGM, órgão municipal, responsável por preservar o patrimônio histórico, cultural e artístico da capital baiana. “A partir da denúncia recebida, no final da tarde do último sábado (12), em relação a mais um ato de vandalismo na cidade, desta vez na estátua de Zumbi dos Palmares, a FGM informa que vai tomar as providências cabíveis”, diz o comunicado oficial. Ainda não é conhecida a autoria ou quando ocorreu o ato de vandalismo.
O monumento em homenagem ao herói da luta contra a escravidão foi confeccionado pela artista plástica Márcia Magno e inaugurado em 2008. Feita em bronze, a estátua tem 2,20 m de altura e pesa 300 quilos.
Após ser vandalizado (clique aqui), um grafite em homenagem a Marielle Franco (Psol) feito pela ativista paquistanesa Malala Yousafzai foi restaurado. De acordo com informações do jornal Destak, a artista Panmela Castro foi à comunidade de Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, onde a arte urbana estava localizada, e refez a obras, nesta quinta-feira (19).
A vereadora Marielle Franco (Psol) foi executada a tiros no dia 14 de março, junto com seu motorista, Anderson Gomes (clique aqui e saiba mais). Na última semana uma quadrilha de clonagem de veículos teve mandados de prisão expedidos pelo envolvimento nas mortes (clique aqui). O vereador Marcello Siciliano (PHS) também foi alvo de mandado de busca e apreensão pelo mesmo motivo (clique aqui).
Nesta terça-feira (18), um ex-Policial Militar foi preso, suspeito de integrar milícia responsável pelos assassinatos (clique aqui).
Um grafite feito pela paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz, Malala Yousafzai, em homenagem a Marielle Franco amanheceu vandalizado nesta segunda-feira (18). De acordo com informações da coluna de Ancelo Gois, no jornal O Globo, o desenho disposto em um muro da comunidade de Tavares Bastos, no Rio de Janeiro, foi pintado de preto. Ainda segundo a publicação, foi a viúva de Marielle, Monica Benicio, que constatou o vandalismo e se ofereceu para fazer um novo grafite no lugar. A arte integra o Nami, um museu a céu aberto localizado na comunidade e organizado pela grafiteira Panmela Castro.
Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados a tiros em março deste ano no Rio de Janeiro (clique aqui e saiba mais). Na última semana uma quadrilha de clonagem de veículos teve mandados de prisão expedidos pelo envolvimento nas mortes (clique aqui). O vereador Marcello Siciliano (PHS) também foi alvo de mandado de busca e apreensão pelo mesmo motivo (clique aqui).
Um ex-Policial Militar foi preso nesta terça-feira (18), suspeito de integrar milícia responsável pelos assassinatos (clique aqui).
Um dos criadores da exposição fotográfica urbana "É só amor", Luiz Antônio Sena Jr já esperava que a arte provocasse um impacto no público, mas não imaginou que seria tão "afrontoso, de maneira clara e imediata". Um dia após começar a colagem dos painéis, que seguirão um corredor da Av. Carlos Gomes a Praça da Sé, as imagens foram rasgadas e rabiscadas em um ato homofóbico.
Parte de um projeto homônimo, a exposição é composta por imagens que abordam situações cotidianas de homoafetividade, a exemplo de um beijo, um abraço ou simples mãos dadas. Além de Sena, as artistas Tina Melo e Mayara Ferrão assinam o trabalho. Ele conta que começaram a expor na noite de segunda-feira (1º), colando três painéis de lambe-lambe. Já na tarde de terça (2), os três haviam sido danificados "no ponto onde as imagens tinham o elo de afetividade".
Foto: Divulgação
"Por exemplo, no painel é do beijo, a parte do beijo foi arrancada. Tem um outro painel que é uma sequência de oito imagens. Das oito, sete imagens foram rasgadas também nesse lugar da mão dada ou do abraço e apenas um ficou intacto. Por acaso é o painel que tem o meu rosto, aí, em cima da minha testa escreveram com caneta: 'só bala'", descreveu o artista em contato com o Bahia Notícias.
Diante desse quadro, Sena disse que os artistas se viram obrigados a alterar o formato da exposição. Ao invés de colar os outros seis painéis como estava previsto na terça, eles colaram apenas dois e vão acrescentar mais dois hoje. O objetivo é acompanhar a receptividade do público ao longo dos dias.
"Isso acabou alterando todo o sentido da exposição. (...) Mas é uma reação, de fato, de ódio, não é nem levemente contrário à homoafetividade, à questão LGBT, é uma ação de ódio porque os rasgos são exatamente nos pontos onde existe o elo de afeto e são rasgos grotescos", ressalta.
Até o momento, eles não denunciaram o ato à polícia ou a outro órgão público, mas discutem formas de intervir na intervenção preconceituosa, a fim de destacar a homofobia sofrida por esses grupos.
Exposição antes do vandalismo | Foto: Divulgação
Contemplado no edital Arte Todo Dia - Ano IV, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o projeto terá ainda outras duas etapas: um show musical, cruzando teatro e música, que deve ser realizado em novembro, e um teatro performático, previsto para ocorrer apenas no ano que vem, após o Carnaval. Já a exposição de lambe-lambe na rua não tem data limite para ocupar o espaço público. “A ideia é que ela tenha seu próprio tempo”, simplifica o artista. Os painéis ficarão expostos à mercê das intervenções climáticas e sociais.
Um jovem brasileiro de 17 anos foi flagrado pela polícia italiana ao tentar gravar com uma pedra as iniciais de seu nome na parede interna do Coliseu de Roma, nesta segunda-feira (16). De acordo com informações do Estadão, o turista responderá em liberdade por "dano agravado" ao patrimônio público. Eleito em 2007 como uma das novas sete maravilhas do mundo, o Coliseu começou a ser erguido em 72 d.C., sendo concluído em 79 d.C, quando Roma era comandada por Tito.
Com as próprias mãos, a filha de Michael Jackson, Paris Jackson, decidiu limpar a estrela de um um radialista homônimo do pai que havia sido vandalizada na Calçada da Fama, em Hollywood. “Algumas pessoas não têm qualquer respeito. Eu sei que há uma diferença entre o emblema da rádio e da gravação, mas nome é nome”, escreveu ela em sua conta no Instagram, junto com uma foto na qual ela aparece removendo o grafite vermelho que havia danificado a estrela. No Twitter ela explicou que soube da pichação quando estava na casa de um amigo, e que apesar de não ser a do pai, ainda assim é um Michael Jackson. "Provavelmente uns garotos estavam zoando. Mas, para mim, um nome é um nome, e não consegui ficar parada. Precisei ver com meus próprios olhos", afirmou.
“Hoje voltamos lá, seis horas depois da colagem. As imagens já não estavam lá. Pouco tempo tiveram de vida, nas ruas - talvez assim também o seja com muitas putas, travestis, travestis-putas e todos os outros, seres e coisas, que não duram muito. Acho que o que fica, hoje, é a materialização da agressão. Da invasão. E da permissão, claro. Se quiséssemos proteção, talvez não estivéssemos na rua (ou talvez porque queremos, estejamos)”, escreveu no Facebook Rayza Lélis, artista idealizadora do projeto.
A artista aparece entre as Imagens expostas nos muros antes do ato de vandalismo / Foto: Reprodução/Facebook
A ópera de Stravinsky, que estreou em 1951 na Itália, trata-se de um drama em torno do casal de namorados Tom Rakewell e Anne Trulove. Após receber uma herança de um tio desconhecido, Tom parte para Londres onde se entrega a uma vida de prazeres sem limites e deixa para trás sua vida e amor por Anne. Após se casar com uma outra mulher, ele vai à falência e descobre que deve entregar a própria alma. Embora sobreviva ao embate, Tom perde a sanidade mental e acaba preso num manicômio. Anne visita Tom, mas reconhece que seria impossível continuar o relacionamento e despede-se do amado. No epílogo, os personagens cantam a moral da história: “Para as mãos ociosas e os corações e mentes, o Diabo sabe encontrar o que fazer”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.