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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

trafico de animais

Abates de Jumentos no interior Bahia são verdadeiros campos de concentração, alertam pesquisadores
Imagem registrada no dossiê ao MP-BA | Foto: Reprodução / Bahia Notícias

O número de jumentos abatidos no interior da Bahia atingiu níveis alarmantes nos últimos anos, impulsionado pela crescente demanda de exportação para mercados asiáticos. Nessas regiões, o couro e outros derivados do animal são utilizados na fabricação de medicamentos tradicionais e cosméticos — muitas vezes produzidos em ambientes comparados a campos de concentração, conforme alertam diversos pesquisadores.

 

Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revelam que, entre 2018 e 2024, cerca de 248 mil jumentos foram abatidos no país, representando uma redução de 94% da população da espécie em território nacional. A Bahia lidera o ranking tanto em número de abates quanto no risco à preservação da espécie.

 

Para o pesquisador Pierre Escobro, referência em estudos sobre impactos socioambientais no Nordeste, o cenário é crítico.“Se nada for feito, o jumento estará extinto do território brasileiro antes mesmo de 2030”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias, durante um evento de debate sobre o tema na Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

 

Escobro explica que o agravamento da situação na Bahia começou em 2018, com o crescimento do abate em larga escala. Naquele período, universidades como a Ufba, UFRB e a USP começaram a receber denúncias e mobilizaram estudos para investigar os impactos da atividade.

 

“As periferias do Nordeste tiveram um pico de abates em 2018. Fomos contatados por várias universidades e constatamos, ali no município de Canudos, que havia cerca de 700 jumentos — mas muitos morreram. Restaram apenas 120. Parecia um campo de concentração. Estávamos lidando com doenças infectocontagiosas tanto nos jumentos quanto em outros equinos. Também havia zoonoses, como o mormo, e doenças metabólicas. Foi nesse momento que compreendemos o verdadeiro impacto da exportação de peles e do extrativismo chinês nessa questão”, detalha.

 

Segundo Escobro, o interior baiano concentra os piores indicadores porque é tanto centro de abate quanto de transporte irregular de jumentos vindos de outros estados.

 

“A Bahia é o reflexo de uma coleta extrativista em toda a região Nordeste. Essa queda de 94% pode ser até maior. A demanda internacional por peles é o principal fator. A Bahia é o epicentro de uma rede clandestina que movimenta animais de outros estados. Existem criadouros que são, na verdade, 'pseudo-fazendas', funcionam apenas como pontos de acumulação. Os animais são capturados e transportados, muitas vezes durante a madrugada”, alerta o professor.

 

O ABATE SEM FISCALIZAÇÃO
Especialistas alertam que não existe uma cadeia produtiva formal e estruturada para o abate de jumentos na Bahia — o que agrava ainda mais o problema. O jurista e professor Yuri Lima explica ao Bahia Notícias como funciona o transporte.

 

“Como não há cadeia produtiva, também não há investimento em bem-estar animal. O que se observa é a captura de animais abandonados, a compra de jumentos de pequenos tutores e inúmeros casos de furto. Eles são transportados por longas distâncias, sem água, sem cuidados veterinários. Esse tem sido o modus operandi nos últimos anos”, detalha o pesquisador.

 

Vale ressaltar que, quando pesquisadores se referem ao abate, não estão usando uma figura de linguagem. Os jumentos são capturados em várias regiões do sertão e do cerrado baiano e nordestino e confinados em condições consideradas extremamente inadequadas por defensores dos direitos dos animais.

 

Nesses centros de confinamento — que Escobro classificou como "campos de concentração" — os animais frequentemente enfrentam escassez de alimento e água. Casos como esses foram documentados em municípios como Itapetinga (2018), Canudos (2019), Paulo Afonso e Itatim (2021).

 

“Aqueles jumentos apreendidos em Canudos, em 2019, em sua maioria morreram ainda na época do resgate. Havia casos de mormo naquele grupo — se não me engano, 11 casos confirmados. O mormo é uma doença infecciosa, zoonose (transmissível a humanos), incurável, grave, de difícil diagnóstico. Nossa estrutura de saúde única não está preparada para lidar com ela, e muitos profissionais sequer conhecem a doença. Por ser respiratória, é frequentemente confundida com outras síndromes e, por isso, é subnotificada”, alerta Yuri Lima.

 

O Bahia Notícias teve acesso a um dossiê enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que contém imagens impactantes das condições desses locais. Veja a situação dos locais:

 

Registro de locais cheios e sem comida onde os animais esperavam o abate | Foto: Reprodução / Bahia Notícias

 

A legislação brasileira permite o abate de jumentos apenas sob certas condições: animais com mais de 90 kg e com limite de até 40% de fêmeas no total abatido. É proibido o abate de fêmeas no terço final da gestação. No entanto, essas normas são frequentemente desrespeitadas em propriedades da Bahia, conforme verificado em locais como Itapetinga e Canudos.

 

Cova cheia de jumentos mortos por doenças ao lado de filhote desnutrido em Paulo Afonso  | Foto: Reprodução / Bahia Notícias

 

Além disso, há relatos de remanejamento estratégico dos criadores ilegais para dificultar fiscalizações. Como explica o professor Escobro. “Depois dos casos de Itapetinga, Canudos e outros, não houve mais registro de grandes aglomerações. Isso mostra que os criadouros ilegais redobraram os cuidados para evitar denúncias e flagrantes”, afirma Escobro.

 

E A BAHIA?
Apesar do cenário crítico, a Bahia ainda abriga iniciativas voltadas à criação e preservação dos asininos. Um exemplo é a valorização da raça Pêga, criada por criadores-modelo em diversas regiões do estado. Dados da Associação Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga (ABCJPÊGA) confirmam a existência de criatórios em pelo menos 72 municípios baianos, com 291 criadores registrados, em cidades como Vitória da Conquista, Mucuri e Itororó.

 

Essas propriedades, de pequeno e médio porte, se destacam por seguir rigorosos estatutos de criação e bem-estar animal, segundo exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária. “Seguimos um regulamento aprovado pelo MAPA, que determina prazos de comunicação de até 120 dias, sob pena de multa. Cada animal é avaliado tecnicamente antes de ser registrado”, explica Ivanilson Alves, da associação.

 

Além das ações da sociedade civil, universidades também têm atuado na preservação dos jumentos. A Universidade Federal da Bahia (Ufba), por meio da Escola de Zootecnia e Medicina Veterinária, desenvolve o projeto "A Rota do Jumento", em parceria com pequenos produtores. A proposta busca compreender os desafios enfrentados na manutenção de animais de carga e promover ações educativas junto a comunidades rurais.

 

Especialistas como Yuri Lima alertam que a ausência de fiscalização em todas as esferas — municipal, estadual e federal —, somada à expansão do mercado externo, continua colocando em risco a sobrevivência da espécie no Brasil.

 

“É preciso entender que ainda estamos engatinhando no conhecimento sobre os jumentos. Existe um manual específico para cavalos, mas nada voltado aos jumentos. O conhecimento científico é escasso, embora esteja crescendo. O governo federal é omisso. Não há regulação efetiva, nem combate às práticas cruéis e ilegais. O mesmo vale para o governo estadual e muitas prefeituras", relata o jurista.


 

Em contato com o Bahia Notícias, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) esclareceu que, na Bahia, existem apenas três abatedouros habilitados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) para abater equídeos e exportar, sendo fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Destes, somente a unidade localizada em Amargosa abate jumentos no estado.

 

 

A agência retomou o contato para reforçar que a Adab "garante o regramento disciplinar para o trânsito de asininos. A Bahia, inclusive, é o único estado da federação a possuir essa regulamentação, visando assegurar a sanidade e o bem-estar dos animais". Essa declaração vem logo após o alerta emitido pelos pesquisadores.

 

 

O Bahia Notícias também procurou o Ministério da Agricultura e Pecuária para comentar as fiscalizações sobre o abate de jumentos, mas até o fechamento desta reportagem, não houve retorno. (Texto atualizado às 14h35 com informações revisadas). 

PRF resgata mais de 130 aves silvestres em condições precárias na BR-101
Foto: Reprodução / PRF

Em uma operação de rotina na BR-101, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou 135 aves silvestres que eram transportadas em condições precárias e ilegais. O flagrante ocorreu na noite de terça-feira (7), no km 510 da rodovia, no município de Itabuna.

 

Os policiais abordaram um veículo VW/Santana que apresentava comportamento suspeito. Durante a inspeção, os agentes encontraram diversas gaiolas escondidas no porta-malas, contendo 91 canários-da-terra, 42 azulões e 2 papa-capins.

 

As aves estavam amontoadas, sem água e comida, em um ambiente sem ventilação, o que causou ferimentos em muitos animais. O condutor do veículo, que já possui antecedentes por crimes ambientais, foi preso em flagrante. Ele alegou inicialmente transportar apenas dois pássaros, mas a quantidade de aves encontrada desmentiu sua versão.

 

As aves resgatadas foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) em Vitória da Conquista, onde receberão cuidados veterinários e serão reabilitadas para posterior soltura na natureza.

Vitória da Conquista: 160 aves voltam para a natureza após serem resgatadas pela Cippa
Foto: Reprodução / Achei Sudoeste

Agentes da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) aprenderam mais de 160 aves silvestres com 6 armas na região de Vitória da Conquista. A ação foi finalizada neste fim de semana, todos serão devolvidos para o habitat natural. 

 

Em entrevista ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a major responsável pela ação Leila Silva, comandante da unidade ambiental, informou que os animais estavam sendo comercializados ilegalmente.  “Infelizmente, existe uma cultura muito grande com relação à comercialização de aves silvestres. Manter animais em gaiolas e em cativeiro é um crime ambiental”, alertou a Major Leila Silva.

 

Após serem apreendidos, as aves, em sua maioria, foram devolvidas ao seu habitat natural e outras, com necessidades especiais, foram encaminhadas ao órgão responsável para cuidados. As aves são nativas do cerrado e da mata atlântica e serão devolvidas para mesma. 

 

Imagem das armas apreendidas pelos agentes | Foto; Reprodução / Achei Sudoeste / CIPPA/ Porto Seguro

 

Além dos animais encontrados em ambiente inapropriado, colocando a vida dos mesmos em risco. Os agentes da polícia ambiental também apreendeu 6 armas e cartucheiras usadas por caçadores para captura dos pássaros silvestres.  A população pode denunciar esse tipo de situação através do 190.

PF deflagra operação de combate ao tráfico de animais ameaçados de extinção em Salvador
Foto: Divulgação / PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27), a Operação Leari & Rosalia, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa ao tráfico internacional de animais em Salvador. 


Agentes da corporação cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de animais, maus-tratos de animais e organização criminosa. As penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.


A investigação teve início com a notícia da apreensão de 17 micos-leões-dourados e 12 araras-azuis-de-lear, espécies endêmicas do Brasil e ameaçadas de extinção, no dia 12 de fevereiro deste ano, após a revista em uma embarcação brasileira, realizada pela Guarda Costeira da República Togolesa. 


De acordo com a PF, na ocasião, os tripulantes da embarcação, que deixou o Brasil com destino ao Benin transportando animais acompanhados de licenças CITES da Guiana inautênticas, foram presos em flagrante delito, por estarem na posse de animais protegidos pela Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), da qual o Togo é signatário. 


Os animais, vítimas do tráfico internacional, foram repatriados ao Brasil, em ação conjunta do Ibama com a Polícia Federal, tendo sido encaminhados a centros de reabilitação, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo. 

 

Em risco de extinção, as Araras-Azuis-de-Lear são apenas encontradas na região do Raso da Catarina, na Bahia. Já os micos-leões-dourados são oriundos da mata atlântica do Rio de Janeiro. 
 

PF cumpre mandado contra tráfico de animais na Região Metropolitana de Salvador
Foto: Luciano Candisani / ICMBio

A Polícia Federal (PF), com o apoio do IBAMA, deflagrou, nesta quinta-feira (31), a Operação Sapajus, visando o cumprimento de mandado judicial decorrente de investigação relativa ao tráfico de animais. A equipe da PF identificou que um animal silvestre do gênero “Sapajus”, um macaco-prego-do-peito-amarelo, estava sendo criado em uma residência, no município de Camaçari, região metropolitana de Salvador, acobertado com documentação falsa.


Na ação, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, tendo encaminhado o animal apreendido ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA para reabilitação e possível devolução à natureza. 


Os investigados pela comercialização do animal irão responder pelos crimes de tráfico de animais e falsificação de documento público. As penas, somadas, podem chegar a sete anos de reclusão.


O tráfico de animais silvestres causa enorme prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, e podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção. A criação de animais silvestres somente é permitida quando adquiridos de criadores comerciais registrados no IBAMA, que possuam Cadastro Técnico Federal (CFT) e autorização no Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna). 

PGR envia ao MPF na Bahia pedido de investigação de tráfico de arara-azul-de-lear
Foto: Christel Sagniez por Pixabay

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou o encaminhamento à unidade do Ministério Público Federal (MPF) na Bahia de representação apresentada pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) com pedido de providências para garantir a proteção da arara-azul-de-lear, espécie entre as mais raras do mundo e que estaria ameaçada de extinção por problemas como o tráfico de animais.

 

De acordo com a Renctas, a situação pode se agravar a partir de setembro, quando se inicia o período reprodutivo da espécie, deixando as aves ainda mais vulneráveis à ação dos traficantes. 

 

A entidade pede que seja apurada a existência de uma rede internacional de tráfico de animais silvestres brasileiros ameaçados de extinção. Também foi requerida providências para a repatriação de 29 araras da espécie apreendidas no Suriname e outras três em Bangladesh.

 

A PGR explica que não é atribuição do órgão analisar o caso e adotar eventuais providências, e sim à Procuradoria da República na Bahia. O documento foi encaminhado no último dia 2, de forma imediata ao recebimento da representação.

Criminosos vendem espécies ameaçadas de extinção em grupos on-line
Foto: Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA)

Grupos dedicados à venda de animais exóticos no Facebook e WhatsApp se tornaram uma plataforma para o tráfico de animais silvestres ameaçados de extinção. Nas redes, são vendidos, entre outros bichos, macacos-pregos, araras-azuis e saguis, além de documentos que prometem forjar a legalização de animais, que são capturados da natureza e vendidos até sob demanda.


O Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, acompanhou grupos usados por traficantes para o comércio de animais selvagens. A maior parte dos anúncios é de venda de cobras, lagartos e aranhas. No entanto, não é difícil achar pessoas anunciando animais selvagens de origem ilegal. No grupo “Exóticos Brasil ????????”, basta uma simples busca pela palavra “macaco” e dezenas de posts anunciando a venda de saguis, macacos-mão-de-ouro e macacos-prego são facilmente encontrados.


O mesmo vale para araras-azuis e canindés, ambas ameaçadas de extinção, que têm seu comércio livremente anunciado em grupos on-line.


Os preços de macacos-pregos por exemplo, variam entre R$ 4 mil a R$ 6 mil, a depender do anúncio, que normalmente vem acompanhado da cidade onde o animal será retirado.


FACEBOOK

Em julho do ano passado, o Facebook foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em R$ 10,1 milhões devido à venda ilegal de animais silvestres na plataforma.

 

De acordo com um auto de infração, traficantes usaram a rede social para vender ao menos 2.227 espécimes da fauna silvestre nativa sem a devida licença.

 

Estudo feito pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), em parceria com a Nortrhumbria Universaty, do Reino Unido, indica que dezenas de milhões de animais selvagens são comercializados todo ano no Brasil. A venda ilegal explodiu com o avanço da tecnologia, que criou redes internacionais de contatos.

 

Contatado pelo Metrópoles, a Meta, dona do Facebook afirmou que o grupo “Exóticos Brasil ????????” foi removido por violar as políticas da rede social

 

“Não permitimos conteúdo sobre compra, venda, comércio, doação ou oferta de espécies em vida selvagem, e removemos tais conteúdos quando tomamos conhecimento deles em nossa plataforma. Usamos uma combinação de tecnologia e revisão humana para aplicar essas regras, e cooperamos com autoridades locais nessa área”, disse a empresa por meio de nota enviada à reportagem.


IBAMA

Dados fornecidos pelo Ibama do Sistema de Gestão dos Centros de Triagem de Animais Silvestres (SisCetas) mostram que 191.615 animais provenientes de operações de apreensões foram recebidos pelo sistema só nos últimos 4 anos. Os dados foram contabilizados até o dia 15 de maio deste ano.

 

Procurado pela reportagem, o Ibama não soube informar quantos casos de tráfico de animais on-line foram registrados nos últimos anos. O órgão também não conseguiu dizer se já recebeu denúncias de casos de falsificação da origem de animais silvestres anteriormente.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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