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O Município de Salvador interpôs um recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que suspendeu os efeitos da Lei Municipal nº 9.835/2025, que estabelece a criação de espaços exclusivos para mulheres no sistema metroviário da cidade, na sexta-feira (13).
A ação foi proposta pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, que alegava inconstitucionalidade da norma por suposta invasão de competência legislativa e violação de princípios constitucionais. A Procuradoria Geral do Município defende a legalidade da lei e critica a decisão liminar que suspendeu, argumentando que a associação autora não possui legitimidade para propor a ação e que a medida atende a direitos fundamentais das mulheres.
De acordo com a defesa, a Lei Municipal nº 9.835/2025, que entrou em vigor no início deste ano, prevê a destinação de vagões exclusivos para mulheres no metrô de Salvador, com o objetivo de combater o assédio sexual e garantir maior segurança às usuárias. A norma estabelece que a quantidade de vagões reservados será definida pela concessionária, respeitando o fluxo de passageiros, e permite o uso misto nos demais vagões.
A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos questionou a constitucionalidade da lei, alegando que ela viola competências da União e do Estado, além de argumentar que a medida criaria problemas operacionais e fomentaria uma cultura de segregação.
O município pede a reforma da decisão para que a lei volte a produzir efeitos, para garantir a proteção das mulheres no transporte público. Além disso, o município sustentou que a lei foi editada dentro da competência legislativa municipal que autoriza os municípios a legislar sobre assuntos de interesse local. A Procuradoria ressaltou que a norma não invade competências estaduais ou federais, pois se limita ao território de Salvador e trata de uma questão de segurança pública local.
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"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.