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valdemar da costa neto
O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, reforçou publicamente apoio ao nome de João Roma (PL) para a disputa ao Senado Federal nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante um encontro da oposição realizado nesta segunda-feira (22), no Hotel Solar Imperador, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia.
Ao comentar a formação da chapa majoritária da oposição no estado, Neto defende a importância da unidade entre os partidos do campo conservador e de centro-direita. “Se depender de mim, um dos nomes a concorrer ao Senado Federal está aqui do lado, o presidente do PL em nosso estado”, afirma, apontando para João Roma.
A fala consolida uma reaproximação política entre as lideranças, que estiveram em campos distintos em disputas anteriores, mas agora articulam uma frente comum para enfrentar o grupo governista na Bahia. Confira momento em vídeo:
? ACM Neto reforça apoio a João Roma para disputa ao Senado em 2026 pic.twitter.com/A8EuKlDnSw
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 22, 2025
Roma, ex-ministro e ex-candidato ao governo estadual, desponta como o principal nome do Partido Liberal no estado. O evento foi marcado pelos questionamentos do prefeito Jânio natal (PL) para as figuras e durante as respostas ACM neto reforçou seu apoio, endossado pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
A filiação ao PL e a confirmação da pré-candidatura a deputado federal de Flávio Matos ainda movimenta a cidade de Camaçari. Em um partido ligado a oposição, a candidatura de Flávio tem criado tensão em nomes que contavam com boa parte dos votos que podem ser “abocanhadas” pelo ex-candidato a prefeito.
A divisão dos votos, alinhados de forma prévia entre o ex-prefeito Elinaldo Araújo (União) — que deve disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) — tinha como destino dois nomes. O deputado federal Paulo Azi (União), que já possui atuação no município de Camaçari, além do deputado estadual Manuel Rocha (União) que irá buscar uma cadeira em Brasília.
Segundo informações obtidas pelo BN, a repartição seria em 60% para Azi e 40% para Manuel, fato que conta com um novo ingrediente: Flávio Matos. Interlocutores do União Brasil na cidade de Camaçari já apontam que tanto Rocha, quanto Azi já trabalham com margens menores no número de votos no município e recalcula a distribuição para conseguir êxito na disputa eleitoral.
Visto como “candidato da terra”, Flávio tem atuado diretamente na cidade, em busca da manutenção de seu recall eleitoral. O então candidato do grupo, em 2024, no segundo turno da eleição vencida por Luiz Caetano (PT), Matos teve 77.724 votos, 49,08% dos votos válidos.
FILIAÇÃO E POSSIBILIDADES
Buscando um partido para disputar a Câmara, Flávio teve sua filiação endossada e anunciada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. O anúncio foi feito por meio das redes sociais de ambos os políticos, em publicação onde declara que o PL é “o partido que mais cresce no Brasil”.
“O PL é o partido que mais cresce no Brasil e, hoje, com muita alegria, assinei a ficha de filiação de Flávio Matos, mais um nome que chega para somar forças ao nosso time na Bahia”, escreveu Valdemar, ao lado de uma foto do encontro com o vereador e o presidente do partido na Bahia, João Roma.
Durante a busca, Flávio chegou a ser sondado por algumas siglas mais "centrais" sem tanta ligação aos polos políticos. O ex-candidato chegou a se encontrar com deputado federal Paulinho da Força, para debater sua filiação ao Solidariedade, porém sem sucesso.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, voltaram a se encontrar, cara a cara, nesta quarta-feira (12), em um restaurante em Brasília. Este foi o primeiro encontro da dupla após a decisão, da última terça-feira (12), do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de liberar o contato das duas figuras políticas do PL.
Após mais de um ano sem se encontrar, os dois dividiram microfones em entrevistas junto. Logo antes disso, a dupla teve uma reunião, de portas fechadas, onde, segundo o ex-presidente, foi discutida, principalmente, a chapa para o Senado em 2026.
Valdemar disse que, ao se reencontrar com o presidente, deu um beijo no rosto de Bolsonaro, que logo respondeu: "Com esse nariz, ele não consegue beijar ninguém. Alguém está acreditando?"
Bolsonaro deu uma declaração sobre a conversa e a necessidade de definição sobre quem apoiar para o Senado nas eleições de 2026.
"O jogo começou a afunilar, com muitas candidaturas. Muita gente quer vir ao Senado, mas não tem vagas para todo mundo. Preciso conversar com Valdemar qual é o critério que a gente vai adotar. Em princípio, quem tem mandato estaria dentro, mas quem está queimado não vai disputar comigo sendo cabo eleitoral. Eu ajudo, mas não decido. Preciso voltar a essa conversa com Valdemar, precisamos saber quem vamos decapitar e quem vamos apoiar. Tínhamos começado lá atrás, mas estávamos impedidos", afirmou o presidente.
O ex-presidente negou que Eduardo Bolsonaro esteja fazendo uma tensão internacional em relação ao STF e Estados Unidos, após pedido de representante do PT em apreender passaporte do 3º filho de Bolsonaro, caso ele tome a frente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN).
"Que crise? Eduardo é amigo da família Trump. Desde quando isso é motivo de crise? É solução", falou o ex-presidente.
Estavam presentes no restaurante a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os deputados Altineu Côrtes e Eduardo Pazuello (RJ), além dos senadores Carlos Portinho (RJ), Magno Malta (ES) e Rogério Marinho (RN).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).