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tuberculose
O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (28), a distribuição de 7,8 milhões de unidades do medicamento rifampicina 4 em 1 para todos os estados do país. O remédio é considerado de primeira linha no tratamento da doença para garantir a recuperação dos pacientes e o controle da enfermidade.
A rifampicina ainda é usado para profilaxia de doenças como hanseníase, meningite, brucelose e hidradenite. O órgão informou que a remessa da combinação de medicamentos vai atender à demanda nacional até o primeiro trimestre de 2025, estabelecendo o abastecimento da Rede de Saúde e a continuidade dos tratamentos em todo o Brasil.
Segundo a pasta, o produto 4 em 1 combina quatro medicamentos em um único comprimido (rifampicina 150mg + isoniazida 75mg + pirazinamida 400mg + etambutol 275mg comprimido), facilitando o tratamento e melhorando a adesão dos pacientes. De acordo com o ministério, o plano terapêutico simplificado seria a forma mais simples para quem sofre da doença seguir o tratamento de maneira adequada, potencializando as possibilidades de recuperação e evitando a resistência aos medicamentos.
Conforme a autarquia, a distribuição determina que os estados tenham o medicamento disponível nos pontos de atendimento para contribuir no combate a doença de saúde pública.
O Dia Nacional de Combate à Tuberculose, celebrado em 17 de novembro, alerta sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce da doença. Embora a tuberculose ainda seja uma realidade desafiadora, com 112 mil casos registrados no país em 2023, sendo 2.430 em Salvador-BA, há perspectivas de transformação desse cenário, com avanços significativos em pesquisa, diagnóstico e tratamento. O Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose (IBIT), unidade que deu origem à Fundação José Silveira, contribui diretamente para essas melhorias, há 87 anos.
A dimensão do trabalho do IBIT pode ser expressa em números: taxa de sucesso terapêutico de 87,2% e apenas 3,7% de abandono do tratamento, a menor taxa do país. Estes resultados superam as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, que preconiza um percentual de cura de 85% e um índice de abandono de até 5% como aceitável.
SINTOMAS DE ALERTA
É crucial alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado da tuberculose, uma das principais causas de morte por doenças infecciosas. Sintomas como tosse persistente, febre, suor noturno e perda de peso devem ser investigados, pois a identificação precoce evita formas graves e a transmissão.
Pacientes com tosse persistente devem buscar unidades de saúde, como postos e UPAs. O IBIT, referência no tratamento da doença, oferece diagnóstico especializado e terapias eficazes, com mais de 85% de sucesso terapêutico.
"A tuberculose é uma ameaça silenciosa e persistente, especialmente nas populações mais vulneráveis. A pesquisa contínua, como a realizada no IBIT, é fundamental para desenvolver novas ferramentas de diagnóstico e tratamento, que ajudarão a reduzir a mortalidade e alcançar a erradicação da doença no futuro", pontua o Dr. Eduardo Martins Netto, médico epidemiologista e coordenador do Centro de Pesquisa, Aprendizagem e Inovação da Fundação José Silveira.
O Ministério da Saúde definiu e atualizou os valores que serão repassados para os estados aplicarem em ações de vigilância, prevenção e controle de algumas doenças. Entre as enfermidades listadas estão HIV / Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (30), estabeleceu que a Bahia receberá a quantia de R$ 11.600.000,00 destinados a iniciativas de combate a ISTs, Hepatites virais, HIV e AIDS. Já para o combate da tuberculose, o estado receberá um valor de R$ 5.428.700, 00, conforme a publicação do DOU.
Ainda de acordo com a medida, o total de recursos por UF na Bahia foi de R$ 17.028.700,00. Na publicação, tanto a Bahia quanto outros estados brasileiros ficaram aptos ao recebimento do incentivo financeiro às ações de vigilância, prevenção e controle do vírus da imunodeficiência humana e síndrome da imunodeficiência adquirida.
O ato determinou que as unidades federativas encaminhem “no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de publicação desta Portaria, a resolução da respectiva Comissão Intergestores Biparlte - CIB, com a definição dos valores a serem repassados ao estado e seus municípios". "O Ministro de Estado da Saúde, considerando a resolução da CIB, editará portaria de habilitação com indicação dos estados e municípios aptos ao recebimento do incentivo financeiro e os respectivos valores a serem repassados, na modalidade fundo a fundo, em 12 (doze) parcelas mensais, de idêntico valor, com pagamento retroativo a partir de janeiro de 2024”.
Com a norma, será editada uma “portaria específica com o conjunto de indicadores para fins de monitoramento das ações de IST, HIV/Aids, hepatites virais e tuberculose executadas com recursos do incentivo financeiro às ações de vigilância, prevenção e controle do HIV/Aids, da tuberculose, das hepatites virais e das IST”.
Além da Bahia, outro estado que vai receber os recursos é São Paulo com R$ 73.082.300,00 no total, seguido do Rio de Janeiro com R$ 33.207.400,00 e Rio Grande do Sul, com R$ 20.543.800,00
LISTA DOS ESTADOS
Os municípios baianos só ficam atrás no recebimento de recursos das cidades paulistas cujo somatório foi de R$ 73.082.300,00 no total, cidades do Rio de Janeiro, com R$ 33.207.400,00 no geral, e municípios gaúchos com R$ 20.543.800,00 no total respectivamente. Com isso, o estado é o terceiro que vai receber mais recursos destinados pelo órgão federal.
A Bahia fica na frente de outros estados nordestinos, a exemplo de Alagoas que terá R$ 3.782.000,00 nos recursos, do Ceará com R$ 10.706.400,00; Maranhão R$ 8.979.000,00; Paraíba (R$ 5.582.700,00); Piaui (R $3.310.800,00); Rio Grande do Norte ( R$ 4.471.000,00) e Sergipe (R$ 3.568.400,00).
Em 2023, o Brasil notificou 80.012 novos casos de tuberculose, resultando em uma incidência de 37 por 100 mil habitantes, comparado aos 81.604 casos novos em 2022 — 38 por 100 mil habitantes. Os números são do Boletim Epidemiológico de Tuberculose divulgado em março deste ano pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o R7, um destaque do documento é o aumento no número gradual de pessoas começando o tratamento preventivo da tuberculose. Entre 2018 e 2023, 163.885 iniciaram esse esquema terapêutico. No último ano, o tratamento de 12 semanas, conhecido como 3HP, representou 52,5% do total de tratamentos preventivos, com 80,2% de sucesso.
Segundo Fernanda Dockhorn, coordenadora-geral de Vigilância de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas do Ministério da Saúde, o aumento no diagnóstico pós-pandemia representa a retomada das ações para eliminar a tuberculose, possibilitando o início do tratamento e a redução da transmissão. Fernanda ressaltou a importância do diagnóstico, tratamento e prevenção para alcançar a eliminação da doença.
O Ministério da Saúde reservou R$ 14 milhões para apoiar projetos de pesquisa operacional voltados à vigilância, prevenção e eliminação da tuberculose. Além disso, cerca de R$ 3 milhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento de novas vacinas, em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Segundo a pasta, o Brasil é pioneiro no lançamento de uma política governamental para eliminar ou reduzir a tuberculose e outras 13 doenças e infecções que afetam populações vulneráveis. O programa Brasil Saudável é resultado do trabalho do Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente, criado em abril de 2023.
A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA), em conjunto com a Secretaria de Saúde estadual (Sesab), realizou uma operação em Feira de Santana para verificar a suspeita de tuberculose entre os venezuelanos indígenas da etnia Warao. De acordo com o Conselho Nacional de Saúde, embora afete todo mundo, este grupo é especialmente vulnerável à doença, assim como crianças, pessoas em situações de rua e em miserabilidade.
Na semana passada, uma menina de dois anos foi a óbito e, em outubro de 2023, um adulto também faleceu com os sintomas do que parecia ser uma pneumonia. No entanto, o obituário da criança indica tuberculose e desnutrição grave como causa da morte.
Na mesma data, outras duas crianças foram internadas também com desnutrição, desidratação e suspeita de pneumonia. Além disso, o pai da vítima testou positivo para tuberculose e há cinco crianças com sintomas parecidos.
Tudo isto acendeu um alerta para o risco generalizado de contágio, pois a doença é transmissível, tem como principal sintoma a tosse recorrente, e atinge principalmente o pulmão, mas, tem cura efetiva se tratada com antecedência. Como os venezuelanos moram em grupo numa pequena vila em condições precárias, era necessário averiguar com brevidade se há foco de contágio. Um dos fatos que mais preocupam é o aumento de indígenas na vila, que vive lotada de crianças livres, brincando e pulando pelos corredores, algumas nuas e expostas, sem qualquer proteção.
“No ano passado, havia 52 venezuelanos no local, agora já são 72. A Defensoria realizou essa nova visita com a Sesab para que, se verificada a doença, em um ou mais integrantes, sejam feitas as profilaxias de emergência para evitar novos óbitos”, destacou o defensor público Maurício Moitinho, da área de Fazenda Pública.
Ele está acompanhando os migrantes e juntando informações e documentos para mover uma Ação Civil Pública (ACP) contra o município de Feira de Santana, visando garantir mais assistência do poder público à comunidade Warao na região.
De acordo com Moitinho, um novo passo para que sejam respeitados os direitos imigratórios dos venezuelanos será dado após o relatório que deverá ser feito pela vigilância sanitária e da área de saúde, que colheu as informações durante a vistoria feita nesta segunda-feira (29).
A visita técnica contou com equipe do Núcleo Regional de Saúde Centro Leste e também com a participação de integrantes do Movimento Nacional de População de Rua – MNPR de Feira de Santana, que dá assistência aos Warao há quatro anos.
FOME
Embora as condições de saúde sejam preocupantes, ao tentar dialogar com os Warao – que não falam português brasileiro – dá para entender perfeitamente que a maior preocupação que demonstram é com o que vão comer no dia seguinte. E também com o aluguel, que não tem sido pago regularmente pelo Município de Feira de Santana.
Foto: DP-BA
As frases curtas, pausadas e demasiadamente gesticuladas mostram a dificuldade de se comunicar, mesmo arriscando um portunhol improvisado.
“Não temos dinheiro para comprar comida. [Somando] com a luz, pagamos quase 400 reais de aluguel. Temos ajuda de carros [motoristas] no sinal. São 12 pessoas para trazer comida para todos”, comentou o cacique Viva Rattia Rattia, um dos anciãos do local, que efusivamente dizia que não tinham apoio municipal regular.
“Nós não temos nada. Trabalhamos todo dia para comprar comida. Todo dia. Saímos pela manhã para pedir dinheiro no semáforo, para comprar frango, macaxeira… Almoçamos, e, à tarde, já não tem”, revela outro morador da vila, Atilano Mijares. Todos os homens e mulheres de lá vão às ruas para tentar ganhar o pão para alimentar as 72 bocas que estão vivendo na vila.
Atellano confirmou ainda que ganham no máximo 40, 50 reais por dia no sinal e que às vezes passam fome. Mas nem tudo é só comida.
“Queremos uma terra para plantar; cana, macaxeira… queremos trabalhar. Não tem material (para fazer artesanato – colares, redes, cobertores, bolsas – um dos meios por quais os indígenas sobrevivem), mas, se tiver, podemos trabalhar. Estamos aqui em Feira há anos, mas não conseguimos trabalho, não conseguimos uma casa boa. Só precisamos disso para morar sempre aqui no Brasil, em conjunto, como família”.
Ao perguntar se voltariam para a Venezuela, a resposta é um grande “não, não. Queremos Feira de Santana, Feira de Santana!”.
Em alusão Dia Municipal de Luta contra a Tuberculose, celebrado no dia 04 de dezembro, a Secretaria Municipal da Saúde realizará diversas atividades no decorrer do mês de dezembro com o objetivo de acolher pessoas com sintomas da doença, diagnosticar precocemente e tratar; além de identificar e ofertar assistência aos cidadãos infectados pela bactéria, mas que desconhecem seu quadro clínico por serem assintomáticos.
A SMS conta com 143 Unidades Básicas de Saúde com o Programa Municipal de Controle de Tuberculose implantado (confira aqui). Essas estruturas, articuladas com unidades de atenção especializada, urgência, hospitais e serviços como os CRAS - Centros de Referência de Assistência Social e universidades, buscam reduzir a incidência da tuberculose, melhorar a qualidade do diagnóstico, tratamento e diminuir a mortalidade associada à doença. Para isso, são desenvolvidas ações em diferentes áreas, como a vigilância epidemiológica, educação em saúde, ações de Educação Permanente para os profissionais de saúde e oferta de serviços especializados.
“A tuberculose tem cura, mas é uma doença que ainda mata pessoas. Por isso nosso objetivo com essa intensificação é chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento; além de conscientizar a população sobre riscos e contágio. Os testes para o diagnóstico da tuberculose são ofertados gratuitamente no SUS, bem como toda assistência”, destacou a vice-prefeita e secretária de saúde, Ana Paula Matos.
A DOENÇA
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelo bacilo M. tuberculosis, que acomete os pulmões em aproximadamente 85% dos casos, mas atinge também outros órgãos do corpo. Sua transmissão ocorre através do ar, por meio da fala, tosse ou espirros.
Fortemente relacionada às condições sociais em que a população está inserida, a tuberculose persiste enquanto problema de saúde pública, atingindo majoritariamente grupos populacionais mais vulneráveis, como a população em situação de rua, pessoas vivendo com HIV/Aids, pessoas privadas de liberdade e a população indígena.
Crianças e idosos possuem um risco aumentado devido a questões relacionadas à competência do sistema imunológico. Há ainda evidências indicando maior risco em pessoas com diabetes e entre aqueles que fumam.
Ressalta-se que, de acordo com o Ministério da Saúde, dentre as pessoas diagnosticadas com tuberculose em 2022, 63,3% eram negras (declararam-se pretas ou pardas), revelando que as políticas públicas devem priorizar esta realidade para o enfrentamento do problema, não apenas no âmbito da saúde.
USF SANTA MÔNICA:
04 a 07/12 - Distribuição de panfletos sobre tuberculose em todos os serviços da unidade;
07/12 - Atendimento dos sintomáticos respiratórios encontrados na busca ativa, pelos profissionais médicos e/ou enfermeiros;
16º CENTRO DE SAÚDE MARIA CONCEIÇÃO IMBASSAHY:
06/12 - Sala de espera na unidade e pela Enf. Tamires Sidral Luz, com pacientes da unidade;
USF IAPI:
04/12 - Sala de Espera com distribuição de material educativo. Profissionais responsáveis: ACS Claudia / Edson/Luciana e captação de possíveis sintomáticos respiratórios em situação de rua, território adscrito da USF (acolhimento imediato).
USF SAN MARTIN 3:
07/12 - 08h - Sala de Espera. Profissionais responsáveis: ACS Eliane e Fátima.
Há pouco mais de cem anos, em julho de 1921, os cientistas franceses Albert Calmette e Camille Guérin anunciavam o desenvolvimento da primeira vacina contra a tuberculose, doença milenar até então incurável e mortal. Ela foi aplicada em um recém-nascido que corria risco de morte pois vivia num ambiente contaminado e sua mãe havia morrido da doença. O bebê sobreviveu e o imunizante ganhou o mundo nas décadas seguintes, ajudando a reduzir os casos da doença e mortes. No dia 1º de julho é celebrado o dia da vacina BCG - o bacilo Calmette-Guérin, que leva o nome de seus criadores.
Um século depois de sua descoberta, a BCG é a vacina mais antiga em uso e continua essencial no combate à tuberculose. “É nossa principal arma para prevenir as formas graves da doença”, diz Alfredo Gilio, coordenador médico da Clínica de Imunização do Hospital Israelita Albert Einstein. “E quanto mais cedo for aplicada, maior a proteção.” Com uma dose única indicada logo ao nascer, a vacina deixa a famosa cicatriz que no início parece uma espinha.
Nas crianças, sua eficácia contra a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (quando se espalha pelo organismo) beira os 80%. Essa taxa pode cair para 50% se for aplicada mais tarde, considerando que quanto mais o tempo passa, maior o risco de contato com a infecção.
Apesar disso, a cobertura vacinal da BCG teve uma ligeira queda na última década no Brasil, passando de praticamente 100% em 2012 para 90% do público-alvo em 2022.
A vacina atenuada levou 13 anos para ser desenvolvida. Primeiro a dupla de pesquisadores isolou a causadora da tuberculose bovina, a Mycobacterium bovis. Colocada num meio de cultura, a cada três semanas eles separavam uma parte e recomeçavam o cultivo. Foi preciso mais de uma década e 230 cultivos para que o bacilo perdesse a virulência. Testado em bois, finalmente foi capaz de despertar uma resposta imune sem causar a doença. A nova cepa começou a ser usada para imunizar crianças e foi trazida ao Brasil em 1925. Em 1976, a vacinação tornou-se obrigatória na faixa dos 0 aos 4 anos.
Nos últimos 20 anos, a vacina ajudou a reduzir as mortes em 30% mas, ainda assim, até 2019 era a doença infecciosa que mais matava no mundo – até ser ultrapassada pela Covid-19. Estima-se que em 2020 tenha atingido quase 10 milhões de pessoas. No Brasil, foram notificados 68.271 casos novos e 4.543 óbitos em 2021.
A tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, transmitido de pessoa para pessoa através de gotículas expelidas ao falar ou tossir. A forma pulmonar é a mais comum, mas pode se espalhar para locais como ossos, rins e meninges. Também pode ficar latente por vários anos e ser reativada em momentos de baixa imunidade.
Embora possa ser prevenida e curada, ainda é muito subdiagnosticada e está associada a más condições sanitárias, desnutrição e ambientes insalubres e pouco ventilados. É mais grave em imunodeprimidos, como os portadores de HIV.
Os sintomas típicos são tosse, às vezes com sangue, falta de ar, fadiga, perda de peso, febre e suores noturnos. O diagnóstico é feito por meio de radiografia e exames laboratoriais. O tratamento, à base de antibióticos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), dura vários meses. As informações são da Agência Einstein.
Brasil, Índia e Indonésia formalizaram uma coalisão no último sábado (25), em Varanasi, na Índia, para elevar a tuberculose para prioridade na Agenda Global do G20. A iniciativa aconteceu durante a 36ª Reunião do Conselho de Parceria da Stop TB. Na ocasião, o Ministério da Saúde do Brasil foi representado na ocasião pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
A secretária reafirmou o empenho em acelerar e fortalecer os esforços para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública no Brasil até 2030, cinco anos à frente da meta global. "A proteção social e o respeito pela dignidade humana estarão no centro da agenda do governo. Essa abordagem provou ser eficaz na eliminação da tuberculose e de outras doenças associadas à pobreza. O Ministério da Saúde trabalha em conjunto com outros ministérios, o setor privado e financiadores internacionais para tornar isso possível", reforçou.
A tuberculose leva mais de um milhão de pessoas a óbito anualmente e cerca de 10 milhões de pessoas adoecem no mundo. A doença afeta desproporcionalmente os mais vulneráveis.
A Stop TB Partnership é um conglomerado global com mais de 2 mil parceiros de comunidades de TB, organizações técnicas e internacionais, programas governamentais, agências de pesquisa e financiamento, fundações, ONGs, sociedade e grupos comunitários e empresas do setor privado, todos comprometidos em eliminar a tuberculose como um problema de saúde pública até 2030.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.