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valdineia soriano
A atriz baiana Valdineia Soriano se prepara para um momento inédito na carreira como atriz, mesmo após anos de profissão. Estrela em 'Ó Pai, Ó' como Maria, companheira de Reginaldo (Érico Brás), a atriz fará a estreia em uma novela com 'No Rancho Fundo', nova trama das seis da Globo.
Soriano, que é uma das atrizes do Bando de Teatro Olodum desde a formação do grupo em 1990, dará vida a Dona Manoela, uma senhora piedosa e boa, extremamente amorosa, que precisa lidar com o desprezo do companheiro por nunca ter conseguido dar filhos biológicos a ele.
O marido de Manoela, Quintino Arisoto, será interpretado por Eduardo Moscovis, enquanto o ator Túlio Starling, será o mocinho Artur, filho adotivo do casal.
A trama 'No Rancho Fundo', de Mario Teixeira tem estreia prevista para o dia 15 de abril. Tendo o Nordeste como pano de fundo, a trama irá contar a história da família Leonel Limoeiro e seus 10 membros.
O folhetim tem no elenco Andréa Beltrão, Débora Bloch, Luisa Arraes, Clara Moneke, Igor Jansen, José Loreto, Alexandre Nero, Welder Rodrigues, Mariana Lima, Alejandro Claveaux e mais.
A Rosza Filmes liberou, na última quinta-feira (11), três filmes do seu catálogo gratuitamente na plataforma do YouTube. Estão em cartaz os filmes "Café com Canela" (2017), "A Ilha" (2018) e "Até o Fim" (2020), que trazem no elenco artistas como Aldri Anunciação, Tia Má, Babu Santana e Valdinéia Soriano. Todas as produções foram rodadas em cidades do Recôncavo baiano e do Baixo Sul e estarão disponíveis até 2 de julho.
Ao Bahia Notícias, uma das realizadoras dos filmes, a cineasta Glenda Nicácio, contou que a iniciativa de exibir as obras no YouTube se deu por causa do "tumulto, ao caos do momento". "Acho que é uma ação totalmente de emergência, em um período de emergência. Para nós ficou clara a necessidade de compartilhamento em que parece tudo frágil e o cinema que a gente produz poderia ser uma forma de se aproximar das pessoas e, sobretudo, de aproximar elas a essas histórias, dessas pessoas, dessas narrativas negras", ressaltou, afirmando que todo mundo sai ganhando com essa circulação virtual.
Em meio à pandemia, o também cineasta Ary Rosa e parceiro de Glenda na direção da produtora, diz acreditar que o mundo não é mais o mesmo e com isso a sétima arte, assim como outras áreas, está em processo de reinvenção e a disputa pela exibição no modelo formal será desleal quando houver a reabertura das salas em todo o país.
"Os contratos e os acordos estão sendo revistos. Não dá para a gente acreditar que, por exemplo, algum filme independente que tenha a sala de cinema como primeira janela [de exibição] e esteja pronto - considerando que as salas de cinema estão sem previsão de reabertura para este ano - tenha espaço, se a gente imaginar que outras obras como as de Hollywood e até mesmo as nacionais estão represadas e vão querer 'entrar de sola'", avalia Ary.
Em processo de mudança também está o percurso para a produção de obras audiovisuais no país. A dupla conta que as obras executadas até aqui contaram com o financiamentos de entes públicos como a Ancine e a TVE Bahia através de dispositivos de fomento e editais - estes, por sua vez, segundo os realizadores, estão cada vez mais escassos. "A gente começou a rever nossos modos de produção, "Até o Fim" foi um filme feito com os recursos que a gente ganhou com "Café com Canela", por exemplo. A gente tá se programando agora para fazer filmes com orçamento baixo, com a divisão de lucros envolvendo as empresas parceiras e um roteiro que propõe economia", relatou Ary.
Essa maneira com que fazem filmes, contou Glenda Nicácio, é também produto da localização destas produções. Segundo ela, o Recôncavo transpassa a existência dos filmes e integra a forma e o conteúdo deles. "É o lugar onde a gente se conheceu [ela e Ary], onde a gente aprendeu a fazer cinema. Cachoeira é o lugar que nos ensina a fazer cinema juntos também, em grupo, em coletivo, criando laços de irmandade. Isso fez com que a gente amarrasse todas essas palavras em nossas vivências. Cada filme joga a gente em um processo específico e a gente se joga nisso para conceber".
A repercussão da exibição através do YouTube tem sido positiva desde o lançamento, na última semana. De acordo com Ary, a exibição online "quebra uma parede de proteção" que é comum na exibição nos festivais e na TV. "A gente tem recebido muitos comentários, muita gente agradecendo, feliz com a disponibilização. Tá tocando muita gente porque muda muito o público. Com isso a gente também abre muito para outras coisas que também existem, como o racismo, a homofobia... Mas faz parte, isso não nos amedronta, nem nos intimida, acho que o mais importante é chegar em pessoas que precisam ver esses filmes e que querem ver esses filmes".
Além dos filmes também estão disponíveis no canal da produtora (veja aqui) os making-ofs, as trilhas sonoras e os roteiros.
O longa-metragem baiano “Café com Canela” foi um dos destaques da 50ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Durante a cerimônia de premiação, que aconteceu neste domingo (24), no Cine Brasília, o filme levou três troféus Candangos: Melhor Atriz (Valdineia Soriano), Melhor Roteiro (Ary Rosa) e o Prêmio Petrobras (Júri Popular), no valor de R$ 200 mil, para a distribuição. A Bahia foi destaque também na sessão de encerramento, com a exibição de “Abaixo a gravidade”, novo longa-metragem de Edgard Navarro. Já o prêmio principal, de Melhor Filme, ficou com o mineiro "Arábia", de Affonso Uchoa e João Dumans, que levou também outros quatro trofeus: Melhor Ator (Aristides de Sousa), Melhor Trilha Sonora (Francisco Cesar e Cristopher Mack), Melhor Montagem (Luiz Pretti e Rodrigo Lima) e o Prêmio da Crítica Abraccina (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Confira a lista completa de vencedores.
Veja o trailer do filme baiano:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"É uma escolha técnica e cuidadosa, que representa um novo polo de desenvolvimento da Bahia. Podemos compará-lo a um novo polo petroquímico".
Disse o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola ao destacar a capacidade do secretário Mateus Dias para cuidar do desenvolvimento da ponte Salvador-Itaparica.